sexta-feira, 30 de junho de 2017

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Revista Digital - Material da VC Ponto a Ponto

http://www.calameo.com/read/004078718538caa5e83e4

Desafios Matemáticos


Mais um DESAFIO para pensarmos!


Revista Digital - Braille Seminário/2017

http://www.calameo.com/read/004078718c3ec600a12c6

Datas do Replanejamento/2017: 31/08/2017 e 01/09/2017

Resolução SE-29, de 27-6-2017

Dá nova redação ao inciso II, do artigo 6º, da Resolução SE-67, de 19-12-2016, que dispõe sobre a elaboração do calendário escolar para o ano letivo de 2017

O Secretário da Educação, à vista do que lhe representou a Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB,
Resolve:
Artigo 1º - O inciso II, do artigo 6º, da Resolução SE-67, de 19-12-2016, passa a vigorar com a seguinte redação:
"II - Períodos de atividades de planejamento/replanejamento e avaliação, no 1º e 2º semestres, respectivamente, nos dias 1º, 2 e 3 de março e nos dias 31 de agosto e 1º de setembro; ” (NR)
Artigo 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: http://www.educacao.sp.gov.br/lise

Oficina de SOROBAN - Seminário/2017

http://www.calameo.com/read/0040787185df2f3b50c70

Revista Digital com informações importantes sobre Educação Inclusiva na ...

https://www.flipsnack.com/luciomaurocarnauba7/educacao-especial-aa.html

Para reflexão!


Direitos das Pessoas com Autismo

https://drive.google.com/file/d/0B7Wlwk5MH1IHZENHN1Z3dW5lbDg/view?usp=sharing

Diretrizes à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA)

https://drive.google.com/file/d/0B65xmAIB-Kr6MEozYkFDcEI3MXM/view?usp=sharing

Vocês conhecem APPs e Plataformas Faz Sentido?




Construir um ensino mais conectado à vida dos adolescentes do século XXI. Este é o propósito da plataforma FAZ SENTIDO, uma iniciativa do Instituto Inspirare, Instituto Unibanco, Agência Tellus e Laboratório de Inovação Educacional (LABi). A plataforma faz parte de um projeto mais amplo, denominado Ensino Fundamental 2.0, e oferece uma série de soluções, orientações e ferramentas para apoiar escolas, redes de ensino e professores.
Quer um guia prático para construir uma nova proposta de Ensino Fundamental II? Clique em “Trilha”. Se procura propostas concretas para conectar a educação a especificidades da adolescência, vá para “Recomendações e Práticas”. Gostaria de ter acesso a uma compilação de informações relevantes sobre o universo da educação? Acesse “Estudos”. Todo o conteúdo é customizável e pode ser adaptado à realidade de cada um; e o melhor, a ideia é que todos possam colaborar sugerindo novas propostas.

terça-feira, 27 de junho de 2017

Vamos Replanejar após nossas merecidas férias!

https://www.flipsnack.com/luciomaurocarnauba7/hora-de-replanejar-de.html?p=6

Revista Digital - Replanejamento Escolar - Sugestões

https://www.flipsnack.com/luciomaurocarnauba7/replanejamento-de.html?p=10

Proposta de Atividades Matemáticas para os sextos e sétimos anos

https://www.flipsnack.com/luciomaurocarnauba7/propostas-de-atividades-segundo-semestre.html

PCNP de Matemática dos Anos Finais

Muito Interessante!


Muito Interessante!


Vamos pensar!



Observe as sequência de números e letras ...


Qual é a próxima letra? 

Qual é o próximo número? 

Desafios Matemáticos


Mais Desafios!


Desafios - Sequência de Números


Desafio muito interessante!


segunda-feira, 26 de junho de 2017

Revista Digital - U.E.: "Professor Dr. Luiz Lustosa da Silva"

https://www.flipsnack.com/luciomaurocarnauba7/lustosa-primeiro-semestre.html

Informação da SEE/SP - Recesso Escolar

As férias estão chegando! E está na hora de consultar as datas do calendário escolar! http://bit.ly/2smQQDQ



Desafio muito interessante!

