ERER/2023
E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - Área de Humanas - - - Parabéns!
Habilidade: (EF09GE03) Identificar diferentes manifestações culturais de minorias étnicas como forma de compreender a multiplicidade cultural na escala mundial, defendendo o princípio do respeito às diferenças.
Título da reportagem: “Um encontro pelos direitos e culturas indígenas.” (p.6 e p.7).
Objeto de conhecimento: As minorias étnicas e suas diferentes manifestações culturais.
"Nem Racismo, nem Injúria Racial. Respeito e Empatia por um mundo melhor." - - - E.E. P.E.I. "Professor Orlando Geríbola"
Vamos aprender a diferença! - - - E.E. P.E.I. "Professor Orlando Geríbola"
E.E. P.E.I. "Professor Orlando Geríbola" - - - - ERER
Fonte das Imagens: https://pixabay.com/pt/
Introdução:
O referido projeto
vem contribuir para a compreensão das diversidades geográficas, políticas,
econômicas e culturais da África, bem como um pouco da história dos povos que
fizeram parte da formação da identidade cultural da população brasileira. Nós
professores da área de humanas juntamente com os outros professores da escola
faremos uma releitura da História
do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros
em geral, promovendo, com isso, a cidadania e o maior respeito à diversidade
étnica e cultural na escola. Para tanto, é preciso uma mudança
no ensino-aprendizagem praticado na escola para que tenhamos um resultado
eficaz, resultado esse que valorize o conhecimento dessas culturas, provocando
mudanças. Admitimos que uma sociedade democrática e justa, inclui todos os
setores da população, não havendo espaços para distorções, diferenças ou
dominação. O presente
Projeto, juntamente com as aulas práticas, inclui a análise dos conhecimentos
da cultura indígena e afro, incluindo a língua, suas narrativas orais, músicas,
comidas, arte, danças, com as orientações emanadas pelo Ministério da Educação,
e principalmente, as fornecidas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Justificativa:
Buscamos apresentar
o projeto de forma interdisciplinar para que possa ser inserido
transversalmente no currículo escolar, atendendo assim os dispositivos da Lei
10.639/2003 e a Lei 11.645/2008, que determina a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de
ensino fundamental e médio nas escolas públicas e particulares do Brasil. Na
promoção de debates e reflexões sobre as diferenças raciais e a importância de
cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Ao concluirmos
esse projeto espera-se que a consciência de valorização do ser humano
ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo. E se
valorize cada vez mais a diversidade étnica e cultural de nosso país.
Objetivo Geral:
ØValorizar a cultura Indígena, negra e
seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e na sociedade;
ØDesenvolver atividades com diferentes
fontes de informações em livros, jornais, revistas, filmes, fotos, visitas,
passeios e confrontar dados e abordagem.
ØTrabalhar com documentos variados,
mapas, instrumentos de trabalho, rituais, adornos, meios de comunicação,
vestimentas, textos, imagens e filmes.
Objetivos específicos:
ØConhecer os valores e as tradições
culturais indígenas, desenvolvendo atitudes de respeito, cidadania e
solidariedade necessárias à preservação e continuidade.
ØDespertar o espírito investigativo,
crítico e a integração dos educandos.
ØTrabalhar a interdisciplinaridade
associando os conteúdos indígenas a História, Literatura e Arte.
ØValorizar a união entre os povos.
ØEntender e valorizar a identidade do
povo negro e das demais culturas presentes na comunidade;
ØRedescobrir a cultura negra,
valorizando as tradições da cultura negra esquecidas pelo tempo;
ØDesmistificar o preconceito relativo
aos costumes religiosos provindos da cultura africana;
ØTrazer à tona, discussões
provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais
crítico frente à realidade social em que vivemos;
ØIncentivar a leitura e a pesquisa de
assuntos relacionados ao tema do projeto.
ØProporcionar condições a alunos e
professores de apropriarem-se de novos saberes sobre a cultura Afro-brasileira.
ØIdentificar tempo e espaço da origem
dos grupos africanos que vieram para o Brasil.
ØReconhecer que o tráfico humano foi uma
atividade fundamental para o capitalismo mercantilista.
ØReconhecer que o Brasil foi o País que
mais importou escravos negros.
ØPerceber os diferentes tipos de
religiões, costumes e línguas.
ØDespertar para a africanicidade
brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária, língua, religião,
como elementos de formação da cidadania.
ØReconhecer o papel do negro na
definição e na defesa do território, os Quilombos rurais e urbanos, o negro na
periferia e na questão da posse de terras.
ØDespertar para a questão do trabalho no
campo e na cidade.
ØProporcionar condições para o
conhecimento sobre questões relativas à saúde e doenças.
ØComparar o relacionamento entre
africanos na era pré-colonial, no período de dominação europeia e na
atualidade.
ØVisitar locais onde pode ser feito o
estudo de costumes, religiões línguas, tradições e conhecer objetos
relacionados a cultura afro e indígena.
ØDiscutir e conhecer as personalidades
negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da
sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas,
musicais, religiosas etc.
Público alvo:
Alunos, professores e
funcionários da escola
Desenvolvimento:
O projeto será
desenvolvido de forma interdisciplinar e transversal ao longo de todo o ano
letivo. Professores farão a ligação entre seus objetos de conhecimento e
habilidades, com a temática da Educação para as relações étnicas e raciais.
Culminância:
Como culminância das
atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo haverá a apresentação de uma
peça. “O Pequeno Príncipe Negro”. E diversas outras atividades culturais como
por exemplo: músicas de uma playlist de artistas negros importantes. Apresentação
de dança vinculada a temática do ERER. Cinema com apresentação de filmes de
diretores africanos. Apresentação de capoeira.
