terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Atenção Professores Coordenadores!

A apresentação para reunião de Planejamento/2019 (PPT) já disponível para consulta; 

assim como o Guia de Transição e

as Avaliações de Aprendizagem em Processo.

Ao receberem o PPT (apresentação) vocês devem baixar o documento para LINKAR os arquivos;  

Os dados do INEP que consta no documento podem ser obtidos por escola no LINK: inep.gov.br/indicadores-educacionais (Taxas de Aprovação, Taxas de Reprovação e Abandono.

É essencial ter em mãos para o Planejamento/2019 na Escola os dados do Boletim da Escola IDESP/2018, LINK: http://idesp.edunet.sp.gov.br/ (Níveis de proficiência, Indicadores, ...);  

O Boletim do SARESP:
(Médias Aritméticas de Língua Portuguesa, Níveis de Proficiência, ...)

Quaisquer dúvidas:

Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino Região Osasco

SAEB - 2019 - Vamos observar o que será avaliado em 2019!

Fonte: Guia SAEB

SAEB - Anos Finais

Matemática – 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental

"As Matrizes de Referência de Matemática propostas neste documento contemplam os aspectos cognitivos passíveis de serem medidos em testes de larga escala. Não contemplam os aspectos socioemocionais, atitudinais ou valorativos, os quais poderão ser medidos por intermédio dos questionários (além dos itens usuais, poderiam ser incluídos itens sobre a autoestima dos estudantes em relação à Matemática, a perseverança em resolver problemas de Matemática, o tempo dedicado ao estudo da disciplina etc.). Sobre o motivo de um teste de Matemática (dito de outro modo, por que testar Matemática?), conforme versa a própria BNCC (BRASIL, 2017a, p. 263): o conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais. A Matemática não se restringe apenas à quantificação de fenômenos determinísticos – contagem, medição de objetos, grandezas – e das técnicas de cálculo com os números e com as grandezas, pois também estuda a incerteza proveniente de fenômenos de caráter aleatório. A Matemática cria sistemas abstratos, que organizam e inter-relacionam fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números, associados ou não a fenômenos do mundo físico. Esses sistemas contêm ideias e objetos que são fundamentais para a compreensão de fenômenos, a construção de representações significativas e argumentações consistentes nos mais variados contextos. Por se tratar de testes de larga escala, externos à escola, é necessário ter claro o que se quer medir – o constructo de Matemática. O constructo é um atributo intangível, com manifestação variável entre indivíduos, que só pode ser avaliado indiretamente, como uma série de resultados alcançados em um teste cognitivo, em conformidade com o que se pretende mensurar com base nas habilidades presentes nas cinco unidades temáticas preconizadas pela BNCC traduzidas nas Matrizes de Matemática do Saeb. O desempenho em um teste demonstraria o desenvolvimento de habilidades que, em conjunto, corresponderiam a essa espécie de estrutura de disposições da inteligência inerente aos sujeitos, denominada também de traço latente. O constructo em foco é o Letramento Matemático11, conceituado como a compreensão e aplicação de conceitos e procedimentos matemáticos na resolução de problemas nos campos de Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas e Probabilidade e Estatística, bem como na argumentação acerca da resolução de problemas. Operacionalmente, a proficiência em Matemática é definida pelas seguintes competências gerais da BNCC: 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 

11 Na BNCC, o Letramento Matemático é “definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas”. (BRASIL, 2017a, p. 264).

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. 5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhes possibilite entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. À luz da BNCC e de outros estudos realizados pela equipe técnica do Inep indicados no Anexo V, as Matrizes de Referência de Matemática são constituídas por eixos cognitivos e eixos do conhecimento. Os eixos cognitivos serão apresentados na seção seguinte. Sobre os Eixos do Conhecimento, são utilizadas as mesmas cinco Unidades Temáticas da BNCC. Há um eixo não explícito, o contexto12, o qual pode ou não estar presente num determinado item, a depender da habilidade. O contexto caracteriza cada item (ou a tarefa a ser resolvida/enfrentada em cada item) e não foi incorporado à descrição das habilidades, à semelhança do que é feito na grande maioria das habilidades de Matemática da BNCC, para não restringir o processo de elaboração dos itens.

12 Em Matemática, o contexto pode ser definido como “o aspecto do mundo de um indivíduo em que os problemas são colocados. A escolha de estratégias e representações matemáticas apropriadas é frequentemente dependente do contexto em que surge um problema”.”..” Pode-se utilizar quatro categorias de contexto para classificar os itens: pessoal, ocupacional, social e científico (este último inclui itens intramatemáticos)intra-matemáticos). (OECD (2013), PISA 2012 Assessment and Analytical Framework: Mathematics, Reading, Science, Problem Solving and Financial Literacy, OECD Publishing. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1787/9789264190511-en. Acesso em: 2 02 mar. 2017).)..)