Fonte: Matemática Genial

Para refletirmos sempre!


Fonte: FACEBOOK

Desafios Matemáticos



Fonte: Matemática Genial

Desafios Matemáticos


Fonte: Matemática Genial

sexta-feira, 23 de junho de 2017

CONCURSO - Diretores de Escolas



Estão abertas as inscrições de concurso para diretores de escolas da rede. São 1.878 vagas disponíveis!
 
As inscrições acontecem entre os dias 3 e 17 de julho. http://bit.ly/2t3n2ge


Revista Digital - Primeira Parte - Desafios Matemáticos

https://www.flipsnack.com/luciomaurocarnauba7/desafios-matematicos-para-apresentacao.html

Revista Digital

https://www.flipsnack.com/luciomaurocarnauba7/geraldo-rodrigo.html

PEI - "JOSÉ GERALDO VIEIRA"










Desafios Matemáticos - Vamos nos desafiar!


Desafios Matemáticos - "Alguns polígonos"



Imagens referentes ao Teorema de Pitágoras


Desafios Matemáticos - Matemática Carnaúba


Teorema de Pitágoras - Aulas 3D - Colégio Contec

A demonstração do Teorema de Pitágoras(via experimento)

#10 Deficiência Intelectual: Sinais e diagnósticos - Live NeuroSaber

"Olha que interessante para uma aula de Geografia!" (Dica: Lúcio Mauro Carnaúba)


Fonte: https://www.facebook.com/momentocurioso/?pnref=story

FACEBOOK Momento Curioso

"Ontem fiquei encantado na Palestra sobre habilidades e competências." (Lúcio Mauro Carnaúba)


Fonte: Internet

Vamos nos desafiar!


Vamos nos desafiar!


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Veja como usar a moda do spinner como uma aliada na sala de aula

O brinquedo, sensação entre a garotada, pode ser usado como tema para o professor trabalhar diferentes conteúdos.


Virou uma cena comum nas escolas: um grupo de crianças se reúne no pátio, todas atentas a um objeto girando entre os dedos, nos braços ou até mesmo sobre a testa de uma delas. Ou de várias delas. Ou de todas. O spinner, um artefato de plástico ou metal que pode ter inúmeras cores e formatos e gira em torno de seu eixo, virou mania entre os jovens – e um desafio para educadores. Afinal, é possível aproveitar essa moda de forma positiva dentro da escola?
Após cair no gosto da criançada, essa brincadeira começou a tirar o sono dos professores. "A febre começou há umas duas semanas. Logo no começo, os estudantes se dispersavam em algumas aulas e atraia a atenção dos outros ", conta Luciana Fevorini, diretora do Colégio Equipe. Por atrapalhar nas aulas, a instituição proibiu o uso de spinner dentro de sala.

Para que serve?

Curiosamente, o objeto que tira a atenção dos alunos de sua aula foi desenvolvido para ter o efeito contrário. O spinner foi criado em 1993 pela norte-americana Catherine Hettinger para gerar interação com a sua filha, que sofria de miastenia, uma doença que causa fraqueza muscular. Após um tempo, passou a ser vendido como produto terapêutico para autistas e pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Os especialistas questionam a eficácia do spinner. O principal problema é justamente a falta de algum estudo que comprove cientificamente os benefícios terapêuticos do objeto.

"Creio que para algumas crianças até ajude a focar a atenção por um curto período. Pode ter um efeito relaxante, como rodar a caneta entre os dedos, mas não parece ser eficaz", comenta Eliane Bixofis, pediatra especialista em déficit de atenção. É a mesma opinião do norte-americano Mark Rapport, autor de um estudo sobre os benefícios do movimento para pessoas com TDAH. “É mais provável que esses objetos sirvam como uma distração, mas não proporcionam nenhum benefício para quem possui o transtorno de déficit de atenção”, afirmou em entrevista ao site Live Science.

