segunda-feira, 30 de maio de 2011

SPEC - Bullying

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2010 Conselho Nacional de Justiça
Ministro Cezar Peluso, Presidente
Ministra Eliana Calmon, Corregedora Nacional de Justiça
Conselheiros Felipe Locke Cavalcanti
Ives Gandra
Jefferson Kravchychyn
Jorge Hélio
José Adonis Callou de Araújo Sá
Leomar Barros
Marcelo Neves
Marcelo Nobre
Milton Nobre
Morgana Richa
Nelson Tomaz Braga
Paulo Tamburini
Walter Nunes
Secretário-geral Fernando Marcondes
EXPEDIENTE
Porta-voz do CNJ Pedro Del Picchia
Assessor-chefe da Marcone Gonçalves Comunicação Social do CNJ
Produção de texto Ana Beatriz Barbosa Silva
Médica psiquiatra, diretora técnica da Medicina do Comportamento SP e RJ, escritora e autora do livro “BULLYING: Mentes Perigosas nas Escolas”
Revisão Geysa Bigonha
Maria Deusirene
Fotos Gláucio Dettmar
Luiz Silveira
Projeto Gráfico Leandro Luna
Arte, Designer Divanir Junior
e Editoração Marcelo Gomes


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CARTILHA BULLYING PROFESSORES E PROFISSIONAIS DA ESCOLA
1. O QUE É BULLYING?
O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. De origem inglesa e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência (física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que, de forma “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão, prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.
2. QUAIS SÃO AS FORMAS DE BULLYING? NORMALMENTE, EXISTEM MAIS MENINOS OU MENINAS QUE COMETEM BULLYING?
As formas de bullying são:
 Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”)
 Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima)
 Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)
 Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar)
 Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.)
Estudos revelam um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas. No entanto, por serem mais agressivos e utilizarem a força física, as atitudes dos meninos são mais visíveis. Já as meninas costumam praticar bullying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento das colegas. Podem, com isso, passar despercebidas, tanto na escola quanto no ambiente doméstico.


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11. O ALUNO VÍTIMA DE BULLYING NORMALMENTE CONTA AOS PAIS E PROFESSORES O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
As vítimas de bullying se tornam reféns do jogo do poder instituído pelos agressores. Raramente elas pedem ajuda às autoridades escolares ou aos pais. Agem assim, domi­nadas pela falsa crença de que essa postura é capaz de evitar possíveis retaliações dos agressores e por acreditarem que, ao sofrerem sozinhos e calados, pouparão seus pais da decepção de ter um filho frágil, covarde e não popular na escola.
12. QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING ESCOLAR?
A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. A direção da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os Conselhos Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá ser responsabilizada por omissão. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da crimina­lidade infantojuvenil.
13. COMO É O BULLYING NAS ESCOLAS BRASILEIRAS, EM COMPARAÇÃO A OUTRAS, DOS ESTADOS UNIDOS OU DA EUROPA? ALGUMA CARACTERÍSTICA ESPECÍFICA?
Em linhas gerais o bullying é um fenômeno universal e democrático, pois acontece em todas as partes do mundo onde existem relações humanas e onde a vida escolar faz parte do cotidiano dos jovens. Alguns países, no entanto, apresentam características peculiares na manifestação desse fenômeno: nos EUA, o bullying tende a apresentar-se de forma mais grave com casos de homicídios coletivos, e isso se deve à infeliz facilidade que os jovens americanos possuem de terem acesso as armas de fogo. Nos países da Europa, o


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bullying tende a se manifestar na forma de segregação social a até da xenofobia. No Brasil, observam-se manifestações semelhantes às dos demais países, mas com peculiaridades locais: o uso de violência com armas brancas ainda é maior que a exercida com armas de fogo, uma vez que o acesso a elas ainda é restrito a ambientes sociais dominados pelo narcotráfico. A violência na forma de descriminação e segregação aparece mais em escolas particulares de alto poder aquisitivo, onde os descendentes nordestinos, ainda que economicamente favorecidos, costumam sofrer discriminação em função de seus hábitos, sotaques ou expressões idiomáticas típicas. Por esses aspectos é necessário sempre anali­sar, de maneira individualizada, todos os comportamentos de bullying, pois as suas formas diversas podem sinalizar com mais precisão as possíveis ações para a redução dessas variadas expressões da violência entre estudantes.
14. QUAL A INFLUÊNCIA DA SOCIEDADE ATUAL NESTE TIPO DE COMPORTAMENTO?
O individualismo, cultura dos tempos modernos, propiciou essa prática, em que o ter é muito mais valorizado que o ser, com distorções absurdas de valores éticos. Vive-se em tempos velozes, com grandes mudanças em todas as esferas sociais. Nesse contexto, a educação tanto no lar quanto na escola se tornou rapidamente ultrapassada, confusa, sem parâmetros ou limites. Os pais passaram a ser permissivos em excesso e os filhos cada vez mais exigentes, egocêntricos. As crianças tendem a se comportar em sociedade de acordo com os modelos domésticos. Muitos deles não se preocupam com as regras sociais, não refletem sobre a necessidade delas no convívio coletivo e, nem sequer se preocupam com as consequências dos seus atos transgressores. Cabe à sociedade como um todo transmitir às novas gerações valores educacionais mais éticos e responsáveis. Afinal, são estes jovens que estão delineando o que a sociedade será daqui em diante. Auxiliá-los e conduzi-los na construção de uma sociedade mais justa e menos violenta, é obrigação de todos.