Introdução:
O referido projeto
vem contribuir para a compreensão das diversidades geográficas, políticas,
econômicas e culturais da África, bem como um pouco da história dos povos que
fizeram parte da formação da identidade cultural da população brasileira. Nós
professores da área de humanas juntamente com os outros professores da escola
faremos uma releitura da História
do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros
em geral, promovendo, com isso, a cidadania e o maior respeito à diversidade
étnica e cultural na escola. Para tanto, é preciso uma mudança
no ensino-aprendizagem praticado na escola para que tenhamos um resultado
eficaz, resultado esse que valorize o conhecimento dessas culturas, provocando
mudanças. Admitimos que uma sociedade democrática e justa, inclui todos os
setores da população, não havendo espaços para distorções, diferenças ou
dominação. O presente
Projeto, juntamente com as aulas práticas, inclui a análise dos conhecimentos
da cultura indígena e afro, incluindo a língua, suas narrativas orais, músicas,
comidas, arte, danças, com as orientações emanadas pelo Ministério da Educação,
e principalmente, as fornecidas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Justificativa:
Buscamos apresentar
o projeto de forma interdisciplinar para que possa ser inserido
transversalmente no currículo escolar, atendendo assim os dispositivos da Lei
10.639/2003 e a Lei 11.645/2008, que determina a obrigatoriedade da temática
“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de
ensino fundamental e médio nas escolas públicas e particulares do Brasil. Na
promoção de debates e reflexões sobre as diferenças raciais e a importância de
cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Ao concluirmos
esse projeto espera-se que a consciência de valorização do ser humano
ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo. E se
valorize cada vez mais a diversidade étnica e cultural de nosso país.
Objetivo Geral:
ØValorizar a cultura Indígena, negra e
seus afro-descendentes e afro-brasileiros, na escola e na sociedade;
ØDesenvolver atividades com diferentes
fontes de informações em livros, jornais, revistas, filmes, fotos, visitas,
passeios e confrontar dados e abordagem.
ØTrabalhar com documentos variados,
mapas, instrumentos de trabalho, rituais, adornos, meios de comunicação,
vestimentas, textos, imagens e filmes.
Objetivos específicos:
ØConhecer os valores e as tradições
culturais indígenas, desenvolvendo atitudes de respeito, cidadania e
solidariedade necessárias à preservação e continuidade.
ØDespertar o espírito investigativo,
crítico e a integração dos educandos.
ØTrabalhar a interdisciplinaridade
associando os conteúdos indígenas a História, Literatura e Arte.
ØValorizar a união entre os povos.
ØEntender e valorizar a identidade do
povo negro e das demais culturas presentes na comunidade;
ØRedescobrir a cultura negra,
valorizando as tradições da cultura negra esquecidas pelo tempo;
ØDesmistificar o preconceito relativo
aos costumes religiosos provindos da cultura africana;
ØTrazer à tona, discussões
provocantes, por meio das rodas de conversa, para um posicionamento mais
crítico frente à realidade social em que vivemos;
ØIncentivar a leitura e a pesquisa de
assuntos relacionados ao tema do projeto.
ØProporcionar condições a alunos e
professores de apropriarem-se de novos saberes sobre a cultura Afro-brasileira.
ØIdentificar tempo e espaço da origem
dos grupos africanos que vieram para o Brasil.
ØReconhecer que o tráfico humano foi uma
atividade fundamental para o capitalismo mercantilista.
ØReconhecer que o Brasil foi o País que
mais importou escravos negros.
ØPerceber os diferentes tipos de
religiões, costumes e línguas.
ØDespertar para a africanicidade
brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária, língua, religião,
como elementos de formação da cidadania.
ØReconhecer o papel do negro na
definição e na defesa do território, os Quilombos rurais e urbanos, o negro na
periferia e na questão da posse de terras.
ØDespertar para a questão do trabalho no
campo e na cidade.
ØProporcionar condições para o
conhecimento sobre questões relativas à saúde e doenças.
ØComparar o relacionamento entre
africanos na era pré-colonial, no período de dominação europeia e na
atualidade.
ØVisitar locais onde pode ser feito o
estudo de costumes, religiões línguas, tradições e conhecer objetos
relacionados a cultura afro e indígena.
ØDiscutir e conhecer as personalidades
negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da
sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas,
musicais, religiosas etc.
Público alvo:
Alunos, professores e
funcionários da escola
Desenvolvimento:
O projeto será
desenvolvido de forma interdisciplinar e transversal ao longo de todo o ano
letivo. Professores farão a ligação entre seus objetos de conhecimento e
habilidades, com a temática da Educação para as relações étnicas e raciais.
Culminância:
Como culminância das
atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo haverá a apresentação de uma
peça. “O Pequeno Príncipe Negro”. E diversas outras atividades culturais como
por exemplo: músicas de uma playlist de artistas negros importantes. Apresentação
de dança vinculada a temática do ERER. Cinema com apresentação de filmes de
diretores africanos. Apresentação de capoeira.
Consciência Negra - Aprenda como fazer a boneca Abayomi
EDUCAÇÃO PARA RELAÇÃO ÉTNICO-RACIAL
Professores: Jonathans Tressino da Silva (Língua Portuguesa),
Soliene Mesquita (Tecnologia) e Cristiane Assunção ( Arte)
Número de aulas dadas por semana: 06
Número de aulas
contempladas por este plano:
Datas das aulas da semana:
28/04/2022 a 06/05/2022
Objetivo:
Reconhecer, relacionado a Educação para Relação
Étnico-racial, a função social,
histórico e cultural dos países do continente africano que tem por oficial o
idioma Língua Portuguesa.
Justificativa: Podendo se
dizer que são irmão de idioma, o continente Africano também possui diversos
países que oficialmente é falado a Língua Portuguesa, descendendo dos
colonizadores Portugueses. Mostrar a cultura do idioma da Língua Portuguesa
nos países africanos serão pautado os passos para o enquadrar os direitos das
pessoas afro e afrodescendentes no mundo.