Das dez competências gerais expressas na BNCC (BRASIL, 2017a, p. 9), sete podem ser agrupadas/sintetizadas nos dois Eixos Cognitivos a seguir, bem como sete das oito competências específicas de Matemática (BRASIL, 2017a, p. 265) (ver relação no Anexo VI): Compreender e aplicar conceitos e procedimentos Esse eixo cognitivo pode ser entendido como as FERRAMENTAS13 com as quais se faz Matemática. Inclui reconhecer objetos matemáticos; fazer conexões entre conceitos e procedimentos matemáticos; usar diferentes representações. Resolver problemas e argumentar Esse processo pode ser entendido como o USO das ferramentas para fazer Matemática. Requer passar por FORMULAR, EMPREGAR e INTERPRETAR/AVALIAR. Inclui analisar a plausibilidade dos resultados de um problema; construir, analisar ou avaliar (fazer juízo de valor sobre) argumentos, estratégias, explicações, justificativas; construir ou avaliar propostas de intervenção na realidade, entre outros. Ainda sobre esse eixo cognitivo, considere as seguintes tarefas: Tarefa 1 Calcule 23 – 5 Tarefa 2 Marina tem 23 bonecas. Resolveu doar 5 bonecas para um bazar de caridade. Com quantas bonecas Marina ficou? Em sala de aula, a Tarefa 1 é normalmente um exercício, porém, para aqueles alunos que ainda não dominam a operação da subtração, é um problema geralmente resolvido pelo aluno por complementação, contagem, esquema, desenho etc. Nas avaliações de larga escala não se tem acesso à estratégia utilizada e, portanto, não se tem informação se foi um exercício ou um problema. Quanto à Tarefa 2, no cotidiano escolar ela é comumente percebida como um problema, ainda que, para os alunos que dominam a resolução de problemas seja meramente um exercício. Novamente, em avaliações de larga escala não se sabe se foi um exercício ou um problema. Dependendo desse nível de aprendizagem, um mesmo item pode ser um problema para um conjunto de participantes e exercício para outro conjunto e essa é uma questão com a qual alguns pesquisadores já se depararam. Segundo Schoenfeld (2007, p. 10-11), “se problemas semelhantes são utilizados ano após ano, os professores e os alunos aprendem quais eles são, e os alunos os praticam: os problemas se tornam exercícios, e o teste não avalia a resolução de problemas.” Outro grupo de pesquisadores também nos adverte que o que é um objetivo [educacional] mais complexo nas séries iniciais, pode se tornar um objetivo de menor complexidade em séries posteriores. Por exemplo, um objetivo de matemática, na 3ª série, que requeira diferenciar para que se possa resolver cuidadosamente um problema específico, pode requerer na 4ª série implementar porque a identificação desse tipo de problema já se tornou uma rotina. Na 5ª série, este mesmo objetivo pode requerer executar, porque a solução do problema é quase automática, e na 6ª série, o objetivo pode requerer o simples relembrar porque é provável que todos os tipos comuns de problemas que são usados na instrução e na avaliação já tenham sido vistos. Assim, para chegar a um acordo sobre a classificação dos objetivos, os professores precisam ter algum conhecimento ou fazer uma suposição sobre o aprendizado anterior dos alunos. Este é provavelmente o problema mais comum e mais difícil de superar quando se tenta classificar um objetivo abstratamente, sem referência a qualquer grupo específico e/ou nível de ensino ou quando se usa a Tabela da Taxonomia sem nenhuma informação dada sobre o aprendizado anterior dos alunos. (ANDERSON & KRATHWOHL, 2001, p. 106, tradução nossa.) Nestas Matrizes de Referência, o que se entende por “resolver problemas” em Matemática alinha-se à definição proposta pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Operações na resolução de problemas (BRASIL 2014b, p. 8) acerca de problema matemático que “é uma situação que requer a descoberta de informações desconhecidas para obter um resultado. Ou seja, a solução não está disponível de início, no entanto é possível construí-la.” Complementarmente, um problema não é um exercício ao qual o aluno aplica, de forma quase mecânica, uma fórmula ou um processo operatório. Só há problema quando o aluno for levado a interpretar o enunciado da questão proposta e a estruturar a situação que lhe foi apresentada. Esta afirmação evidencia que problemas matemáticos em que o aluno não precise pensar matematicamente e desenvolver estratégias de resolução, ou seja, não precise identificar o conceito matemático que o resolve, transforma-se em simples exercício, ou seja, em apenas fazer contas (BRASIL, 2014, p. 8. Grifos nossos). Polya (1978) considerava que, já em 1945, para resolver um problema, é necessário entendê-lo, estabelecer um plano, executá-lo e refletir sobre o resultado encontrado. Mais recentemente, coadunando com Polya, o PISA traz o seguinte esquema sobre resolução de matemática (Figura 3). 

13 As FERRAMENTAS MATEMÁTICAS podem ser definidas como as terminologias (símbolos, linguagem matemática), os conceitos (objetos, teoremas) e), os procedimentos (algoritmos, métodos).


Conforme esse esquema, a resolução de problemas envolve formular um problema no contexto da matemática, empregar/mobilizar ferramentas para sua resolução e interpretar/avaliar o resultado obtido tendo em vista o contexto original do problema. Portanto, quando o item (a tarefa) exige, por exemplo, apenas identificar um objeto geométrico, relacionar uma representação de um número a outra representação, calcular o resultado de uma operação etc., entende-se que não se trata de uma resolução de problemas, pois esses tipos de tarefas envolvem apenas um dos processos formular ou empregar. Na medida do possível, nestas Matrizes de Referência, buscou-se classificar:  no 1º eixo cognitivo, habilidades que envolvem apenas formular (ex.: identificar a equação polinomial de 2º grau que modela um problema) ou apenas empregar (ex.: determinar a solução de uma equação polinomial de 2º grau);  no 2º eixo cognitivo, aquelas que envolvem formular + empregar + interpretar/avaliar (ex.: resolver um problema que possa ser representado por equação polinomial de 2º grau) ou apenas interpretar/avaliar (ex.: analisar a validade de determinadas resoluções para um problema que possa ser representado por equação polinomial de 2º grau. Esse é um caso particular da habilidade do exemplo anterior, no qual o participante do teste não teria que produzir a resolução, mas analisar resoluções dadas).