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15. COMO OS PAIS E PROFESSORES PODEM AJUDAR AS VÍTIMAS DE BULLYING A SUPERAR O SOFRIMENTO?
A identificação precoce do bullying pelos responsáveis (pais e professores) é de suma importância. As crianças normalmente não relatam o sofrimento vivenciado na escola, por medo de represálias e por vergonha. A observação dos pais sobre o comportamento dos filhos é fundamental, bem como o diálogo franco entre eles. Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental, para que seus filhos possam supe­rar traumas e transtornos psíquicos.
Outro aspecto de valor inestimável é a percepção do talento inato desses jovens. Os adul­tos devem sempre estimulá-los e procurar métodos eficazes para que essas habilidades possam resgatar sua autoestima, bem como construir sua identidade social na forma de uma cidadania plena.



Fonte: www.cnj.jus.br

domingo, 29 de maio de 2011

Matemática Contextualizada

# MATEMÁTICA CONTEXTUALIZADA E COM SIGNIFICADO
Novo Telecurso – Ensino Fundamental e Ensino Médio
Excelente material pedagógico com diversas aulas disponíveis.
Matemática contextualizada e com significado.
Com diversos temas/conteúdos de Matemática.
Novo Telecurso - Ensino Médio - Matemática - Aula 01 (1 de 2)
http://www.youtube.com/watch?v=KCGqWPEsrR0
Novo Telecurso - Ensino Médio - Matemática - Aula 01 (2 de 2)
http://www.youtube.com/watch?v=B8JRODviXh0Pesquise outras aulas pelo Youtube.

Muito Obrigado ao PCOP Vanderley da Centro-Oeste

Divulgação - SENAC

Divulgação - SENAC

Teorias do psicólogo judeu-israelense Reuven Feuerstein são tema de encontro no Senac Consolação Modificabilidade Cognitiva Estrutural e Experiência Mediada serão discutidas no III Encontro Brasileiro de Mediadores

Nos dias 17, 18 e 19 de junho, o III Encontro Brasileiro de Mediadores, realizado no Senac Consolação, abordará os trabalhos de Reuven Feuerstein, idealizador da Teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural e da Experiência Mediada. A ideia de que a inteligência pode ser desenvolvida está associada aos trabalhos do  e psicólogo e professor. Segundo suas teorias, desenvolvidas após aplicação de uma série de intervenções práticas para mediação com crianças sobreviventes do holocausto, é possível favorecer o desenvolvimento cognitivo, neurológico, fonaudiológico e psicológico do indivíduo por meio da mediação.
Para ele, o mediador é capaz de interagir com o aprendiz, estimulando suas funções cognitivas para melhorar processos de aprendizagem. Serão abordados temas como a mediação educativa como boa prática pedagógica e o papel da mediação no processo ensino-aprendizagem em um ambiente de educação corporativa.
  O grupo de palestrantes é composto por professores mestres e doutores, psicólogos, consultores e médicos, como a Dra. Ingrid Dragan Taricano, neurologista, Claudia Dechichi, Doutora em Psicologia da Educação e Osny Telles Marcondes Machado, Mestre e Doutora em Educação. O evento contará, ainda, com a presença do Rabino Rafi Feuerstein, vice-presidente do ICELP (International Center for the Enhancement of Learning Potential) e filho do professor Reuven Feuerstein.
No primeiro dia do encontro, haverá o lançamento do livro O Perfil do Professor Mediador pela Editora Senac São Paulo, do autor espanhol Lorenzo Tebar. A obra investiga de que forma a função de mediador influencia na vida do docente e qual seu papel no processo de aprendizado do aluno.