Como o professor pode tirar proveito dessa onda

Eficaz ou não, o spinner é uma mania nas escolas, e o professor pode usar isso em seu favor. Debora Garofalo, professora de sala de informática da EMEF Almirante Ary Parreiras, em São Paulo, e colaboradora de tecnologia de NOVA ESCOLA, aproveitou a moda para engajar a turma.

Muitos de seus alunos moram em um bairro na periferia de São Paulo e não tinham acesso ao spinner. "Nas aulas de robótica, eles me pediram para construir o seu próprio spinner. Vi um grande potencial para trabalhar conteúdos por meio do estímulo à criatividade", conta. “Os professores não devem enxergá-lo como um inimigo. Ao explorar o seu potencial, podemos desencad0ear atividades pedagógicas que aproximam a classe". Ela propõe que ele pode ser utilizado em diversas áreas do conhecimento, como em Matemática, Física ou até mesmo Língua Portuguesa, ao debater a finalidade, contexto histórico e funcionamento, analisando o modo como ele gira, a velocidade e as formas geométricas.


A atividade foi realizada com alunos de 7º e 8º anos do Ensino Fundamental. Primeiro, a classe comprou um spinner original para usar como um modelo. Depois, a professora perguntou aos alunos como o objeto girava e de que forma seria possível adaptar esse movimento. “Eles sugeriram que uma tampinha de garrafa furada ao meio poderia ser encaixada em um palito de churrasco, criando o atrito necessário”, conta.

As demais tampinhas foram colocadas para caracterizar o spinner. “Fomos testando diversas combinações e discutindo sobre os erros durante a montagem, como a realização do furo central”, explica. “Nós furamos a tampa com ferro de solda, o que fez com que o orifício ficasse maior do que o palito. A solução veio com a cola quente, passada de uma ponta à outra no palito, além de ser usada para unis as outras tampinhas."

Fonte: Revista Nova Escola

Trinômio do Quadrado Perfeito - Visual


OBMEP/2017


LEI Nº 13.438, DE 26 DE ABRIL DE 2017 - Atenção pais ou responsáveis!

§ 5º É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em consulta pediátrica de acompanhamento da criança, de risco para o seu desenvolvimento psíquico.” (NR)

Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para tornar obrigatória a adoção pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de protocolo que estabeleça padrões para a avaliação de riscos para o desenvolvimento psíquico das crianças.

Muito importante para as crianças com suspeita de AUTISMO!

Bem Estar - Edição de quinta-feira, 22/06/2017


Regras de Potenciação - FACEBOOK


Fonte: Potenciação!!
#VivaAMatemática 

Competências e Habilidades - ENEM/2017



Fonte: http://portal.inep.gov.br/web/guest/matrizes-de-referencia

Competências e Habilidades - ENEM/2017

 

Para a elaboração da prova do Enem, constituída de uma parte objetiva e uma redação, é utilizada uma matriz de competências. Neste caso, a palavra competência está ligada à capacidade do estudante de dominar a norma culta da Língua Portuguesa, compreender fenômenos naturais, enfrentar situações-problema, construir argumentações consistentes e elaborar propostas que atentem para as questões sociais. A cada competência corresponde um conjunto de “habilidades”, que seriam a demonstração prática dessas competências.
A matriz de referência traz um conjunto de 120 habilidades, sendo 30 para cada uma das quatro grandes áreas que compõem o exame: linguagens e códigos; ciências humanas; ciências da natureza e matemática. A matriz de referência da redação não possui habilidades, porém conta com um conjunto de competências específicas, bem como níveis de conhecimentos associados a elas.
A prova do Enem sempre foi estruturada em habilidades, incentivando o raciocínio e trazendo questões que medem o conhecimento dos alunos por meio de enfoque interdisciplinar. O modelo atual mantém essa característica, agregando às habilidades medidas um conjunto de conteúdos formais mais diretamente relacionado ao que é ministrado no ensino médio. Dessa forma, nova proposta iniciada em 2009 não abandona a idéia de questões contextualizadas, que exigem do estudante a aplicação prática do conhecimento, e não a mera memorização de informações.
Veja as competências e habilidades para cada uma das grandes áreas, além da redação:

Plataforma Interessante!

http://edocente.plurall.net/

quarta-feira, 21 de junho de 2017

No Bem Estar desta quinta (22): autismo

Fonte:              http://g1.globo.com/bemestar/videos/t/edicoes/v/no-bem-estar-desta-quinta-22-autismo/5954760/

Página do FACEBOOK - 998 membros

Eu amo Educação Matemática

Desafios Matemáticos



Fonte das Imagens: Internet

Desafios Matemáticos


USP e Secretaria Estadual de Educação lançam programa “Vem pra USP!”


O objetivo é desenvolver ações para incentivar o acesso dos estudantes da rede pública aos cursos de graduação da Universidade

A USP e a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE) assinaram, no dia 19 de junho, um protocolo de intenções para a criação do programa “Vem pra USP!”.
A iniciativa tem como objetivo o desenvolvimento de ações para incentivar o acesso de estudantes da rede pública de ensino aos cursos de graduação da Universidade.
Alunos e alunas do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio poderão participar do programa, que consistirá em uma competição de conhecimentos.
Os mais bem avaliados na competição receberão um certificado especial da Universidade e poderão participar de aulas preparatórias para o vestibular e de monitoria de estudos on-line, de acordo com o ano que estiverem cursando. As atividades, elaboradas por professores do cursinho popular da Escola Politécnica (Poli) e do Instituto de Matemática e Estatística (IME), serão desenvolvidas no sistema e-Aulas da USP, que é o serviço web de conteúdos educacionais em mídia digital produzidos pela Universidade.
Além disso, os estudantes do 3º ano receberão isenção da taxa de inscrição do Vestibular da Fuvest e terão acesso à USP e aos institutos de pesquisa, por meio de visitas guiadas, para que possam conhecer a rotina dos cursos de graduação.
Competição
A Competição USP de Conhecimentos será organizada pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) e terá duas fases. A primeira consistirá em uma prova on-line com questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais e atualidades.
Os estudantes com melhor desempenho nessa etapa passarão para a segunda fase, que acontecerá presencialmente nas unidades do programa “Escola da Família” da SEE, em regiões definidas previamente. A prova desta fase terá 45 questões de múltipla escolha nas áreas de matemática (15), português (15), ciências (10) e conhecimentos gerais (5).
A previsão é que as inscrições sejam abertas no segundo semestre e as provas sejam aplicadas no mês de setembro. A expectativa para o programa é a que ele envolva os mais de 1,5 milhão de estudantes matriculados no ensino médio da rede pública do Estado de São Paulo.


Valorização
Na abertura da cerimônia, coube ao pró-reitor de Graduação da USP, Antonio Carlos Hernandes, que coordena o projeto, fazer a apresentação do programa. O pró-reitor destacou que um dos principais objetivos do “Vem pra USP!” é a valorização dos estudantes das escolas públicas.
Para o reitor Marco Antonio Zago, “um dos principais limitantes é a [pequena] quantidade de alunos de escolas públicas que se inscrevem no Vestibular. Queremos trazê-los para a Universidade e este é um passo importante”.
O secretário Estadual de Educação, José Renato Nalini, avaliou o projeto como “audacioso” e ressaltou a importância da parceria com a Universidade. “Estamos aproximando realidades que precisam conviver entre si, dando a oportunidade para os estudantes ingressarem em uma das melhores escolas do mundo”, considerou.
Dirigentes da USP e da SEE participaram do evento, que também contou com a presença de estudantes da Escola Estadual Ítalo Betarello, localizada na zona norte de São Paulo. A escola foi batizada em homenagem ao professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

Unidade Escolar: "Julia Lopes de Almeida"

Estivemos na Unidade Escolar para acompanhar as ações pedagógicas. A princípio conversamos com a professora coordenadora Ana Célia sobre alguns aspectos pedagógicos inerentes ao cotidiano escolar. 