Eixos do Conhecimento

Para esses Eixos, são utilizadas as mesmas cinco Unidades Temáticas da BNCC (BRASIL, 2017a). Números Desenvolver o pensamento numérico, que implica o conhecimento de quantificar atributos de objetos e julgar e interpretar argumentos baseados em quantidades.  Nos anos iniciais, esse Eixo contempla conhecimentos sobre os diferentes usos e significados dos números naturais e dos números racionais (nas representações decimal finita e fracionária), sua leitura, escrita, comparação, ordenação, composição e decomposição por meio da identificação e compreensão de características do Sistema de Numeração Decimal, incluindo a representação na reta numérica. Também contempla cálculos de adição, subtração, multiplicação e divisão com números naturais, bem como a resolução de problemas envolvendo diferentes significados dessas operações, incluindo problemas de contagem. Em algumas habilidades, espera-se medir se os alunos argumentam e justificam os procedimentos utilizados para a resolução de problemas e se avaliam a plausibilidade dos resultados encontrados. Quanto aos cálculos e resolução de problemas envolvendo números racionais, contempla adição e subtração na representação fracionária finita e, nos casos de multiplicação e divisão, o multiplicador deve ser natural e o divisor deve ser natural e diferente de zero; na representação fracionária, contempla apenas problemas que envolvam fração como resultado de uma divisão (quociente); na representação percentual, contempla problemas que envolvam 10%, 25%, 50%, 75% e 100%.  Nos anos finais, há ampliação e aprofundamento desse Eixo, que passa a contemplar conhecimentos sobre os números reais, sua leitura, escrita, comparação, ordenação, incluindo a representação na reta numérica e a notação científica. Além das quatro operações, há habilidades que medem o domínio das operações de potenciação e radiciação. Contempla ainda a resolução de problemas envolvendo diferentes significados das operações, problemas de contagem, porcentagens e conceitos básicos de economia e finanças (taxas de juros, inflação, aplicações financeiras). Assim como nos anos iniciais, em algumas habilidades espera-se medir se os alunos argumentam e justificam os procedimentos utilizados para a resolução de problemas e se avaliam a plausibilidade dos resultados encontrados. Álgebra Desenvolver o pensamento algébrico para utilizar modelos matemáticos na compreensão, representação e análise de relações quantitativas de grandezas e, também, de situações e estruturas matemáticas, fazendo uso de letras e outros símbolos.

Grandezas e medidas Desenvolver o estudo das medidas e das relações entre elas e consolidar e ampliar a noção de número, de noções geométricas e da construção do pensamento algébrico.  Nos anos iniciais, esse Eixo contempla conhecimentos sobre as grandezas comprimento (incluindo perímetro), massa, tempo, temperatura, área (de triângulos e retângulos), capacidade e volume (de sólidos formados por blocos retangulares), unidades e instrumentos de medida, incluindo problemas envolvendo as grandezas citadas. Contempla também conhecimentos sobre moedas e cédulas do sistema monetário brasileiro e problemas que envolvam situações de compra e venda.  Nos anos finais, há ampliação e aprofundamento desse Eixo, que passa a contemplar abertura de ângulo (abordada com maior ênfase no Eixo Geometria) e há um aprofundamento sobre as demais grandezas presentes nos anos iniciais, principalmente área e volume. Inclui problemas que envolvem tais grandezas, recorrendo, quando necessário, a transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais. Probabilidade e estatística Desenvolver habilidades para coletar, organizar, representar, interpretar e analisar dados em uma variedade de contextos para a tomada de decisões; além disso, deve ser ampliado e aprofundado com situações em que aparecem experimentos aleatórios, de forma a confrontar seus resultados com os obtidos com a probabilidade teórica – probabilidade frequentista.  Nos anos iniciais, esse Eixo contempla a leitura, a interpretação, a análise e a construção de tabelas (simples ou de dupla entrada) e gráficos (barras simples ou agrupadas, colunas simples ou agrupadas, pictóricos ou de linhas) e noções de probabilidade. Sobre esse último ponto, conforme a BNCC, a finalidade é promover a compreensão de que nem todos os fenômenos são determinísticos. Para isso, as habilidades estão centradas no desenvolvimento da noção de aleatoriedade, de modo que os alunos compreendam que há eventos certos, eventos impossíveis e eventos prováveis.  Nos anos finais, há ampliação e aprofundamento desse Eixo, que passa a contemplar a leitura, a interpretação, a análise e a construção de outros tipos de gráficos (de setores e histograma), medidas de tendência central (média aritmética simples, moda e mediana) e amplitude. Espera-se medir se os alunos explicam/descrevem os passos para a realização de uma pesquisa estatística ou de um levantamento. Em relação à probabilidade, a progressão dos conhecimentos se faz pelo aprimoramento da capacidade de enumeração dos elementos do espaço amostral, que está associada, também, aos problemas de contagem".

SAEB - Versão 1.0 - Algumas observações para pensarmos no SAEB/2019!