Programação

17 de junho, sexta-feira
·         18 horas – credenciamento e recepção
·         19 horas – palestra: O Papel do Professor Mediador por Lorenzo Tebar - Doutor em Filosofia e Ciência de Educação (Espanha)
·          21 horas - Coquetel de Lançamento do Livro: O Perfil do Professor Mediador (Editora Senac São Paulo)

18 de junho, sábado
·         9 horas – palestra: A Mediação Educativa Como Boa Prática Pedagógica por Lorenzo Tébar Belmonte - Doutor em Filosofia e Ciência de Educação (Espanha)
·         10h30 – palestra: A Mediação Como Princípio Educacional - Bases Teóricas Das Abordagens De Reuven Feuerstein por Ana Maria Martins e Souza, Graduada em Letras e Pedagogia e Pós-graduada em Administração de Recursos Humanos e Osny Telles Marcondes Machado, Pedagoga da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Rio Claro/SP; Mestre em Educação pela PUC/SP e Doutora em Educação/USP.
·         11h30 – palestra: A Contribuição do Programa de Enriquecimento Instrumental na Educação Profissional por Josiane Albanás de Moura, Mestre em Psicologia Organizacional e do Trabalho pela UFSC.
·         13h30 – palestra: A Aprendizagem Mediada De Feuerstein No Treinamento Profissional por Fátima Miranda, Sócia Diretora da Essencialmente, consultora organizacional Sênior, com atuações no exterior.
·         14h15 – palestra: Prognóstico X Diagnóstico por Dra. Ingrid Dragan Taricano – Neurologista da USP, Mestre em Farmacologia Setor de Neurotransmissores Escola Paulista de Medicina.
·         15h15 – Intervalo
·         15h45 – palestra: A Experiência de Aprendizagem Mediada e o Programa de Enriquecimento Instrumental - PEI Aplicado Âmbito Educacional, por Cap. Heraldo Souza Silva, Formado em Letras – UECE, Oficial do Exército/EsAEx, com especialização em Psicopedagogia pela UCB e especialização em Conhecimentos Militares/EsAO.
·         16h45 – palestra: Os Critérios Mediacionais em Contexto da Educação À Distância por Claudia Dechichi, Doutora em Psicologia da Educação pala PUC/SP, Professora Doutora do Instituto de Psicologia da UFU, Coordenadora do CEPAE e coordenadora geral do Curso Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado e Juliene Madureira Ferreira, Mestre em Psicologia Aplicada pela UFU, Professora Mestre da área de psicologia escolar da Escola de Educação Básica/UFU, coordenadora de tutoria do Curso em Educação Especial e AtendimentoEducacional Especializado.
·          17h30 – palestra: O PEI e o Desenvolvimento Acadêmico De Alunos com Distorção Idade X Série por Flavia Sampaio, Pedagoga, Especialista em Gestão Escolar, Diretora Executiva e Pedagógica do NDCES - Núcleo de Desenvolvimento Cognitivo Eventos e Serviços.

19 de junho, domingo
·         9 horas – palestra: Apresentação do Programa de Enriquecimento Instrumental - PEI/Smart por Rabino Rafi Feuerstein, Mestre em psicologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Vice-Presidente do Instituto Feuerstein – ICELP.
·         11 horas – palestra: O Papel Da Mediação No Processo Ensino-Aprendizagem Num Ambiente De Educação Corporativa por Débora Dias Gomes – Pedagoga, Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE.
·         11h45 - Intervalo
·         12h15 - Apresentação Das Propostas De Trabalho Do Instituto Feuerstein e as Perspectivas do PEI No Mundo por Rabino Rafi Feuerstein, Mestre em psicologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Vice-Presidente do Instituto Feuerstein – ICELP.

Inscrições:Local: Senac Consolação - Rua Dr. Vila Nova, 228, Vila Buarque Informações: www.sp.senac.br/consolacao ou (11) 2189-2100
 

Jornal Nacional - Blits da Educação

A blits da Educação (Jornal Nacional)
http://www.youtube.com/watch?v=_Bsd5mXOCTw

Contribuição da nossa colega Roseli Soares Jacomini
PCOP de Matemática - D.E. de Adamantina

Artigo/Jogos

Artigo sobre:
O USO DE JOGOS NA AULA DE MATEMÁTICA

Introdução

            Hoje são raras as pessoas que acreditam ser possível educar uma criança ou um jovem sem as novas tecnologias da informação. No entanto, softwares e aplicativos não são componentes de uma fórmula mágica que, combinados ou isolados, melhoram a qualidade do ensino.
            Ao contrário, se usados sem orientação, podem muito pouco ou quase nada, garantem os educadores. Para que um software ou um jogo educacional seja bem aproveitado, o aluno precisa de orientação. Por isso, é recomendável utilizá-los dentro de uma estratégia pedagógica pré-estabelecida.
            Considerando as bases teóricas da Pedagogia Construtivista e da Informática Educativa, este trabalho apresenta um modelo de aprendizagem que contempla atividades experimentais de construção, fixação e reforço de conhecimentos Matemáticos com a utilização de recursos informatizados, em especial do Flash* (Adobe Flash é um software primariamente de gráfico vetorial – apesar de suportar imagens bitmap e vídeos – usado geralmente para a criação de animações interativas).