Habilidade/Situação de aprendizagem: (EF69LP46) Participar de práticas de
compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/ manifestações artísticas,
tecendo, quando possível, comentários de ordem estéticas e afetiva.
(EF69LP37)
- Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog
científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de
conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu
contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos roteiros. Estratégias de produção
Metodologia
Recursos
Avaliação
- Pesquisa prévia na biblioteca, em sites direcionados, onde
possua informações sobre cultura da Língua portuguesa.
- Promover a leitura entre
os alunos.
- Desenvolvimento da pauta
para uma posterior produção de podcast.
- Marketing do podcast,
utilização do tema étnico-racial.
- Folhas de Cartolinas.
- Acesso à internet.
- Lápis de cor.
- Aplicativo do ANCHOR. (Podcast)
- Dicionários físicos ou on-line.
- Avaliação contínua.
- Trabalho em grupo.
EDUCAÇÃO PARA RELAÇÃO ÉTNICO-RACIAL
Professores: Jonathans Tressino da Silva (Língua Portuguesa),
Soliene Mesquita (Tecnologia) e Cristiane Assunção ( Arte)
Número de aulas dadas por semana: 06
Número de aulas
contempladas por este plano:
Datas das aulas da semana:
28/04/2022 a 06/05/2022
Objetivo:
Reconhecer, relacionado a Educação para Relação
Étnico-racial, a função social,
histórico e cultural dos países do continente africano que tem por oficial o
idioma Língua Portuguesa.
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Justificativa: Podendo se
dizer que são irmão de idioma, o continente Africano também possui diversos
países que oficialmente é falado a Língua Portuguesa, descendendo dos
colonizadores Portugueses. Mostrar a cultura do idioma da Língua Portuguesa
nos países africanos serão pautado os passos para o enquadrar os direitos das
pessoas afro e afrodescendentes no mundo. Habilidade/Situação de aprendizagem: (EF69LP46) Participar de práticas de
compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/ manifestações artísticas,
tecendo, quando possível, comentários de ordem estéticas e afetiva. (EF69LP37)
- Produzir roteiros para elaboração de vídeos de diferentes tipos (vlog
científico, vídeo-minuto, programa de rádio, podcasts) para divulgação de
conhecimentos científicos e resultados de pesquisa, tendo em vista seu
contexto de produção, os elementos e a construção composicional dos roteiros. Estratégias de produção
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Metodologia |
Recursos |
Avaliação |
- Pesquisa prévia na biblioteca, em sites direcionados, onde
possua informações sobre cultura da Língua portuguesa. - Promover a leitura entre
os alunos. - Desenvolvimento da pauta
para uma posterior produção de podcast. - Marketing do podcast,
utilização do tema étnico-racial. |
- Folhas de Cartolinas. - Acesso à internet. - Lápis de cor. - Aplicativo do ANCHOR. (Podcast) - Dicionários físicos ou on-line. |
- Avaliação contínua. - Trabalho em grupo.
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ERER - - - E.E. P.E.I. "Professor Orlando Geríbola" - - - Professora de Língua Portuguesa Ana Lúcia - - - Parabéns a todos!
E.E. P.E.I. "Professor Orlando Geríbola" - - - Professora de Língua Portuguesa Ana Lúcia - - - Parabéns a todos!
PCA de Linguagens
Ações do ERER
Oitavos Anos A e B
E.E. P.E.I. "Professor Orlando Geríbola" - - - "Aqui leituras afro e indígena à disposição dos alunos."
ERER/2022 - - - E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - Parabéns a todos!
"Nossos aluno, nosso orgulho" - - - "Consciência e respeito" - - - E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I.
"Mancala" - - - Jogo Africano
"Mancala: O jogo mais antigo do mundo! O jogo africano Mancala vem de longa data, cerca de 7.000 anos, e, ao que tudo indica, é o “pai” dos jogos. Sua provável origem encontra-se no continente africano, mais precisamente no Egito. Seus tabuleiros mais antigos foram encontrados em escavações da cidade síria de Aleppo, no templo Karnak (Egito) e no Theseum (Atenas). Do vale do Nilo, espalhou-se por toda a África e todo o oriente."
Fonte: https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/299016/mod_resource/content/1/Mancala.pdf
"Mancala: O jogo mais antigo do mundo! O jogo africano Mancala vem de longa data, cerca de 7.000 anos, e, ao que tudo indica, é o “pai” dos jogos. Sua provável origem encontra-se no continente africano, mais precisamente no Egito. Seus tabuleiros mais antigos foram encontrados em escavações da cidade síria de Aleppo, no templo Karnak (Egito) e no Theseum (Atenas). Do vale do Nilo, espalhou-se por toda a África e todo o oriente."
Fonte: https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/299016/mod_resource/content/1/Mancala.pdf
Culminância da Consciência Negra - - - Pesquisa de Materiais Pedagógicos
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/jogo-consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/consciencia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/dia-da-consciencia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/2-ano-consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/jogo-consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/consciencia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/dia-da-consciencia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/2-ano-consci%C3%AAncia-negra
Culminância do ERER - - - Materiais Pedagógicos
Cultura Indígena - - - ERER - - - Materiais Pedagógicos
ARTE - - - Ideias para Culminância ERER
"Mancala" - - - Jogo Africano
"Mancala: O jogo mais antigo do mundo! O jogo africano Mancala vem de longa data, cerca de 7.000 anos, e, ao que tudo indica, é o “pai” dos jogos. Sua provável origem encontra-se no continente africano, mais precisamente no Egito. Seus tabuleiros mais antigos foram encontrados em escavações da cidade síria de Aleppo, no templo Karnak (Egito) e no Theseum (Atenas). Do vale do Nilo, espalhou-se por toda a África e todo o oriente."