"Os estudantes do 9º ano já desenvolveram as habilidades previstas do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Portanto, no teste do 9º ano será medido principalmente o desenvolvimento das habilidades do 6º ao 9º ano

Como no SAEB são avaliados finais de ciclo (2EF (ciclo de alfabetização), 5EF, 9EF, 3EM), nem toda habilidade da BNCC do ano/etapa em que o teste será aplicado deverá estar contemplada nas Matrizes de Referência. O que se espera é o desenvolvimento das habilidades ao longo do ciclo, por isso, após uma leitura minuciosa da BNCC, foram feitas sínteses de habilidades semelhantes, observando a acumulação do conhecimento.

Sínteses das habilidades contempladas em cada cruzamento dos eixos definidos nas Matrizes de Referência de Matemática, tomando como referência as habilidades da BNCC. Por exemplo, a habilidade 2N1.1Reconhecer o que os números naturais indicam em diferentes situações: quantidade, ordem, medida ou código de identificação” é uma possibilidade no cruzamento do Eixo do Conhecimento “Números” com o Eixo Cognitivo “Compreender e aplicar conceitos e procedimentos”.


Para expressar as habilidades nestas Matrizes de Referência de Matemática, é utilizada a mesma estrutura da BNCC, conforme ilustrado no exemplo a seguir: 


Os cruzamentos em branco nas Matrizes de Referência significam que:  não há habilidades previstas na BNCC a serem medidas no teste no cruzamento de determinado Eixo Cognitivo com determinado Eixo do Conhecimento; ou  a habilidade prevista na BNCC não é passível de ser medida em um teste em larga escala. O conectivo “OU” é utilizado para unir habilidades que foram consideradas semelhantes mas têm sentido exclusivo, isto é, cada item deve medir somente UMA das habilidades.

Página 95 do Documento (Nono Ano até a página 98)

Atenção Professores Coordenadores!

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA EB DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA VERSÃO 1.0

Documento disponível na INTRANET 

Muito interessante as atividades de Raciocínio Lógico!

https://cecb.catolica.edu.br/ensinofundamental-anosfinais/raciocinio-logico-6o-ano/

Estão no modelo de apresentação.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Grupo Conheça Minas - FACEBOOK

EXPANSÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO AO LONGO DO TEMPO

Parabéns a Escola "Professor Orlando Geríbola" que irá utilizar o Jornal Joca com os AF

https://jornaljoca.com.br/portal/

Esse material excelente foi disponibilizado pela Professora Coordenadora Nádia Moya que convidou a Professora Coordenadora Vânia para conhecer a Plataforma e o Jornal na escola onde trabalha. Nesta escola o IDESP nos AI é um dos maiores de São Paulo.

Agradeço a Professora Nádia Moya uma amiga e profissional competente que apesar de estar atuando nos Anos Iniciais é uma parceira de longa data. 

Como publiquei no BLOG de Matemática tenho acesso a esse material e convido outros Professores Coordenadores a conhecê-lo.

Muito obrigado. 

Frações - Sugestões para o Professor Luiz do Latorre

https://matematicaef2.blogspot.com/2015/03/proposta-de-ensino-de-fracoes-ideias.html 

https://matematicaef2.blogspot.com/2015/03/aap-2015-sugestoes-de-atividades-para.html

https://matematicaef2.blogspot.com/2013/01/numeros-racionais.html

https://matematicaef2.blogspot.com/2011/02/fracoes-e-o-tangran.html

https://matematicaef2.blogspot.com/2011/03/fracoes-atraves-de-palavras_28.html

https://matematicaef2.blogspot.com/2015/04/ideia-conteudo-fracoes.html

https://matematicaef2.blogspot.com/2015/03/unidade-escolar-professora-lucy-anna.html

https://matematicaef2.blogspot.com/2015/06/jogo-de-fracoes-introduzindo-nocao-de.html

Entre outros arquivos disponíveis neste BLOG de Matemática.

Muito obrigado.

Letra da música da Escola de Samba Vai Vai - Muito interessante para discutir a questão do preconceito entre outros temas!

Vai-Vai - Samba-Enredo 2019
Samba-Enredo

É que eu sou da pele preta
Quilombo do povo, sou Vai Vai
Um privilégio que não é pra qualquer um
Protegido e abençoado por ogum

Axé, eu sou a negra alma do Bixiga
Herança que marcou a minha vida
Tem que respeitar minha raiz
O orum vai desvendar toda verdade
Pra resgatar a nossa identidade
Das linhas que a história apagou
África, negra mãe da humanidade
Nas marcas de um passado tão presente
A luta que Mandela ensinou
É a força de lutar por nossa gente
Clamando a justiça de xangô

Ô, inaê, rainha do mar
Alodê, iabá, odoyá
Cuida de mim, mamãe, leva meu pranto
Em seus braços o meu acalanto

Ecoa o grito forte da senzala
Nos olhos brilha um novo amanhecer

Aruanda ê, aruanda
Trago a força de palmares
Pra vencer demanda

A liberdade é minha por direito
Não vamos tolerar o preconceito
Somos todos irmãos
E a luz da razão vai nos guiar
Sorrir, sim, nós podemos sonhar
Pois temos um futuro pela frente
Punhos cerrados
A Saracura está presente


Fonte: https://www.letras.mus.br/sambas/vai-vai-samba-enredo-2019/


Vai-Vai

"O CORDÃO"
A presença do crioulo na quermesse era marcada principalmente pelo batuque, mas havia também a língua africana. Nessa época, o carnaval de São Paulo se caracterizava por apresentações de grupos de choro e batuque. Esses grupos saíam ás ruas e se encontravam em locais diversos. A eles se juntavam também jogadores de pernada, tiririca ou capoeira.