Novas tecnologias e ensino

            A educação desempenha um importante papel no processo de formação do perfil necessário ao cidadão da atual sociedade, a Sociedade Informacional. Essa formação, entre outros aspectos, implica o conhecimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
            Segundo Ponte, Oliveira e Varandas (2003) as TIC podem colaborar com o professor na criação de situações de aprendizagem estimulantes, favorecendo, também, a diversificação das possibilidades de aprendizagem. No entanto, é preciso uma formação adequada para que o professor possa utilizar criticamente as TIC como recurso pedagógico.
            Segundo PRETTO (1996), para o corpo docente, a tecnologia representa, muitas vezes, um elemento complicador, já que o grupo de professores possui condições de trabalho que envolve: a) grande quantidade de aulas semanais; b) pouco tempo de sobra para reciclagem e aperfeiçoamento; c) baixo nível salarial; e d) pouco tempo para o lazer.
            Como exigir desses professores, que mal têm tempo para reciclar conteúdos, que venham a dominar mais esta técnica de aulas em computador? Se a esse fator se somar a falta de um projeto pedagógico adequado, a informática na educação pode ser apenas um grande transtorno – perda de tempo, desmotivação, causando ainda maior resistência às inovações tecnológicas.
            Já o professor Frederich Litto (apud BORNATTO, 2002), da Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), defende que a informática e seus recursos representam um novo paradigma para a educação. Para ele, o uso do computador e da mídia permite que os alunos deixem de decorar conhecimentos que podem se tornar ultrapassados com facilidade para aprender a fazer perguntas certas, a tomar decisões corretas e a comunicar essas decisões a terceiros, enquanto o professor deixa de ser repetidor de conceitos, um mero entregador de informações, para adquirir um papel mais nobre: o de facilitador, que elabora atividades para que o aluno aprenda.
            A revolução provocada pela informática impõe ao educador uma revolução pedagógica – é o que defende PAPERT (apud ALMEIDA, 1998, p.67), que faz uma conjunção importantíssima de teoria e prática de informática com os estudos de Piaget: O computador vem permitir que as crianças que têm acesso a ele, construam suas estruturas intelectuais, espontaneamente, sem que estas lhe sejam inculcadas. O que não significa que elas sejam elaboradas a partir do nada.
            Ao contrário, a criança elabora suas estruturas de pensamento manipulando os materiais que encontra em seu ambiente. Na verdade trata-se de uma aplicação, a partir de um instrumento técnico, da proposta piagetiana de formação dos esquemas de assimilação, cooperação, coordenação, equilíbrio, reversibilidade, descentralização e outros.
            Piaget observou que a criança constrói a noção de certos conceitos porque ela interage com objetos do ambiente onde ela vive. PAPERT (1980), aliás, denominou esse tipo de aprendizado de “aprendizado piagetiano”: “Quando o aprendiz está interagindo com o computador, ele está manipulando conceitos e isso contribui para o seu desenvolvimento mental. Ele está adquirindo conceitos da mesma maneira que ele adquire conceitos quando interage com objetos do mundo, como observou Piaget.” (PAPERT apud VALENTE 1998, pp.39-40)
            No entanto, COELHO (1996, p.43), numa visão construtivista, afirma que não é ao computador, por si só, que pode ser imputada qualquer eficácia do ponto de vista cognitivo, afetivo ou metacognitivo. O contexto, as interações entre professores e alunos, o tipo de situações de aprendizagem são aspectos importantes no processo de aprendizagem.
            No caso da Matemática, embora as calculadoras, sobretudo as gráficas, que produzem gráficos e trabalham com funções algébricas, sejam ainda utilizadas e investigadas em sala de aula. Atualmente os microcomputadores e a internet vêm ganhando cada dia mais espaço e adeptos, tanto na prática escolar como na pesquisa educacional. Entretanto, pouco ainda se conhece sobre o impacto das novas tecnologias em sala de aula, no que diz respeito às crenças, às habilidades, às concepções e reações de professores, alunos e pais, ou ainda ao próprio processo de ensino.
            De acordo com KILPATRICK (1994), as novas tecnologias permitem aos estudantes não apenas estudar temas tradicionais de maneira nova, mas também explorar temas novos, como a geometria fractal.
            GRACIAS (2000, p.24) considera que um professor de matemática precisa conhecer os softwares a serem utilizados no ensino de diferentes tópicos e ser capaz de reorganizar a sequência de conteúdos e metodologias apropriadas para o trabalho com a tecnologia informática em uso.
            ALMEIDA (1998, p.12) ressalta que o professor deve ser um projetista que propõe materiais a serem programados, os quais ele pode criticar, recompor, aumentar, usar parcialmente etc. Esta capacidade de saber o que quer e de projetar o perfil de seu material é que permite ao professor se assenhorar do instrumento, utilizá-lo eficaz e criativamente, argumenta.
            A utilização de materiais apropriados pode produzir também, segundo LEITÃO, FERNANDES & CABRITA (apud BORNATTO, op. cit.), situações altamente motivadoras, contribuindo para a eficácia da resolução de problemas.
            Um alto nível de motivação tem sido observado nos alunos que trabalham com o computador, o que indica vantagens de sua utilização como um poderoso auxiliar da resolução de problemas, visto que “contribui para quebrar bloqueios anteriores relativamente à aprendizagem da Matemática” (MOREIRA, 1989, p.213).
            Nesse sentido, e pretendendo contribuir para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio, apresentamos alguns jogos e atividades, alguns traduzidos, outros desenvolvidos por nós, com a utilização do programa Flash. Essa apresentação visa, de modo geral, estimular o uso das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) de forma interativa nas aulas de qualquer disciplina, mas especificamente favorecer a identificação, a análise e a proposição de ações que integrem competências e habilidades da Matemática com a Informática.
            Em particular, na Matemática as TIC podem oferecer uma grande contribuição, à medida que: I) reforçam o papel da linguagem gráfica e de novas formas de representação II) relativizam a importância do cálculo e III) permitem a manipulação simbólica (PONTE; OLIVEIRA; VARANDAS, 2003).