Fonte: https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/299016/mod_resource/content/1/Mancala.pdf
"Mancala: O jogo mais antigo do mundo! O jogo africano Mancala vem de longa data, cerca de 7.000 anos, e, ao que tudo indica, é o “pai” dos jogos. Sua provável origem encontra-se no continente africano, mais precisamente no Egito. Seus tabuleiros mais antigos foram encontrados em escavações da cidade síria de Aleppo, no templo Karnak (Egito) e no Theseum (Atenas). Do vale do Nilo, espalhou-se por toda a África e todo o oriente."
Fonte: https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/299016/mod_resource/content/1/Mancala.pdf
Como jogar Mancala
Vamos escrever frases com respeito e empatia! - - - Dia da Consciência Negra - - - ERER
E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - ERER - - - Língua Portuguesa - - - Parabéns a todos!
Máscaras Africanas | Mwana Afrika Oficina Cultural
Contos Africanos - - - ERER/2022
O dia em que explodiu Mabata-bata
De repente, o boi explodiu. Rebentou sem um múúú. No capim em volta choveram pedaços e fatias, grão e folhas de boi. A carne eram já borboletas vermelhas. Os ossos eram moedas espalhadas. Os chifres ficaram num qualquer ramo, balouçando a imitar a vida, no invisível do vento.
O espanto não cabia em Azarias, o pequeno pastor. Ainda há um instante ele admirava o grande boi malhado, chamado de Mabata-bata. O bicho pastava mais vagaroso que a preguiça. Era o maior da manada, régulo da chifraria, e estava destinado como prenda de lobolo do tio Raul, dono da criação. Azarias trabalhava para ele desde que ficara órfão. Despegava antes da luz para que os bois comessem o cacimbo das primeiras horas.
Olhou a desgraça: o boi poeirado, eco de silêncio, sombra de nada.“Deve ser foi um relâmpago”, pensou. Mas relâmpago não podia. O céu estava liso, azul sem mancha. De onde saíra o raio? Ou foi a terra que relampejou?
Interrogou o horizonte, por cima das árvores. Talvez o ndlati, a ave do relâmpago, ainda rodasse os céus. Apontou os olhos na montanha em frente. A morada do ndlati era ali, onde se juntam os todos rios para nascerem da mesma vontade da água. O ndlati vive nas suas quatro cores escondidas e só se destapa quando as nuvens rugem na rouquidão do céu. É então que o ndlati sobe aos céus, enlouquecido. Nas alturas se veste de chamas, e lança o seu voo incendiado sobre os seres da terra. Às vezes atira-se no chão, buracando-o. Fica na cova e a deita a sua urina.
Uma vez foi preciso chamar as ciências do velho feiticeiro para escavar aquele ninho e retirar os ácidos depósitos. Talvez o Mabata-bata pisara uma réstia maligna do ndlati. Mas quem podia acreditar? O tio, não. Havia de querer ver o boi falecido, ao menos ser apresentado uma prova do desastre. Já conhecia bois relampejados: ficavam corpos queimados, cinzas arrumadas a lembrar o corpo. O fogo mastiga, não engole de uma só vez, conforme sucedeu-se.
Reparou em volta: os outros bois, assustados, espalharam-se pelo mato. O medo escorregou dos olhos do pequeno pastor.
— Não apareças sem um boi, Azarias. Só digo: é melhor nem apareceres.
A ameaça do tio soprava-lhe os ouvidos. Aquela angústia comia-lhe o ar todo. Que podia fazer? Os pensamentos corriam-lhe como sombras mas não encontravam saída. Havia uma só solução: era fugir, tentar os caminhos onde não sabia mais nada. Fugir é morrer de um lugar e ele, com os seus calções rotos, um saco velho a tiracolo, que saudade deixava? Maus tratos, atrás dos bois. Os filhos dos outros tinham direito da escola. Ele não, não era filho. O serviço arrancava-o cedo da cama e devolvia-o ao sono quando dentro dele já não havia resto de infância. Brincar era só com os animais: nadar o rio na boleia do rabo do Mabata-bata, apostar nas brigas dos mais fortes. Em casa, o tio adivinhava-lhe o futuro:
— Este, da maneira que vive misturado com a criação há-de casar com uma vaca.
E todos se riam, sem quererem saber da sua alma pequenina, dos seus sonhos maltratados. Por isso, olhou sem pena para o campo que ia deixar. Calculou o dentro do seu saco: uma fisga, frutos do djambalau, um canivete enferrujado. Tão pouco não pode deixar saudade. Partiu na direção do rio. Sentia que não fugia: estava apenas a começar o seu caminho. Quando chegou ao rio, atravessou a fronteira da água. Na outra margem parou à espera nem sabia de quê.
Ao fim da tarde a avó Carolina esperava Raul porta de casa. Quando chegou ela disparou a aflição:
— Essas horas e o Azarias ainda não chegou com os bois.— O quê? Esse malandro vai apanhar muito bem, quando chegar.— Não é que aconteceu uma coisa, Raul? Tenho medo, esses bandidos...— Aconteceu brincadeiras dele, mais nada.Sentaram na esteira e jantaram. Falaram das coisas do lobolo, preparação do casamento. De repente, alguém bateu porta. Raul levantou-se interrogando os olhos da avó Carolina. Abriu a porta: eram os soldados, três.
— Boa noite, precisam alguma coisa?— Boa noite. Vimos comunicar o acontecimento: rebentou uma mina esta tarde. Foi um boi que pisou. Agora, esse boi pertencia daqui.Outro soldado acrescentou:
— Queremos saber onde está o pastor dele.— O pastor estamos à espera — respondeu Raul. E vociferou:— Malditos bandos!— Quando chegar queremos falar com ele, saber como foi sucedido. E bom ninguém sair na parte da montanha. Os bandidos andaram espalhar minas nesse lado.Despediram. Raul ficou, rodando à volta das suas perguntas. Esse sacana do Azarias onde foi? E os outros bois andariam espalhados por aí?