Em 1914, surgiu o primeiro cordão carnavalesco Barra Funda, onde se encontravam o choro e o batuque para animar o cortejo que começava a se estruturar. O cordão teve grande aceitação popular e logo foram-se formando novos grupos, um deles foi o Vai-Vai, há 70 anos, era conhecida como Saracura parte do Bexiga que ficava às margens do riacho Saracura. Hoje localizada entre as Ruas Rocha e Rui Barbosa.

A Saracura tinha como principal ponto de encontro o Largo São Manoel, (hoje o cruzamento da Rua Rocha a Rua Una). Ali perto ficava o campo de futebol do Luzitana. Nos fins da década de 20, o outro time do bairro, o Cai-Cai, branco e preto tinha um grupo de choro.

Esse grupo organizava festas geralmente freqüentadas por um grupo de "penetras" liderados por Livinho e Benedito Sardinha. Esses "penetras" foram se tornando cada vez mais notados e talvez, por ironia em relação ao Cai-Cai, ficaram conhecidos como a turma do "Vai-Vai".

Os "penetras" resolveram então formar seu próprio conjunto e assumir o nome de Vai-Vai. E logo o grupo se organizou, mas voltado para o batuque e carnaval. Já no Sábado de Carnaval de 1930, lançava o bloco dos esfarrapados que sairia, por muitos anos, da própria casa do Sardinha, na rua Rocha, 547, em frente ao campo do Luzitana. No ano seguinte (1931), além do bloco, sairia também da casa do Sardinha o "Grupo Carnavalesco Vai-Vai". Era o primeiro ano do Cordão que adotou como data oficial de fundação o dia 1 de Janeiro de 1930 e escolheu para suas cores o branco e preto, provavelmente em decorrência de rivalidade ou, mesmo, de simpatia em relação ao Cai-Cai.

Quando se formou o Vai-Vai, os cordões já tinham uma estrutura definida. A coroa passou a fazer parte do símbolo do Vai-Vai, isto por que era costume entre os negros da época se tratarem como meu Rei, os ramos de café passou a acompanhar a coroa pelo fato de na época ser um ícone do crescimento econômico do Estado de São Paulo.

A atividade carnavalesca se juntou ao futebol e o grupo passou a se chamar "Cordão Carnavalesco e Esportivo Vai-Vai", e assim permaneceu até 1972 quando se transformou no "Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Vai-Vai". Sempre no Bexiga, sempre Saracura onde nasceu. Por isso o Vai-Vai se envaidece até hoje do título "Orgulho da Saracura", eternizado em um dos seus sambas mais antigos - "Que Barulho...", de autoria do inesquecível Tino.


"NASCE A ESCOLA DE SAMBA"

Em 1966, o Vai-Vai saí com seu primeiro enredo. A partir daí, começou, como os outros cordões, a se aproximar da escola de samba. Foi criado o samba-enredo, grande parte das comissões de transformaram em alas, apareceram os primeiros carros alegóricos, surgiu o mestre sala acompanhando a porta-estandarte.

Todos os enredos apresentados pelo Vai-Vai cordão, tratavam da história do Brasil, daí a identificação do "reinado" tradicional com a corte portuguesa. Em 1968, foi oficializado o regulamento de carnaval, tornando, assim, mais rígida a organização dos desfiles. Nessa época existiam apenas 3 cordões - Camisa Verde e Branca, Fio de Ouro e Vai-Vai e 30 escolas de samba que constituíam 2 categorias de concurso, Cordões e Escolas.

Embora o Camisa e o Vai-Vai fossem as maiores agremiações em número de componentes, foram sentindo a necessidade de se transformar em escolas e concorrer com um maior número de entidades.

Assim, o Camisa foi o primeiro a se decidir pela nova estrutura. Foi seguido pelo Fio de Ouro e o Vai-Vai que estimularam a se transformar também. Os 3 cordões desfilaram pela primeira vez como escolas de samba em 1972. Neste ano a estrutura do Vai-Vai foi totalmente modificada. Na bateria foram introduzidos instrumentos leves como tamborim, pandeiro, cuíca, etc.

O andamento e a batida do samba tornaram-se mais leves e com mais balanço. O estandarte deu lugar a bandeira. Nasceram a comissão de frente, a ala das Baianas e as alegorias de mão. As fantasias perderam seu peso tradicional. Surgiu o criolé (Criado por Otávio), como um novo símbolo que passou a acompanhar o Vai-Vai tanto nas glórias quanto nas dificuldades. Aliás, mais glórias que tristezas!

Em 1993 o G.R.C. Escola de Samba Vai-Vai recebe uma nova Dinâmica. No ano de 1993 assume a presidência do G.R.C.E.S. Vai-Vai o Sr. SOLON TADEU PEREIRA, o que muitos não poderiam imaginar é que o seu trabalho se tornaria benéfico não só para o Vai-Vai como também para o samba paulista.