Conclusão

            Enquanto o ensino enfatiza o professor, sua pessoa, suas qualidades e habilidades, a aprendizagem centra-se no aluno, em suas capacidades, possibilidades, oportunidades, condições para que aprenda. Entende-se que o processo ensino-aprendizagem deve privilegiar a aprendizagem dos alunos, pois a instituição de ensino, qualquer que seja seu nível, existe em função do aluno, devendo esse ser o foco principal.
            A utilização de Jogos e Softwares Educacionais pode auxiliar o desenvolvimento do pensar crítico e do aprender a aprender nos alunos. Entende-se que, independentemente da modalidade de software desenvolvido e utilizado num determinado contexto, é a concepção que o professor tem do que é aprender que direcionará o uso da ferramenta.
            Desta forma, numa abordagem construtivista, a utilização de Softwares Educacionais pode contribuir para tratar de propostas intelectuais que dificilmente seriam possíveis – nas suas melhores formas – sem a utilização do computador.
            Seria pretensão de nossa parte esgotar o assunto em um artigo. No entanto, esperamos ter levantado questões que permeiam a união da pedagogia e da tecnologia de informática, questões essas que podem e devem ser mais bem trabalhados por aqueles que se inquietam com esse novo paradigma educacional, com essas novas possibilidades.  Buscamos também mostrar que existe uma grande disponibilidade de recursos, ainda pouco explorados na educação.

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Fernando José de.  Educação e informática: os computadores na escola.  São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1988.
ALMEIDA, M. E. A formação de Recursos Humanos em Informática Educativa Propícia a Mudança de Postura do Professor. In: O professor no Ambiente Logo – Formação e Atuação, organizado por José Armando Valente. Campinas, SP:UNICAMP/NIED, p. 163-173, 1996.
BORNATTO, Gilmar:  Uma Proposta de procedimentos para o ensino da Geometria Plana, assistido por computador. Dissertação de Mestrado: UFSC, Abril/2002COELHO, M. I. P.. O Cabri-Géométre na resolução de problemas. Tese de Mestrado: Universidade de Aveiros-Lisboa, 1996.
GRACIAS,T. de Souza. Informática como veículo para mudança. Revista ZETETKÉ – CEMPEM – FE/UNICAMP – v.6 – n.º 10 – Jul/Dez de 1998.
HILPATRICK, J. (1994). Investigación en Educación Matematica: Su Historia y Alguns Temas de Actualidad. In Kilpatrick, Rico & Gómez. Educación Matematica. México: Grupo Editorial Iberoamerica.
PONTE, J. P., & Oliveira, H., & Varandas, J. M. (2003). O Contributo das Tecnologias de Informação e Comunicação para o Desenvolvimento do Conhecimento e da Identidade Profissional. J. P. da Ponte: Artigos e Trabalhos em Português. Disponível em:
<http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/artigos_pt.htm>
Última consulta em: 03/09/04.
PRETTO, N. de Luca... Uma escola sem com futuro. Ed. Papirus – Campinas – SP, 2.ª Ed., 1996.
VALENTE, J. A. (org.) Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação. Campinas-SP:
UNICAMP/NIED, 1999.
_______________.Computadores e conhecimento - repensando a educação - 2.ª ed. - Campinas, SP - UNICAMP/NIED, 1998