— Avó: eu não posso ficar assim. Tenho que ir ver onde está esse malandro. Deve ser talvez deixou a manada fugentar-se. E preciso juntar os bois enquanto é cedo.— Não podes, Raul. Olha os soldados o que disseram. É perigoso.Mas ele desouviu e meteu-se pela noite. Mato tem subúrbio? Tem: onde o Azarias conduzia os animais. Raul, rasgando-se nas micaias, aceitou a ciência do miúdo. Ninguém competia com ele na sabedoria da terra. Calculou que o pequeno pastor escolhera refugiar-se no vale.
Chegou ao rio e subiu as grandes pedras. A voz superior, ordenou:
— Azarias, volta. Azarias!
Só o rio respondia, desenterrando a sua voz corredeira. Nada em toda volta. Mas ele adivinhava a presença oculta do sobrinho.
— Apareça lá, não tenhas medo. Não vou-te bater, juro.
Jurava mentiras. Não ia bater: ia matar-lhe de porrada, quando acabasse de juntar os bois. No enquanto escolheu sentar, estátua de escuro. Os olhos, habituados à penumbra desembarcaram na outra margem. De repente, escutou passos no mato. Ficou alerta.
— Azarias?
Não era. Chegou-lhe a voz de Carolina.
— Sou eu. Raul
Maldita velha, que vinha ali fazer? Trapalhar só. Ainda pisava na mina, rebentava-se e, pior, estoirava com ele também.
— Volta em casa, avó!— O Azarias vai negar de ouvir quando chamares. A mim, há-de ouvir.E aplicou sua confiança, chamando o pastor. Por trás das sombras, uma silhueta deu aparecimento.
— És tu, Azarias. Volta comigo, vamos para casa.— Não quero, vou fugir.O Raul foi descendo, gatinhoso, pronto para saltar e agarrar as goelas do sobrinho.
— Vais fugir para onde, meu filho?— Não tenho onde, avó.— Esse gajo vai voltar nem que eu lhe chamboqueie até partir-se dos bocados — precipitou-se a voz rasteira de Raul.— Cala-te, Raul. Na tua vida nem sabes da miséria.E voltando-se para o pastor:
— Anda meu filho, só vens comigo. Não tens culpa do boi que morreu. Anda ajudar o teu tio juntar os animais.— Não preciso. Os bois estão aqui, perto comigo.Raul ergueu-se, desconfiado. O coração batucava-lhe o peito.
— Como ? Os bois estão aí?— Sim, estão.Enroscou-se o silêncio. O tio não estava certo da verdade do Azarias.
— Sobrinho: fizeste mesmo? Juntaste os bois?
A avó sorria pensando no fim das brigas daqueles os dois. Prometeu um prémio e pediu ao miúdo que escolhesse.
— O teu tio está muito satisfeito. Escolhe. Há-de respeitar o teu pedido.
Raul achou melhor concordar com tudo, naquele momento. Depois, emendaria as ilusões do rapaz e voltariam as obrigações do serviço das pastagens.— Fala lá o seu pedido.— Tio: próximo ano posso ir na escola?Já adivinhava. Nem pensar. Autorizar a escola era ficar sem guia para os bois. Mas o momento pedia fingimento e ele falou de costas para o pensamento:
— Vais, vais.— É verdade, tio?— Quantas bocas tenho, afinal?— Posso continuar ajudar nos bois. A escola só frequentamos da parte de tarde.— Está certo. Mas tudo isso falamos depois. Anda lá daqui.O pequeno pastor saiu da sombra e correu o areal onde o rio dava passagem. De súbito, deflagrou um clarão, parecia o meio-dia da noite. O pequeno pastor engoliu aquele todo vermelho: era o grito do fogo estourando.
Nas migalhas da noite viu descer o ndlati, a ave do relâmpago. Quis gritar:
— Vens pousar quem, ndlati?
Mas nada não falou. Não era o rio que afundava suas palavras: era um fruto vazando de ouvidos, dores e cores. Em volta tudo fechava, mesmo o rio suicidava sua água, o mundo embrulhava o chão nos fumos brancos.
— Vens pousar a avó, coitada, tão boa? Ou preferes no tio, afinal das contas, arrependido e prometente como o pai verdadeiro que morreu-me?
E antes que a ave do fogo se decidisse Azarias correu e abraçou-a na viagem da sua chama.
Mia Couto, Vozes anoitecidas (1987)
Fonte: https://www.culturagenial.com/contos-africanos-comentados/
De repente, o boi explodiu. Rebentou sem um múúú. No capim em volta choveram pedaços e fatias, grão e folhas de boi. A carne eram já borboletas vermelhas. Os ossos eram moedas espalhadas. Os chifres ficaram num qualquer ramo, balouçando a imitar a vida, no invisível do vento.
O espanto não cabia em Azarias, o pequeno pastor. Ainda há um instante ele admirava o grande boi malhado, chamado de Mabata-bata. O bicho pastava mais vagaroso que a preguiça. Era o maior da manada, régulo da chifraria, e estava destinado como prenda de lobolo do tio Raul, dono da criação. Azarias trabalhava para ele desde que ficara órfão. Despegava antes da luz para que os bois comessem o cacimbo das primeiras horas.
Olhou a desgraça: o boi poeirado, eco de silêncio, sombra de nada.“Deve ser foi um relâmpago”, pensou. Mas relâmpago não podia. O céu estava liso, azul sem mancha. De onde saíra o raio? Ou foi a terra que relampejou?