Com relação a disciplina de Matemática apresentei algumas ideias de Oficinas/Circuíto para serem realizados no mês de agosto, entre elas: 

Oficina de Aritmética (números naturais), com atividades de cálculo mental (seis cartelas), adição e lógica matemática (tabela 36), utilização do Sorobã adaptado para cegos; entre outras;

Circuíto de Matemática: quadrados mágicos (3 x 3, 4 x 4 e 5 x 5); uso do TANGRAM de 7 peças (composição de polígonos); desafios construídos a partir de triângulos equiláteros com as quatro operações: adição, subtração, multiplicação e divisão; entre outras possibilidades.

Agradecemos a atenção!

PCNP: Lúcio MAT/AF e Elenice ARTE.     
  

Desafios Matemáticos








Fonte: Internet

Machado de Assis (1839-1908) - Revista Nova Escola

Machado de Assis (1839-1908) faz aniversário hoje (21/6)!
 Considerado por muitos como o maior nome da Literatura nacional, Machado escreveu textos em diferentes gêneros literários e também fundou a Academia Nacional de Letras. Entre seus romances mais conhecidos, estão “Dom Casmurro” (1899), “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881), “Quincas Borba” (1881) e “Esaú e Jacó” (1904).
Para saber mais sobre Machado de Assis, confira:
- 5 curiosidades sobre Machado de Assis (http://abr.ai/1mUqPS2)
- Machado de Assis, um clássico para todos (http://abr.ai/1Laqrfx)


"Como é importante para nós brasileiros termos excelentes referências literárias. Precisamos focar em tudo de bom que o Brasil produziu e produz em termos de cultura. O momento que vivemos é singular e temos que acreditar que ele irá passar." 

"Li três das quatro obras acima citadas e elas marcaram uma fase de minha vida onde o ensino foi muito importante na construção da minha identidade." (Lúcio Mauro Carnaúba) 

Os propósitos formativos do planejamento docente



Ao analisar os planejamentos dos professores, o coordenador articula as ações pedagógicas, orientando a equipe a ajustá-los aos objetivos de aprendizagem e ao PPP




A instituição escolar demanda a produção de diversos registros para a organização, gerência e condução de seu trabalho. Eles cumprem uma função importante na organização e planificação do trabalho pedagógico, mapeando o percurso das ações, as escolhas e os encaminhamentos nas diversas instâncias da gestão escolar. Afinal, como toda instituição, "(...) as escolas buscam resultados, o que implica uma atividade racional, estruturada e coordenada. Ao mesmo tempo, sendo de caráter coletivo, essa atividade não depende apenas das capacidades e das responsabilidades individuais, mas também de objetivos comuns e compartilhados, de meios e ações coordenadas e controladas dos agentes do processo" (Libâneo, Oliveira e Toschi, p. 344). 

Visando a articulação nas diversas instâncias da gestão, a escola dispõe de variados registros que devem manter coerência com os princípios de seu projeto político-pedagógico, documento orientador das iniciativas ali desencadeadas. A elaboração desses documentos no decorrer do trabalho escolar - permeado de percalços e avanços, projeções e realizações, hipóteses e constatações, dilemas e suposições - permite objetivar as questões que ocorrem nessa realidade. Isso não significa cristalizar as ações, as atitudes e os comportamentos, considerando-os imutáveis ou determinados porque jazem escritos. Mas implicam considerar as possibilidades que o registro escrito apresenta na revelação da realidade capturada, permitindo observar também o que se revela pela ocultação de dados na escrita (Fujikawa, 2006, p.135).