Artigo completo, com exemplos de jogos, em:
http://9150124892840263650-a-1802744773732722657-s-sites.googlegroups.com/site/gilmaths/jogos-matem%C3%A1ticos-em-flash-1/artigos-e-not%C3%ADcias/UsodeJogosnaauladeMatem%C3%A1tica.pdf?attachauth=ANoY7cqYsM-LOSkCqSEOabKUAt1bCE7sX5DzeGSxxgYXnR4VJkQWRQtwl6B_0E4kF19sN1KuO-N7Ts1nrCZ6O0QFGYQrOW4R8oPMpyox3_Ep0POaJd8DZpYFL2ajpbyh6Xaf-f5BNHRJ9LgGm3CoNM8HiBEf9KkkNGrv-vec3yoVILRd-uGx-_fqRvZyw5d0uapmlGcVobbr16EOGx3gr4PIBGbyd5zyvBz7ilqIBcl37fiN1MAnqNdWdrOqHW2FViL4K6y6xNSOqxJ2L1M1HbIT9R-UC9LfSddc3GSaOKY2qohfn4yY0SU%3D

Obrigado ao PCOP Vanderley da Centro-Oeste.

Jogos Matemáticos/Computador

Link:

http://sites.google.com/site/gilmaths/jogos-matem%C3%A1ticos-em-flash

Prorrogação - Mérito

PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES PARA PROVA DE PROMOÇÃO DO MAGISTÉRIO
Podem participar professores (educação básica I e II), professores II, diretores de escola, assistentes de diretores, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos que atendam aos requisitos do processo
Interessados deverão se inscrever no site www.educacao.sp.gov.br até as 18h de segunda-feira (30/05)

         Foi prorrogado até as 18h de segunda-feira (30/05) o prazo de inscrições para os interessados em participar da prova que integra o processo de promoção dos integrantes do quadro do magistério paulista, previsto pelo Programa de Valorização pelo Mérito, da Secretaria de Estado da Educação. A prova será realizada em julho e é destinada a servidores efetivos e estáveis que atendam aos requisitos do processo (relacionados abaixo). As inscrições devem ser feitas no site da Secretaria (www.educacao.sp.gov.br), por meio do link “GDAE”, acessando o item “Promoção”.
        Para a inscrição, serão utilizadas as informações do Sistema de Cadastro Funcional e de Frequência da Secretaria. O candidato terá acesso ao formulário personalizado por meio de login e senha e deverá apenas confirmar os dados constantes na ficha online e preencher as opções relativas ao campo de atuação em que deseja realizar a prova. No caso dos docentes, as opções são: classe, aula (nas disciplinas de língua portuguesa, inglês, arte, educação física, matemática, ciências físicas e biológicas, biologia, física, química, história, geografia, filosofia, psicologia, sociologia, alemão, espanhol, francês, italiano e japonês) ou Educação Especial. Diretores, assistente de diretores, supervisores e coordenadores pedagógicos devem optar pelo campo de atuação suporte pedagógico. 
O candidato que acumula cargo, em campo de atuação diverso, poderá concorrer ao processo de promoção separadamente, em cada situação funcional, desde que atenda a todas as exigências da legislação para cada cargo ou função atividade. O candidato que acumula cargo no mesmo campo de atuação (professor educação básica II) realizará uma única prova. Caso seja titular de cargos em disciplinas diferentes deverá optar apenas por uma, que deve atender aos requisitos previstos.
Para concorrer à promoção, é necessário estar em efetivo exercício na rede estadual na data-base (31/03/2011), ser titular de cargo efetivo ou temporário com estabilidade assegurada pelo §2º do artigo 2º da LC 1.010/2007, ter cumprido o intervalo mínimo de quatro anos por período contínuo ou não no exercício do cargo/função, estar classificado em uma mesma unidade de ensino ou administrativa há pelo menos 1.168 dias e somar, no mínimo, 2.304 pontos de assiduidade.
O candidato que participou do processo de promoção em 2010 e não obteve classificação suficiente poderá concorrer normalmente este ano, desde que sejam atendidos os requisitos de assiduidade e permanência. Sua inscrição será obrigatória, porém a realização da prova é facultativa, podendo ser considerada a nota da prova obtida em 2010. Caso o candidato remanescente opte por fazer nova prova será considerada a maior pontuação.

Os docentes promovidos devem esperar um intervalo mínimo de três anos para concorrer em novo processo.