Interrogou o horizonte, por cima das árvores. Talvez o ndlati, a ave do relâmpago, ainda rodasse os céus. Apontou os olhos na montanha em frente. A morada do ndlati era ali, onde se juntam os todos rios para nascerem da mesma vontade da água. O ndlati vive nas suas quatro cores escondidas e só se destapa quando as nuvens rugem na rouquidão do céu. É então que o ndlati sobe aos céus, enlouquecido. Nas alturas se veste de chamas, e lança o seu voo incendiado sobre os seres da terra. Às vezes atira-se no chão, buracando-o. Fica na cova e a deita a sua urina.
Uma vez foi preciso chamar as ciências do velho feiticeiro para escavar aquele ninho e retirar os ácidos depósitos. Talvez o Mabata-bata pisara uma réstia maligna do ndlati. Mas quem podia acreditar? O tio, não. Havia de querer ver o boi falecido, ao menos ser apresentado uma prova do desastre. Já conhecia bois relampejados: ficavam corpos queimados, cinzas arrumadas a lembrar o corpo. O fogo mastiga, não engole de uma só vez, conforme sucedeu-se.
Reparou em volta: os outros bois, assustados, espalharam-se pelo mato. O medo escorregou dos olhos do pequeno pastor.
— Não apareças sem um boi, Azarias. Só digo: é melhor nem apareceres.
A ameaça do tio soprava-lhe os ouvidos. Aquela angústia comia-lhe o ar todo. Que podia fazer? Os pensamentos corriam-lhe como sombras mas não encontravam saída. Havia uma só solução: era fugir, tentar os caminhos onde não sabia mais nada. Fugir é morrer de um lugar e ele, com os seus calções rotos, um saco velho a tiracolo, que saudade deixava? Maus tratos, atrás dos bois. Os filhos dos outros tinham direito da escola. Ele não, não era filho. O serviço arrancava-o cedo da cama e devolvia-o ao sono quando dentro dele já não havia resto de infância. Brincar era só com os animais: nadar o rio na boleia do rabo do Mabata-bata, apostar nas brigas dos mais fortes. Em casa, o tio adivinhava-lhe o futuro:
— Este, da maneira que vive misturado com a criação há-de casar com uma vaca.
E todos se riam, sem quererem saber da sua alma pequenina, dos seus sonhos maltratados. Por isso, olhou sem pena para o campo que ia deixar. Calculou o dentro do seu saco: uma fisga, frutos do djambalau, um canivete enferrujado. Tão pouco não pode deixar saudade. Partiu na direção do rio. Sentia que não fugia: estava apenas a começar o seu caminho. Quando chegou ao rio, atravessou a fronteira da água. Na outra margem parou à espera nem sabia de quê.
Ao fim da tarde a avó Carolina esperava Raul porta de casa. Quando chegou ela disparou a aflição:
— Essas horas e o Azarias ainda não chegou com os bois.— O quê? Esse malandro vai apanhar muito bem, quando chegar.— Não é que aconteceu uma coisa, Raul? Tenho medo, esses bandidos...— Aconteceu brincadeiras dele, mais nada.Sentaram na esteira e jantaram. Falaram das coisas do lobolo, preparação do casamento. De repente, alguém bateu porta. Raul levantou-se interrogando os olhos da avó Carolina. Abriu a porta: eram os soldados, três.
— Boa noite, precisam alguma coisa?— Boa noite. Vimos comunicar o acontecimento: rebentou uma mina esta tarde. Foi um boi que pisou. Agora, esse boi pertencia daqui.Outro soldado acrescentou:
— Queremos saber onde está o pastor dele.— O pastor estamos à espera — respondeu Raul. E vociferou:— Malditos bandos!— Quando chegar queremos falar com ele, saber como foi sucedido. E bom ninguém sair na parte da montanha. Os bandidos andaram espalhar minas nesse lado.Despediram. Raul ficou, rodando à volta das suas perguntas. Esse sacana do Azarias onde foi? E os outros bois andariam espalhados por aí?
— Avó: eu não posso ficar assim. Tenho que ir ver onde está esse malandro. Deve ser talvez deixou a manada fugentar-se. E preciso juntar os bois enquanto é cedo.— Não podes, Raul. Olha os soldados o que disseram. É perigoso.Mas ele desouviu e meteu-se pela noite. Mato tem subúrbio? Tem: onde o Azarias conduzia os animais. Raul, rasgando-se nas micaias, aceitou a ciência do miúdo. Ninguém competia com ele na sabedoria da terra. Calculou que o pequeno pastor escolhera refugiar-se no vale.
Chegou ao rio e subiu as grandes pedras. A voz superior, ordenou:
— Azarias, volta. Azarias!
Só o rio respondia, desenterrando a sua voz corredeira. Nada em toda volta. Mas ele adivinhava a presença oculta do sobrinho.
— Apareça lá, não tenhas medo. Não vou-te bater, juro.
Jurava mentiras. Não ia bater: ia matar-lhe de porrada, quando acabasse de juntar os bois. No enquanto escolheu sentar, estátua de escuro. Os olhos, habituados à penumbra desembarcaram na outra margem. De repente, escutou passos no mato. Ficou alerta.
— Azarias?
Não era. Chegou-lhe a voz de Carolina.
— Sou eu. Raul
Maldita velha, que vinha ali fazer? Trapalhar só. Ainda pisava na mina, rebentava-se e, pior, estoirava com ele também.
— Volta em casa, avó!— O Azarias vai negar de ouvir quando chamares. A mim, há-de ouvir.E aplicou sua confiança, chamando o pastor. Por trás das sombras, uma silhueta deu aparecimento.
— És tu, Azarias. Volta comigo, vamos para casa.— Não quero, vou fugir.O Raul foi descendo, gatinhoso, pronto para saltar e agarrar as goelas do sobrinho.