Aos poucos com seu trabalho árduo e com muita dificuldade foi transformando a escola de samba em uma potência ao ponto de hoje ser considerada uma grande empresa que tem como objetivo maior, fortalecer cada vez mais a cultura do nosso País, e o primordial, cuidar de uma comunidade que necessita de muito carinho e apoio.


A samambaia e o bambu – Uma fábula que nos ajuda a compreender a resiliência

Muito interessante para o Planejamento 2019!

A fábula da samambaia e o bambu conta a história de um carpinteiro que vivia um momento de grandes dificuldades em sua vida.

Ele era autônomo e tinha os seus clientes de sempre, as coisas iam bem até que uma grande empresa que fabricava móveis chegou à sua cidade. Era uma empresa muito desenvolvida, com muitas máquinas tecnológicas, funcionários e promessas de inovação. Como toda novidade positiva, não demorou muito para se tornar muito popular.

Todos os móveis dessa empresa eram de grande qualidade, fabricados em pouco tempo e tinham preços mais baixos do que os do carpinteiro, o que fez com que ele perdesse muitos clientes. As coisas estavam realmente difíceis e em pouco tempo ele iria à falência.
Como não recebia quase nada, muitas das contas ficaram por responsabilidade de sua mulher, que também estava em uma fase difícil, visto que seu salário de professora não era suficiente para sustentar os três filhos e também a casa. Compreendendo que as coisas não poderiam mais continuar da mesma maneira, o carpinteiro tentou encontrar um novo emprego, mas não conseguia.
Sua esposa, sem saber lidar muito bem com a situação, culpou o marido, o que afetou os filhos, prejudicando seu desempenho na escola.
O carpinteiro começou a se desesperar, porque não encontrava uma saída para a sua situação. Estava quase sem energia, tanto física como emocionalmente e mal conseguia um minuto de distração ou alegria.
Um dia, com sua mente à beira do colapso, resolveu fazer um passeio em uma floresta próxima, na intenção de colocar suas ideias em ordem. Mal sabia que uma grande lição estava em seu caminho.
Depois de caminhar por um tempo dentro da floresta, o carpinteiro conheceu um ancião muito gentil que o cumprimentou e o convidou para tomar um chá em sua casa, que era muito simples. O ancião pode perceber a expressão preocupada no rosto do homem e perguntou-lhe o que estava acontecendo. O carpinteiro, então, explicou-lhe tudo, enquanto o ancião o ouvia com atenção.
Quando terminaram o chá, o ancião convidou o carpinteiro para ir a um terreno que ficava nos fundos de sua casa. Lá, estavam a samambaia, o bambu e muitas árvores mais. O ancião pediu ao carpinteiro para observar as duas plantas e disse-lhe que precisava contar uma história.

história da samambaia e do bambu

O carpinteiro, sentindo que poderia aprender algo com o homem, mostrou-se muito interessado na história.
O sábio, então, começou: “Há oito anos, peguei algumas sementes e plantei a samambaia e o bambu ao mesmo tempo. Eu queria que ambos crescessem em meu jardim, porque as duas plantas são muito reconfortantes para mim. Coloquei toda minha dedicação para cuidar delas, como se fossem um tesouro”.
“Pouco tempo depois, percebi que a samambaia e o bambu respondiam de maneira diferente aos meus cuidados. A samambaia começou a brotar e em poucos meses tornou-se uma planta majestosa que enfeitava tudo com sua presença. O bambu, por outro lado, continuava debaixo da terra, sem mostrar sinais de vida. Um ano inteiro se passou e a samambaia continuou crescendo, mas o bambu não. No entanto, não desisti. Continuei cuidando com mais cuidado. Mesmo assim, mais um ano se passou e meu trabalho não dava frutos. O bambu se recusava a manifestar-se”.

O ancião continuou: “Também não desisti depois do segundo ano, nem do terceiro, nem do quarto. Quando cinco anos se passaram, finalmente vi que um galho tímido saía da terra. No dia seguinte, estava muito maior. Em poucos meses, cresceu sem parar e tornou-se um lindo bambu de mais de 10 metros. Você sabe por que demorou tanto para sair debaixo da terra?”
O carpinteiro pensou por um momento, mas não sabia o que responder. Então, o ancião lhe disse:
“Demorou cinco anos porque durante todo esse tempo a planta estava trabalhando para criar raízes. Sabia que tinha que crescer muito alto e, por isso, não podia sair à luz, até que tivesse uma base firme que lhe permitisse subir satisfatoriamente. Você entende?”
O carpinteiro conseguiu compreender o que o ancião lhe dizia. Ele entendeu que, às vezes, as coisas demoram, porque estão criando raízes. Que o importante é persistir e não perder a fé. Antes de se despedir, o ancião passou uma mensagem ao carpinteiro, para que a guardasse para sempre. Disse-lhe: “A felicidade o mantém doce. As tentativas o mantêm forte. As dores o mantêm humano. As quedas o mantêm humilde. O sucesso o mantém brilhante…”
Essa lição que o ancião deu ao carpinteiro foi de muito valor, pois permitiu que ele enxergasse além do agora, além dos problemas e dificuldades do momento presente, e despertou nele a esperança de que as coisas iriam prosperar, quando fosse o momento certo.
Essa mensagem também serve para todos nós. Temos a tendência de querer tudo para já, não temos paciência para esperar o momento certo. Quando apressamos as coisas, não damos tempo para que criem raízes, para que se solidifiquem e possam realmente trazer consequências positivas em nossas vidas. Não adianta apressarmos o curso do tempo, porque apenas conseguiremos resultados efêmeros, vazios.
Entender que as coisas boas precisam de tempo para se manifestarem é a chave para lidarmos com as dificuldades de nossas vidas. Não se desespere frente às crises, ao invés disso, adote uma mentalidade sábia e positiva, compreendendo que o melhor sempre está a caminho.