Sobre o Programa Valorização Pelo Mérito
Aprovado na Assembleia Legislativa em 21 de outubro de 2009, o Projeto de Lei Complementar (PLC) 29/2009 que institui o Programa de Valorização pelo Mérito está alinhado à política educacional do Governo do Estado, iniciada em 2006 e que privilegia professores, diretores e supervisores de ensino, valorizando o profissional de toda a rede de acordo com seu esforço e dedicação.
O programa criou um plano de carreira inédito para o magistério paulista, que permite ao profissional multiplicar seu salário até quatro vezes ao longo do mesmo. O plano é composto por cinco faixas salariais em cada uma das carreiras: professor, diretor e supervisor. Dentro de cada faixa são mantidas as evoluções previstas na legislação, baseadas em tempo de serviço e cursos que aprimoram a formação. As promoções significam uma evolução salarial na carreira com os seguintes percentuais de aumento:
- Promoção da faixa 1 para a 2, equivalente a 25% da remuneração inicial
- Promoção para a faixa 3, equivalente a 50% da remuneração inicial
- Promoção para a faixa 4, equivalente a 75% da remuneração inicial
- Promoção para a faixa 5, equivalente a 100% da remuneração inicial
Avançam de faixa os profissionais que obtiverem melhor desempenho no concurso de promoção. A cada ano, a promoção é concedida a até 20% do contingente de cada classe (o cálculo é feito sobre o total da categoria ou faixa e não apenas sobre o número de profissionais aptos a participar do exame). Além do resultado da prova, a análise funcional do profissional nos anos anteriores também é levada em conta para a ascensão salarial. Entre os fatores considerados estão a assiduidade e o tempo de permanência em uma mesma escola.
As projeções indicam que até 2014, poderá haver 105 mil docentes na faixa salarial 2 e 43 mil na faixa 3, estes ganhando 50% a mais – esse conjunto representa 2/3 do total do atual quadro de magistério.
Em um horizonte de tempo de 25 anos, que é o necessário para um professor se aposentar, 75% de todos os professores, diretores e supervisores  podem estar na faixa 5, a mais alta, se cumprirem as demais condições de assiduidade, permanência na mesma escola e obtenção de nota mínima requerida nos exames.
O Valorização pelo Mérito é parte do Programa + Qualidade na Escola e permite aos docentes multiplicar o salário inicial da carreira por quase quatro vezes desde que cumpram as regras de promoção e tenham notas mínimas em avaliações. A remuneração inicial para a jornada de 40 horas semanais, que hoje é de R$ 1.834,85, poderá chegar a R$ 6.270,78 ao longo da carreira, um aumento de 242%. Pelas regras anteriores, a elevação máxima de salário era de 73%.

Ensino Médio - Artigo

Sexta Parte: 





















Fonte: Revista Educação

Ensino Médio - Artigo

Quinta Parte:

Ensino Médio - Artigo

Quarta Parte:

Veja e a Matemática

Sugestão de Atividade:

Reportagem da Revista Veja
Copa do Mundo de 2014
Data da Publicação/Revista: 25/05/2011


1º.) Estádio do Maracanã – Rio de Janeiro - RJ
Custo do Estádio:
957 milhões
R$ 957000000
957.106
9,57.108

Quanto já foi investido?
26 milhões
R$ 26000000
26.106
2,6.107

Percentualmente (%):
26000000/957000000 = 0,027 aproximadamente 0,03 (3%)
26.106/957.106 = 26/957 = 0,027

2º.) Estádio Nacional – Brasília – Distrito Federal
Custo do Estádio:
670 milhões
 R$ 670000000
Escreva em notação este número.

Calcule o percentual já investido: (Em R$ 45000000)


3º.) Estádio do Mineirão - Belo Horizonte – MG
Custo do Estádio:
666 milhões
R$
Em Notação:
Calcule o percentual já investido:  (Em R$ 86600000)

4º.) Arena Pantanal – Cuiabá – MT
Custo do Estádio:
355 milhões
R$
Em notação:
Calcule o percentual já investido: (Em R$ 48000000)

5º.) Arena Pernambuco – São Lourenço da Mata – PE
Custo do Estádio:
532 milhões
R$
Em Notação:    
Calcule o percentual já investido: (EM R$ 60000000)

6º.) Beira-Rio – Porto Alegre – RS
Custo do Estádio:
290 milhões
R$
Em Notação:
Calcule o percentual já investido: (Em R$ 30000000)

7º.) Fonte Nova – Salvador – BA
Custo do Estádio:
591 milhões
R$
Em Notação:
Calcule o percentual já investido: (Em R$ 99900000)

8º.) Estádio do Corinthians – São Paulo – SP
Custo do Estádio:
1 bilhão
R$
Em Notação:
Calcule o percentual já investido: (não houve investimentos ainda)

9º.) Arena da Baixada – Curitiba – PR
Custo do Estádio:
220 milhões
R$
Em Notação:
Calcule o percentual já investido: (não houve investimentos ainda)

10º.) Arena das Dunas – Natal – RN
Custo do Estádio:
400 milhões
R$
Em Notação:
Calcule o percentual já investido: (não houve investimentos ainda)