Como a produção e análise dos registros podem se converter em boas oportunidades formativas em vez do caráter meramente burocrático que costuma revesti- los? Quais os sentidos atribuídos a eles? Que informações relevantes eles oferecem para a avaliação e a revisão da prática pedagógica? Neste artigo, vamos nos deter nas possibilidades que a discussão e o estudo dos planejamentos bimestral ou trimestral apresentam para a reflexão e compreensão do trabalho realizado na escola. 

Os registros revelam aspectos significativos do trabalho desenvolvido - as intenções pedagógico-educacionais, os objetivos de trabalho, os percursos metodológicos e seus encaminhamentos, a sequência e o encadeamento de ações, os propósitos das atividades, dentre outros. Eles podem se converter em oportunidades formativas no processo de apropriação e revisão do conhecimento produzido no cotidiano das práticas pedagógicas quando dão visibilidade e materialidade para o "pensar sobre o fazer". Ao serem tomados em consideração para apropriação do pensamento prático e teórico do educador (Freire, 1995), ampliam as perspectivas de análise, possibilitando o fortalecimento da dimensão coletiva da docência e desencadeando a integração das perspectivas individuais e coletivas do trabalho no contexto escolar. "Uma das dificuldades do trabalho coletivo está no confronto de expectativas e desejos dos sujeitos envolvidos. Dificuldade que precisa de condições especiais para ser superada. Uma dessas condições está na compreensão de que uma visão comum sobre a escola, um eixo aglutinador dos seus sujeitos, só pode ser construído a partir das visões particulares, das expectativas de cada um sobre a escola que se pretende organizar" (Bruno, 1998).

Estudo dos planejamentos: o papel do coordenador 

Numa organização complexa como é a escola, muitas são as instâncias de gestão, de planejamento e de atuação/ responsabilização. O coordenador pedagógico tem um papel importante como um dos articuladores de todo o trabalho coletivo: "O lugar do coordenador revela-se fundamental na medida em que ele se constitui numa liderança técnico-pedagógica, sendo corresponsável pela articulação entre diversas interlocuções - dirigentes, professores, diretores, alunos, famílias, comunidade e órgãos centrais, sem perder de vista as implicações e os desdobramentos de todo o processo educativo (Batista e Cols., 2001). Assim, diz Hass (2000): 'Na coordenação é possível buscar parceiros, fazer conceituações, planejar, executar e acompanhar muito de perto o desenvolvimento das ações'." (Batista, 2001). 

A organização dos planejamentos bi ou trimestral possibilita um mapeamento do trabalho realizado em âmbitos gerais (projeção e registro das propostas de um determinado período que, por sua vez, deve se inspirar em documentos mais abrangentes, como a matriz curricular ou o plano anual) e mais específicos (objetivos de trabalho, seleção de conteúdos e propostas de ensino, instrumentos de avaliação), assinalando as intencionalidades, as escolhas e decisões tomadas no percurso. Permite ainda análise sobre o que se realiza, assim como movimentos de projeção visando potencializar processos de ensino e aprendizagem, esclarecendo as intenções educativas da escola. 

O coordenador pedagógico acompanha o processo avaliando a coerência entre o que está nos planejamentos (declarações sobre o que se pretende fazer) com aquilo que de fato se realiza; as coerências entre intenção/ação e desejo/realidade. Verifica cuidadosamente, com o professor ou com o grupo de professores, os objetivos estabelecidos para a disciplina e para o segmento/série/grupo, as escolhas didático-metodológicas, as propostas de ensino e as expectativas que se pretende atingir. 