— Vais fugir para onde, meu filho?— Não tenho onde, avó.— Esse gajo vai voltar nem que eu lhe chamboqueie até partir-se dos bocados — precipitou-se a voz rasteira de Raul.— Cala-te, Raul. Na tua vida nem sabes da miséria.E voltando-se para o pastor:
— Anda meu filho, só vens comigo. Não tens culpa do boi que morreu. Anda ajudar o teu tio juntar os animais.— Não preciso. Os bois estão aqui, perto comigo.Raul ergueu-se, desconfiado. O coração batucava-lhe o peito.
— Como ? Os bois estão aí?— Sim, estão.Enroscou-se o silêncio. O tio não estava certo da verdade do Azarias.
— Sobrinho: fizeste mesmo? Juntaste os bois?
A avó sorria pensando no fim das brigas daqueles os dois. Prometeu um prémio e pediu ao miúdo que escolhesse.
— O teu tio está muito satisfeito. Escolhe. Há-de respeitar o teu pedido.
Raul achou melhor concordar com tudo, naquele momento. Depois, emendaria as ilusões do rapaz e voltariam as obrigações do serviço das pastagens.— Fala lá o seu pedido.— Tio: próximo ano posso ir na escola?Já adivinhava. Nem pensar. Autorizar a escola era ficar sem guia para os bois. Mas o momento pedia fingimento e ele falou de costas para o pensamento:
— Vais, vais.— É verdade, tio?— Quantas bocas tenho, afinal?— Posso continuar ajudar nos bois. A escola só frequentamos da parte de tarde.— Está certo. Mas tudo isso falamos depois. Anda lá daqui.O pequeno pastor saiu da sombra e correu o areal onde o rio dava passagem. De súbito, deflagrou um clarão, parecia o meio-dia da noite. O pequeno pastor engoliu aquele todo vermelho: era o grito do fogo estourando.
Nas migalhas da noite viu descer o ndlati, a ave do relâmpago. Quis gritar:
— Vens pousar quem, ndlati?
Mas nada não falou. Não era o rio que afundava suas palavras: era um fruto vazando de ouvidos, dores e cores. Em volta tudo fechava, mesmo o rio suicidava sua água, o mundo embrulhava o chão nos fumos brancos.
— Vens pousar a avó, coitada, tão boa? Ou preferes no tio, afinal das contas, arrependido e prometente como o pai verdadeiro que morreu-me?
E antes que a ave do fogo se decidisse Azarias correu e abraçou-a na viagem da sua chama.
Mia Couto, Vozes anoitecidas (1987)
Fonte: https://www.culturagenial.com/contos-africanos-comentados/
Racismo no cotidiano.
Professor Robson - - - Jogo de Mancala - - - ERER
Museus Afrobrasileiros
Fonte: https://www.geledes.org.br/museu-afrobrasileiro/
Museu Afrobrasileiro, São Paulo/SP
Fundação: 2004
Localização: São Paulo
Tipo: Artes, História, Etnologia
Curador: Emanoel Araújo
Website: www.museuafrobrasil.com.br
Fonte: https://www.geledes.org.br/museu-afrobrasileiro/
Museu Afrobrasileiro, São Paulo/SP
Fundação: 2004
Localização: São Paulo
Tipo: Artes, História, Etnologia
Curador: Emanoel Araújo
Website: www.museuafrobrasil.com.br
Visita Virtual ao Museuafrobrasil - - - ERER
Conhecendo Museus - Ep. 04: MUSEU AFRO BRASIL
ERER - - - Ocupando os Espaços de Aprendizagem - - - Parabéns a todos!
Culminância ERER/2022 - - - Organização - - - Parabéns a todos!
Culminância ERER/2022
Data Proposta: 22/11/2022 (terça-feira)
Alinhamentos em ATPCG (07/11/2022)
Mediador - Irineu e Ana Lúcia
Moderador das Palestras (AVA) – Jonathans
1ª e 2ª Aulas – CLUBE e TUTORIAS;
3ª Aula - Palestra – 6º e 7º Anos;
45’ – Tempo Estimado;
4ª Aula - Palestra - 8º e 9º Anos;
45’ - Tempo Estimado;
Espaço de Aprendizagem: Pátio/Palco da Escola;
Metodologia Ativa: WORDWALL;
Observação: alternar com a Palestra;
Sugestões para pesquisa de todos os Professores:
Culminância ERER - - - Materiais Pedagógicos
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/cultura-ind%C3%ADgena
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/cultura-ind%C3%ADgenas
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/cultura-indigena
Culminância ERER/2022
Data Proposta: 22/11/2022 (terça-feira)
Alinhamentos em ATPCG (07/11/2022)
Mediador - Irineu e Ana Lúcia
Moderador das Palestras (AVA) – Jonathans
1ª e 2ª Aulas – CLUBE e TUTORIAS;
3ª Aula - Palestra – 6º e 7º Anos;
45’ – Tempo Estimado;
4ª Aula - Palestra - 8º e 9º Anos;
45’ - Tempo Estimado;
Espaço de Aprendizagem: Pátio/Palco da Escola;
Metodologia Ativa: WORDWALL;
Observação: alternar com a Palestra;
Sugestões para pesquisa de todos os Professores:
Culminância ERER - - - Materiais Pedagógicos
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/cultura-ind%C3%ADgena
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/cultura-ind%C3%ADgenas
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/cultura-indigena
Culminância ERER - - - Materiais Pedagógicos
Culminância ERER - - - Pesquisa de Materiais Pedagógicos
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/jogo-consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/consciencia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/dia-da-consciencia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/2-ano-consci%C3%AAncia-negra
5ª, 6ª e 7ª Aulas – Metodologia: Rotação por Estações;
1º Estação: Quadra - Oficina de Jogos: Sala de “MANCALA” – Apresentação do Vídeo (em sala de aula) – Conversa inicial sobre a história do Jogo - Professor Responsável: Robson de Educação Física;
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/jogo-consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/consci%C3%AAncia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/consciencia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/dia-da-consciencia-negra
Fonte: https://wordwall.net/pt-br/community/2-ano-consci%C3%AAncia-negra
5ª, 6ª e 7ª Aulas – Metodologia: Rotação por Estações;
1º Estação: Quadra - Oficina de Jogos: Sala de “MANCALA” – Apresentação do Vídeo (em sala de aula) – Conversa inicial sobre a história do Jogo - Professor Responsável: Robson de Educação Física;
"Mancala" - - - Jogo Africano
"Mancala: O jogo mais antigo do mundo! O jogo africano Mancala vem de longa data, cerca de 7.000 anos, e, ao que tudo indica, é o “pai” dos jogos. Sua provável origem encontra-se no continente africano, mais precisamente no Egito. Seus tabuleiros mais antigos foram encontrados em escavações da cidade síria de Aleppo, no templo Karnak (Egito) e no Theseum (Atenas). Do vale do Nilo, espalhou-se por toda a África e todo o oriente."