11º.) Castelão – Fortaleza – CE
Custo do Estádio:
519 milhões
R$
Em Notação:
Calcule o percentual já investido: (Em R$ 80000000)

12º.) Arena Amazônica – Manaus – AM
Custo do estádio:
499,5 milhões
R$
Em Notação:
Calcule o percentual já investido: (Em R$ 30000000)











sábado, 28 de maio de 2011

Ensino Médio - Artigo

Terceira Parte:   

Ensino Médio - Artigo

Segunda Parte:    

Ensino Médio - Artigo

Primeira Parte:    




















Fonte: Revista Educação - Número 169 - Ano 15

Equação de Segundo Grau

Anexo I:




Anexo II:





Anexo III:





Anexo IV:








Fonte: EM Oitava Série/Nono Ano

Equação de Segundo Grau

“Al-KHOWARIZMI” – Equação de 2º. Grau

Desenvolvimento:
Apresente aos alunos a equação: x2 + 12.x = 28.
Pergunte a eles se têm alguma “ideia” de como resolver essa equação. Dê algum tempo para algumas possíveis tentativas.
Diga-lhes que vão conhecer um modo muito engenhoso de resolver geometricamente essa equação.
Comente com eles a respeito do matemático Khowarizmi e resolva possíveis dúvidas a respeito como resolvia equações do 2º. grau.
Comente com eles que esse processo usado por Khowarizmi apesar de muito engenhoso apresenta alguns inconvenientes.
O processo não é geral, pois ele não se aplica, por exemplo: a equações incompletas.
Ele também não serve para equações em que o coeficiente c é positivo. Por exemplo: x2 + 12.x + 28 = 0.
Nos casos em que é possível aplicar esse método, ele não fornece todas as soluções. Por exemplo, resolvemos a equação:
X2 + 12.x = 28
E encontramos x =2 mais não encontramos x = -14 que é a outra raiz da equação.
É claro que para Khowarizmi esse fato não apresentava nenhum problema já que em sua época ainda não era conhecidos os números negativos.    
Observar os anexos 1, 2,3 e 4.

Comentário - Revista Veja

"A educação liberta e torna a vida melhor, nos livra da ignorância, que é a condenação à vida difícil. Quem for nivelado por baixo terá a vida nivelada por baixo".

Do jornalista ALEXNADRE GARCIA, comentando o livro adotado pelo MEC que considera correto falar errado. 

Observação: refere-se ao livro "Por uma Vida Melhor"

Data da Publicação: 25/05/2011


sexta-feira, 27 de maio de 2011

PMEC - Resolução 18

Resolução SE nº 18, de 28-3-2011

Altera a Resolução SE nº 1, de 20 de janeiro de 2011, que dispõe sobre o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção Escolar e dá outras providências
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou o Departamento de Recursos Humanos da Pasta, resolve:
Artigo 1º - O artigo 2º da Resolução SE nº 1, de 20 de janeiro de 2011, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Artigo 2º - O Professor Mediador Escolar e Comunitário exercerá suas atribuições com uma das seguintes cargas horárias:
I - 30 (trinta) horas semanais, sendo:
a) 25 (vinte e cinco) horas em atividades com alunos;
b) 5 (cinco) horas de trabalho pedagógico, das quais 2 (duas) na escola, em atividades coletivas; e
c) 3 (três) em local de livre escolha do docente;
II - 24 (vinte e quatro) horas semanais, sendo:
a) 20 (vinte) horas em atividades com alunos;
b) 4 (quatro) horas de trabalho pedagógico, das quais 2 (duas) na escola, em atividades coletivas; e
c) 2 (duas) em local de livre escolha do docente.
§ 1º - Caberá ao Diretor de Escola atribuir a carga horária destinada ao projeto de acordo com os incisos I e II deste artigo, tendo em vista a compatibilização com outras cargas horárias atribuídas ao docente, observado o limite máximo de 40 (quarenta) horas semanais.
§ 2º - Caberá ao Diretor de Escola distribuir a carga horária atribuída ao docente de acordo com o horário de funcionamento da unidade escolar, em 5 (cinco) dias úteis da semana, e obedecendo ao limite máximo de 8 (oito) horas diárias de trabalho, incluídas as Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo e outras aulas que compõem a carga horária do docente.
§ 3º - A distribuição da carga horária de que trata o parágrafo anterior deverá prever a disponibilização de até 4 (quatro) horas quinzenais ou 8 (oito) horas mensais a serem cumpridas em reuniões de planejamento e avaliação, agendadas pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar.
§ 4º – O docente readaptado deverá cumprir a carga horária que já possui.” (NR)
Artigo 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Nota:
Altera o artigo 2º da Res. SE nº 01/11;