A análise desses documentos gera questionamentos sobre "o fazer e pensar sobre o fazer" (Freire,1999), movimento que permite a problematização da prática pedagógica, exigindo do coordenador e dos professores clareza e rigor na análise da coerência entre a idealização e a concretização das suas ações e na procura de fundamentos que as justifiquem. Freire (1999) ressalta a importância da reflexão crítica sobre a prática na formação de professores: "É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. O seu 'distanciamento' epistemológico da prática enquanto objeto de sua análise, deve dela 'aproximá-lo' ao máximo. Quanto melhor faça essa operação, tanto mais inteligência ganha da prática em análise e mais comunicabilidade exerce em torno da superação da ingenuidade pela rigorosidade. Por outro lado, quanto mais me assumo como estou sendo e percebo a ou as razões de ser de porque estou sendo assim, mais me torno capaz de mudar, de promover-me, no caso, do estado de curiosidade ingênua para o de curiosidade epistemológica" (pp. 44, 45). 

No exercício constante de atribuição de sentidos e de verificação das intencionalidades presentes nas práticas pedagógicas, a análise e o estudo dos planejamentos constituem possibilidades privilegiadas para a reflexão, compreensão e revisão do trabalho. Alguns aspectos e indagações podem orientar esse estudo, ampliando o espectro de análise e de conhecimento da prática:

  • Que informações os planejamentos revelam sobre o trabalho de fato realizado?
  • Que concepções sobre ensino, aprendizagem e avaliação orientam a elaboração do documento?
  • O processo de elaboração estabelece diálogos com os pares e com outros documentos - da escola e oficiais?
  • Leva em consideração o sujeito que aprende?
  • Possibilita a análise das hipóteses de trabalho dos professores?
  • Com que frequência esses documentos são revistos, retomados e reelaborados?
  • Eles são tomados como referência para a reflexão e reavaliação das escolhas e a adequação das propostas de trabalho?
  • A análise do material sugere encaminhamento de trabalho para os professores e coordenadores? Que intervenções sinaliza como necessárias?
  • O documento indica que o professor (ou a escola) privilegia o quê? Em detrimento do quê? Quais os excessos e as faltas?
  • As propostas didáticas são coerentes com os objetivos e concepções de ensino e de aprendizagem da escola?
  • Os propósitos das atividades são claros e fazem sentido para o professor? Apresentam desafios para os alunos?
  • Que espaços há na escola para que os professores avaliem, reflitam, discutam e decidam conjuntamente sobre as ações previstas?
A análise conjunta evidencia o que necessita ser enfatizado, consolidado, enfraquecido, revisto, replanejado, alterado, revisitado e revigorado, visando o fortalecimento do trabalho coletivo e a melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem. A reflexão permanente sobre o que se idealiza (projeção) e o que se realiza (concretização) dão a professores e coordenadores a oportunidade de expressar seus pensamentos e hipóteses sobre o trabalho e confrontar as diferentes crenças e concepções que orientam as ações. Confronto esse que leva a novas possibilidades de leituras e análises, na medida em que evidencia os elementos sinalizadores de revisão e de alteração da prática pedagógica, implicando e responsabilizando os profissionais com o trabalho realizado.

Sentidos atribuídos ao ato de planejar 

Dessa forma, o ato de planejar pode apresentar novos sentidos para professores e coordenadores:

  • O de pertencimento no coletivo da escola Ao formalizar as antecipações, previsões e hipóteses sobre o trabalho a ser realizado, articulando-as e integrando-as com as de outros professores e em consonância com o PPP, o professor integra e fortalece a rede de conhecimentos construída na escola.
  • O da construção da autoria Ao documentar as hipóteses, mapear os percursos e avaliar as decisões tomadas, o professor assume a autoria de suas escolhas e revela seus posicionamentos diante de opções e concepções de trabalho.
  • O da partilha de conhecimentos Ao se constituir como objeto de estudo e reflexão por parte de coordenadores e professores, o planejamento possibilita o confronto de pontos de vista e interpretações do trabalho realizado. No processo de socialização, cada um expõe ao(s) outro(s) as suas perspectivas de análise da realidade, possibilitando a discussão e a partilha de experiências e concepções. Esses momentos geram oportunidades de construção de relações mais colaborativas, nas quais as responsabilidades pelo trabalho coletivo possam ser assumidas por todos os que participam dessa construção.
Isabel Alarcão (2001, p. 25) designa por escola reflexiva uma "organização que continuadamente se pensa a si própria, na sua missão social e na sua organização, e se confronta com o desenrolar da sua atividade em um processo heurístico simultaneamente avaliativo e formativo". A autora sugere ainda que "a escola que se pensa e avalia em seu projeto educativo é uma organização aprendente que qualifica não apenas os que nela estudam mas também os que nela ensinam ou apoiam esses e aqueles. É uma escola que gera conhecimento sobre si própria e, desse modo, contribui para o conhecimento sobre a instituição chamada escola" (Alarcão, ibid, p. 13). 