Lembre-se da samambaia e do bambu, quando precisar de um reforço positivo!


A didática do afeto: o amor como forma de ensinar - Interessante para o planejamento 2019!

Por Jackson César Buonocore Sociólogo e Psicanalista
Esse tema é diferenciado e pode ser introduzido no currículo escolar das nossas escolas públicas e privadas. E para refletir sobre isso – utilizo as ideias – de quatro teóricos da educação, que nos fornecem o conhecimento para aprender a didática do afeto, ou seja, o amor como jeito de ensinar.
O psiquiatra chileno, Cláudio Naranjo, destaca que quando há amor na forma de ensinar, o aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo. Segundo Naranjo investir numa didática afetiva é a saída para estimular o autoconhecimento dos alunos, sobretudo, de crianças e adolescentes, formando seres autônomos e saudáveis.
Nessa perspectiva, o papel do educador é levar o aluno a descobrir, refletir, debater e constatar. Para isso, é essencial estimular o conhecimento de si mesmo, respeitando as características de cada um. Tudo é mais efetivo quando a criança entende o que faz mais sentido para ela.
No ponto de vista didático, os nossos educadores devem ser mais amorosos, afetivos e acolhedores, como um modo mais eficaz de ajudar – todos os alunos – não só os melhores a realmente aprender e assim mudar o mundo.
Nesse contexto, lembra Naranjo, precisamos de uma mudança da consciência e o melhor caminho é a transformação da educação, por meio de uma nova formação de educadores orientada não só para a transmissão de informações, mas para o desenvolvimento de competências existenciais.
O psicanalista, americano, Erich Fromm, afirma que a resposta madura para o problema da existência é o amor. Sendo assim, o amor pode ser ensinado nas escolas, de maneira maturada e consciente, pois o amor é acima de tudo a preocupação ativa pela vida. É o cuidado de promover o crescimento daqueles que amamos.
Na visão de Fromm, a escola pode ser transformada em um local adequado para ensinar o amor, na mesma medida que se estuda música, pintura, carpintaria, escrita ou arquitetura. Aprender amar requer prática, maestria e uma ação contínua, pelo qual o esforço e o bom trabalho não deixam nada ao acaso ou à sua sorte.
O neurocientista, português, António Damásio, alerta que é necessário educar massivamente as pessoas para que aceitem os outros, porque se não houver educação massiva, os seres humanos vão matar-se uns aos outros. Damásio avalia que a vida emocional e sentimental são provocadora da nossa cultura, de conflito ou de cooperação, que é a base fundamental e estrutural de vida.
Na mesma linha de pensamento o filósofo, francês, Edgar Morin, constata que a verdadeira crise é uma crise de relações humanas, uma incapacidade de constituir verdadeiras relações afetivas, um mal antigo, que se tornou uma crise insustentável.
Portanto, com base nesse conhecimento, podemos concluir que a escola é o melhor ambiente para desconstruir a cultura do “desamor”, onde a didática do afeto pode ensinar amar, como método de conhecermos a nós mesmos e para conhecermos os outros.
Texto originalmente publicado na Resiliência Mag

Book trailer - Um dia, um rio

Vamos conhecer esse portal!

https://jornaljoca.com.br/portal/

Aos Coordenadores Pedagógicos da Diretoria de Ensino Região Osasco!

Podem falar comigo caso tenham curiosidade em saber mais sobre o Jornal Joca.

Contato: lciomauro.carnaba@gmail.com.   

Muito obrigado.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

OBMEP 2019 recebe inscrições até 15 de março - Vamos participar!

Estão abertas, até o dia 15 de março, as inscrições para a 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) de 2019.

A competição envolve a participação de professores e estudantes das redes pública e privada de todo o país. As escolas devem fazer o cadastro mediante o preenchimento da ficha de inscrição, disponível no link: www.obmep.org.br A OBMEP é dividida em três níveis, de acordo com o grau de escolaridade em que os estudantes estiverem matriculados.

O nível 1 é voltado para os alunos do 6º ou 7º ano do Ensino Fundamental, o nível 2 para os alunos do 8º ou 9º ano do Ensino Fundamental, e o nível 3 para os alunos de todas as séries do Ensino Médio. 

Jovens e adultos, matriculados na modalidade EJA, também podem ser inscritos pela escola, conforme os níveis descritos anteriormente.

 Participem!!! 

Equipe Curricular de Matemática CGEB/CEFAF

AMA - Divulgação

Caro amigo, no dia 30 de Março será realizado o curso “Jogos e Brincadeiras para o Desenvolvimento Social e Cognitivo de Pessoas com TEA.
Investimento: R$201,00 para pagamentos feitos até 20/03. Após essa data o preço será de R$ 300,00.
Não perca essa oportunidade. 




