quinta-feira, 9 de março de 2017

Contribuições da Plataforma AppProva

Como fazer com que o desempenho dos alunos melhore?

Ano após ano, em quase toda escola, os professores sofrem com o mesmo problema: alunos abaixo da média, desinteressados e com um desempenho que poderia (e deveria) ser muito melhor. Se essa realidade é extremamente comum e se repete de forma incessante, como fazer para mudá-la ou, pelo menos, melhorar o quadro geral?
A resposta não é simples nem única.
Melhorar o desempenho dos alunos, como todo professor sabe, não é tarefa fácil! Mas é possível adotar algumas estratégias que surtam efeitos significativos na busca por fazê-los aprender mais e melhor.
Confira 4 dicas a seguir!

1. Mude a visão que os alunos têm dos estudos

A primeira mudança a ser adotada é no ideário: uma alteração de mentalidade que deverá gerar efeitos práticos, a longo prazo. Trata-se de mudar a imagem que os alunos têm dos estudos.
Estudar é, muitas vezes, visto como um afazer mandatório e entediante, quase como uma punição que pais e professores impõem aos jovens. Porém, isso não deveria ser assim, afinal a possibilidade de entrar em contato com o novo e de compreender mais o mundo ao nosso redor é algo que deveria se apresentar como extremamente estimulante.
Para que esse quadro mude, é preciso apresentar as atividades escolares como uma tarefa prazerosa. Muitos pais e professores cobram o desempenho de forma errada, focando a duração dos estudos do aluno, por exemplo. Frequentemente, quando a criança ou o adolescente está ocioso, logo é obrigado a estudar mais, mesmo que já tenha concluído as atividades em sala de aula ou o dever de casa. Dessa maneira, o aprendizado acaba se tornando, inevitavelmente, um castigo.
Por isso, muito mais do que dizer “vá estudar” de forma vazia e automática, é mais interessante focar a questão do aprender, mostrando ao pupilo o que ele tem a ganhar. E, obviamente, é fundamental transformar as estratégias pedagógicas.

2. Faça do aprendizado uma diversão

A utilização da tecnologia aliada à educação, por exemplo, é uma estratégia bastante viável para motivar o estudo. Atualmente, a maioria dos jovens é bastante ligada a aparelhos tecnológicos e a ferramentas digitais. Aproveitar esse interesse de modo a melhorar o ensino é uma ótima ideia. Aplicativos como MathBoard, o Stack The Countries e o AppProva são maneiras de fazer os estudantes se divertirem e aprenderem ao mesmo tempo, e por isso valem a sua atenção.
Variar as atividades, de modo a prender a atenção e instigar o pensamento dos estudantes é outra ótima estratégia. É preciso saber manter o foco nos objetivos, mas sair do lugar-comum é mais do que recomendado. Além dos exercícios que envolvem a tecnologia, é preciso usar a criatividade para fazer com que aulas fujam do esquema restrito ao livro, ao caderno e ao quadro-negro: nosso cérebro funciona melhor quando é constantemente estimulado, e surpreender os estudantes com exercícios diferentes é muito positivo nesse sentido.

3. Mostre a aplicação prática do conteúdo

Fazer com que os alunos atinjam um grau de excelência nos estudos passa por motivá-los a querer aprender para, a partir daí, ensinar com qualidade e receber resultados positivos. Esse ensino diferenciado deve deixar de lado, antes de tudo, a “decoreba”, para privilegiar o conhecimento mais profundo e aplicado no dia a dia dos estudantes, de modo a fazer parte de suas vidas, mesmo fora da escola.
Por isso, é essencial tornar as aulas mais dinâmicas e práticas, aliando o conteúdo das disciplinas à “vida real”, por assim dizer.
Relacionar aquilo que está nos livros às situações comuns do cotidiano dos estudantes pode fazer com que eles fiquem muito mais interessados nas matérias e, dessa forma, melhorem bastante o seu desempenho ao perceber a utilidade dos estudos e a aplicação dos conceitos práticos em sala de aula.
É válido, por exemplo, pedir para que eles observem o respeito às normas gramaticais nas revistas e blogues que leem, deixando a aula de português muito mais envolvente. Já no caso da matemática, é possível propor a atividade de observação das condições de pagamento das lojas que costumam frequentar, de modo a estudar os juros e o parcelamento de valores.


4. Acompanhe o desempenho para melhorar

Outra estratégia para melhorar o desempenho dos estudantes é sempre estar atento ao resultado geral da turma. Se, por exemplo, muitos alunos estão com dificuldades em matemática, pode ser um sinal de que os resultados abaixo da média não têm como origem dificuldades individuais de alguns estudantes com a disciplina, e sim que o conteúdo não está sendo trabalhado da melhor forma.
Ao longo do ano, por meio das ferramentas de avaliação de desempenho, sempre compare os resultados e veja a evolução da turma em relação ao que foi definido. Através desse tipo de diagnóstico, é possível traçar estratégias de ensino mais eficientes. O educador ganha embasamento para, por exemplo, testar diversas formas de trabalhar o conteúdo e ver quais combinam mais com cada turma. E, ao traçar exercícios, atividades e formas de avaliação múltiplas, torna-se muito mais fácil melhorar o desempenho dos alunos.
A partir daí, o processo de aprimoramento do desempenho tem sua etapa final — que será, também, o pontapé inicial, já que se trata de um ciclo — no momento da correção. A ideia aqui não é apenas dizer se algo está certo ou errado, mas saber como mensurar o conhecimento e o desempenho da turma. É extremamente importante que o professor consiga identificar as dificuldades dos alunos e direcione as atividades futuras para minimizar essa lacuna de conhecimento.
Por fim, não se esqueça de algo fundamental: retomar o conteúdo. Certos temas vão ficando para trás, e convocá-los de volta é uma boa estratégia para manter os tópicos sempre em voga na sala de aula e ainda mostra aos alunos que o que foi aprendido não deve ser esquecido após as avaliações, e sim permanecer com eles para o futuro.
Colocar essas ideias em prática não é fácil, mas pode gerar ótimos resultados.

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