Fonte: https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/299016/mod_resource/content/1/Mancala.pdf
https://matematicaef2.blogspot.com/2022/11/como-jogar-mancala.html (Vídeo YOUTUBE)
2º Estação: Pátio – Dança e Performance – Professoras Responsáveis: Ana Lúcia e Elaine Oficina de Dança – Tempo Estimado de 10’ para cada apresentação;
3º Estação: Sala de Leitura – Apresentações dos trabalhos dos alunos dos 6º e 7 º Anos – Professores Responsáveis: Todos - Mostra Cultural;
4º Estação: Sala de Multiuso – Apresentação dos trabalhos dos alunos dos alunos dos 8º e 9º Anos -Professores Responsáveis: Todos - Mostra Cultural;
Organização dos Espaços de Aprendizagem: Todos os Professores que possam ajudar nas duas primeiras aulas.
Visitação dos Alunos:
5ª Aula – 6º A; 7º A; 8º A e 9º A;
Observação: 6º A, começando pela Estação (1); 7º A, Estação (2); 8º A, Estação (3) e 9º A, Estação (4);
Tempo Estimado para cada Estação: 10’;
6º Aula – 6º B; 7º B; 8º B e 9º B;
Repetir as Estações.
7º Aula – 6º C; 7º C; 8º C e 9º C;
Repetir as Estações.
A 8º Aula será um momento para organização da Unidade da Escola.
Diretor
Rodrigo
Vice-Diretor
Maurício
CGPG
Lúcio
CGPAC
Ana Lúcia, Kamila e Wellington
Professores: Amanda; Ana Luiza; Andrea Piovan; Andrea Sciarretta; Bruno; Carlos Thiago; Davi; Elaine; Eli; Irineu; Jonathans; Marina; Mayara; Reinaldo; Robson e Soliene.
"Mancala: O jogo mais antigo do mundo! O jogo africano Mancala vem de longa data, cerca de 7.000 anos, e, ao que tudo indica, é o “pai” dos jogos. Sua provável origem encontra-se no continente africano, mais precisamente no Egito. Seus tabuleiros mais antigos foram encontrados em escavações da cidade síria de Aleppo, no templo Karnak (Egito) e no Theseum (Atenas). Do vale do Nilo, espalhou-se por toda a África e todo o oriente."
Fonte: https://aedmoodle.ufpa.br/pluginfile.php/299016/mod_resource/content/1/Mancala.pdf
https://matematicaef2.blogspot.com/2022/11/como-jogar-mancala.html (Vídeo YOUTUBE)
2º Estação: Pátio – Dança e Performance – Professoras Responsáveis: Ana Lúcia e Elaine Oficina de Dança – Tempo Estimado de 10’ para cada apresentação;
3º Estação: Sala de Leitura – Apresentações dos trabalhos dos alunos dos 6º e 7 º Anos – Professores Responsáveis: Todos - Mostra Cultural;
4º Estação: Sala de Multiuso – Apresentação dos trabalhos dos alunos dos alunos dos 8º e 9º Anos -Professores Responsáveis: Todos - Mostra Cultural;
Organização dos Espaços de Aprendizagem: Todos os Professores que possam ajudar nas duas primeiras aulas.
Visitação dos Alunos:
5ª Aula – 6º A; 7º A; 8º A e 9º A;
Observação: 6º A, começando pela Estação (1); 7º A, Estação (2); 8º A, Estação (3) e 9º A, Estação (4);
Tempo Estimado para cada Estação: 10’;
6º Aula – 6º B; 7º B; 8º B e 9º B;
Repetir as Estações.
7º Aula – 6º C; 7º C; 8º C e 9º C;
Repetir as Estações.
A 8º Aula será um momento para organização da Unidade da Escola.
Diretor
Rodrigo
Vice-Diretor
Maurício
CGPG
Lúcio
CGPAC
Ana Lúcia, Kamila e Wellington
Professores: Amanda; Ana Luiza; Andrea Piovan; Andrea Sciarretta; Bruno; Carlos Thiago; Davi; Elaine; Eli; Irineu; Jonathans; Marina; Mayara; Reinaldo; Robson e Soliene.
Culminância ERER - - - 22/11/2022 - - - Língua Portuguesa - - - Parabéns a todos!
E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - Professores Eli e Robson - - - Parabéns a todos! - - - ERER
E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - ERER - - - Parabéns a todos!
"Nossos alunos felizes, nossos orgulhos" - - - E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - Parabéns a todos! - - - ERER
ERER - - - E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - - Parabéns a todos!
ERER - - - "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - Parabéns a todos!
ERER - - - Professores Ana Lúcia e Irineu - - - E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - Parabéns a todos!
Culminância do ERER/2022 - - - Parabéns a todos!
E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - ERER/2022 - - - Parabéns a todos!
Culminância do ERER - - - E.E. "Professor Orlando Geríbola" P.E.I. - - - Parabéns a todos!
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