Tomando por base essa perspectiva, a organização e a elaboração de registros na escola geram conhecimento sobre si própria, quando:

  • A produção se orienta para a organização e sistematização do trabalho construído coletivamente, evidenciando as intencionalidades presentes nas escolhas, decisões e ações.
  • O espaço da formação de professores possibilita a exposição, o confronto e a discussão sobre as práticas e os conhecimentos construídos.
Atribuir valor e ressignificar continuamente os documentos produzidos, colocando-os a serviço da sistematização do trabalho pedagógico, é um dos papéis do coordenador. O tratamento oferecido aos planejamentos dos professores (que devem refletir o seu pensar sobre o trabalho docente), o olhar atento e perscrutador para as escolhas e os percursos teórico-metodológicos que nele constam, o estudo meticuloso das concepções que orientam os caminhos e a avaliação que verifica a coerência dos propósitos e propostas com o PPP constituem fatores que potencializam os propósitos formativos dos planejamentos. 

Nessa perspectiva, a formação de professores ocupa um lugar de destaque no processo de aprendizagem de coordenadores e da equipe docente e nas possibilidades que apresenta para o desenvolvimento desses profissionais. Apresenta-se também como um espaço privilegiado para, com base em possibilidades reais do que pode ser feito, projetar e promover mudanças gradativas e significativas, transformando a realidade de acordo com o que se deseja.

Referências bibliográficas
Alarcão, Isabel. Escola Reflexiva e Nova Racionalidade. Porto Alegre: Artmed, 2001 

Batista, Silvia Helena. S. Coordenar, Avaliar, Formar: Discutindo Conjugações Possíveis. In: Almeida, Laurinda e Placco, Vera M.N.S. (Orgs). O Coordenador Pedagógico e o Espaço da Mudança. São Paulo: Edições Loyola, 2001 

Bruno, Eliane B. G. O trabalho coletivo como espaço de formação. In: Guimarães, Ana A. e Mate, Cecília H. et. al. O Coordenador Pedagógico e a Educação Continuada. São Paulo: Loyola, 1998 

Freire, Madalena (org.). Observação, Registro, Refexão. Instrumentos Metodológicos I. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1995 

Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999 

Fujikawa, Mônica Matie. O Registro Como Pretexto e como Objeto De Refexão da Prática Pedagógica: um Exercício de Parceria entre Coordenadora e Professores. Dissertação de Mestrado, São Paulo, Universidade Metodista de São Paulo, 2004 

Fujikawa, Mônica Matie. O Coordenador Pedagógico e a Questão do Registro. In: Almeida, Laurinda e Placco, Vera M.N.S. (orgs.). O Coordenador Pedagógico e Questões da Contemporaneidade. São Paulo: Edições Loyola, 2006 

Fujikawa, Mônica Matie. A Escrita como Pretexto de Refexão da Prática Pedagógica e como Estratégia de Intervenção na Formação de Professores. In: Prado, G. & Soligo, R. (org.) Porque Escrever é Fazer História: Revelações, Subversões, Superações. Campinas, SP: Graf, 2005 

Libâneo, José, Oliveira, João F. e Toschi, Mirza S. Educação Escolar: Políticas, Estrutura E Organização. São Paulo: Cortez Editora. 2010