Descrição: Ao longo deste curso, discutiremos as peculiaridades do brincar e do jogar para pessoas com autismo de todas as idades, de forma a abordar os benefícios e desafios dessa proposta. Além disso, proporemos estratégias para o uso bem-sucedido de atividades lúdicas com o objetivo de promover o desenvolvimento destes sujeitos. Por fim, forneceremos exemplos de brincadeiras e jogos particularmente interessantes neste contexto, juntamente com ideias de adaptação e confecção de brinquedos e jogos que apresentem características que favoreçam o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas.


7 dicas para planejar uma boa aula de Matemática alinhada à BNCC - Revista Nova Escola

Como organizar o conteúdo? O que fazer em relação às competências gerais? Veja respostas para essas e outras questões


Com a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), muitos professores ainda podem estar se perguntando como devem pensar e aplicar os eixos e conteúdos no planejamento de suas aulas. Os conceitos matemáticos, por exemplo, agora dão lugar a uma nova forma de pensar a Matemática e suas habilidades como um todo.
A formação do pensamento complexo da Matemática é, segundo Maria Ignez Diniz, diretora do Mathema e assessora de diversas redes de ensino, um dos principais ganhos trazidos pela BNCC. É importante, porém, pensar a Base também como um documento que guia o professor e que não tem por objetivo engessá-lo em suas escolhas. "É quase um equívoco olhar para a Base como uma lista de conteúdos que o professor precisa checar. A Base é mais do que isso, é um discurso novo focado no desenvolvimento de habilidades de pensar", afirmou Maria Ignez no primeiro aulão de Matemática de NOVA ESCOLA transmitido pelo Facebook (confira o vídeo completo ao final da página).
Em Matemática, a BNCC propõe cinco unidades temáticas, correlacionadas, que orientam a formulação de habilidades a serem desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental. São elas: números, álgebra, geometria, grandezas e medidas e probabilidade e estatística. A seguir, veja as dicas de Maria Ignez Diniz para planejar melhor as aulas de Matemática, alinhadas à BNCC.
1. Parâmetros x BNCC

Segundo a diretora do Mathema, é importante identificar as principais diferenças dos parâmetros que eram estabelecidos no passado e o olhar que a Base traz atualmente. "No passado os parâmetros focavam em inserir as pessoas no mundo do trabalho, já a Base propõe um letramento da Matemática mais reflexiva e em uma maior variedade de contextos”, diz.

2. Devo contemplar todos os eixos temáticos toda semana?

Uma dúvida comum dos professores é entender de que forma os eixos temáticos poderão ser trabalhados em sala de aula. Para Maria Ignez Diniz, pensar e planejar os conteúdos de forma complexa é o primeiro passo proposto pela Base. "Na hora de montar esse cronograma é essencial fazer cruzamentos dos eixos, já que eles conversam entre si", diz. Na prática, fazer o aluno entender como as habilidades funcionam é mais interessante para fazê-lo desenvolver um pensamento crítico do que o modelo tradicional.

3. Como organizar o conteúdo dado em sala de aula x ano letivo

A periodicidade dos conteúdos – semestral e bimestral, por exemplo – depende do planejamento dos professores e de qual série o aluno está matriculado. Além disso, a organização das aulas deve ser feita por habilidade e não por conteúdo. Segundo Rodrigo Blanco, matemático e autor de materiais didáticos, é essencial fazer cruzamento de eixos, já que eles conversam entre si. Pensar em atividades que possam integrar esses eixos temáticos também pode ajudar o aluno a entender como cada habilidade funciona. "Não precisa variar cada aula para cada eixo temático", afirma.

4. Competências gerais x competências específicas

"O professor precisa preparar uma aula na qual o foco do pensamento seja imaginar como o aluno vai saber fazer aquilo que estava proposto em uma atividade", explica o professor Rodrigo Blanco. Nesse sentido, os conceitos de habilidades, competências gerais e competências específicas, noções presentes na BNCC, trabalharão de forma conjunta e devem ser pensadas previamente pelo professor.

De acordo com o texto da BNCC, as competências gerais podem ser definidas como a "Mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho".
 
5. Fórmulas e conceitos matemáticos com a BNCC

As diferenças trazidas pela BNCC para a disciplina matemática podem ser notadas inicialmente nas palavras encontradas para descrever objetivos e habilidades. Antes, nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), havia palavras como "identificar" e "reconhecer". A Base usa "interpretar" e "comparar”. Isso reforça o intuito do documento em levar o aluno a refletir e não apenas memorizar fórmulas e conceitos. A importância agora está em saber contextualizar e entender as fórmulas e seus desdobramentos, não apenas memorizá-los.

6. O aluno tem que ser protagonista

Diferentemente do modelo tradicional, em que o professor dá aulas expositivas e o aluno busca gravar conceitos para aplicá-lo na lição de casa, a Base prevê que o aluno seja protagonista da aula. O primeiro passo é o professor planejar suas aulas pensando nesse modelo. "O importante não é mais a fórmula em si, mas saber que existe uma série de problemas que podem ser modulados com essas equações", afirma Rodrigo Blanco, consultor do Guia de Matemática de NOVA ESCOLA.

7. Como encarar a Base

"Não é o conteúdo em si, mas a forma como ensinamos", diz Maria Ignez Diniz, diretora do Mathema. A expectativa da Base é fazer com que o aluno compreenda a Matemática em diferentes situações. Encontrar exemplos do cotidiano, como explicar a probabilidade a partir do funcionamento da loteria ou partir de situações-problema são novas formas que poderão ser usadas pelos educadores.