quinta-feira, 7 de março de 2019

5 passos para os dados tabulados no diagnóstico fazerem a diferença na escola


Para conhecermos melhor o que nossos alunos sabem e garantir as condições didáticas, nossa escola planejou aplicar um diagnóstico na volta às aulas. Desse modo, poderíamos retomar os conteúdos necessários e desenvolver práticas levando em conta os pontos fortes e fracos dos estudantes. Após a aplicação da avalição, planejamos um tempo para correção e tabulação destes dados junto à coordenação pedagógica.

A tabulação é um dos passos mais importantes desse processo porque é nela que teremos indicativos para conduzir um bom trabalho, principalmente no primeiro semestre. A colega Eduarda Mayrink já escreveu sobre isso do ponto de vista da coordenação no Blog das Coordenadoras aqui em GESTÃO ESCOLAR. Mas os diretores também precisam participar do processo atentamente para dar sentido ao que foi apurado e garantir que o trabalho não acabe simplesmente como mais uma avaliação escolar. Por isso, compartilho aqui cinco passos essenciais para se ter em vista nesse processo:

1) Mapeie todas as situações observadas a partir dos dados

A tabulação de dados indica os erros e acertos da turma sobre determinadas questões. Mas, para que as informações ganhem sentido e se transformem em ações, vale organizá-las de forma que se consiga identificar, por exemplo, alunos com mais ou menos problemas e conteúdos, disciplinas e turmas que necessitam de maior atenção.

2) Socialize as descobertas

De nada adianta guardar os resultados só para a gestão. É preciso que eles circulem entre direção, coordenação e corpo docente. Assim, além de se tornar objeto de conhecimento da escola, gera-se corresponsabilidade da equipe pelos resultados e mais pessoas podem sugerir soluções para os problemas identificados.

3) Planeje os próximos passos para reverter ou melhorar a situação

Ao identificarmos um problema, de qualquer instância, precisamos desenvolver um plano de ação.  De acordo com a natureza do que foi identificado, essa ação pode ser elaborada de diversas formas: um grupo de estudo, atividades paralelas, conversa com a família, foco de acompanhamento pedagógico ou mesmo trabalhos voltados para formação continuada dos professores.

4) Acompanhe o desenvolvimento das ações definidas

Cada tarefa pode ser gerenciada por um membro da equipe gestora. Dentro disso, cabe acompanhar o processo para garantir não apenas que as ações sejam desenvolvidas, mas que sejam feitas corretamente e que tenham seus resultados medidos para saber quais ações funcionam melhor em cada circunstância.

5) Não tome os direcionamentos iniciais como definitivos

A cada etapa vencida é muito importante rever, retomar e replanejar ações para garantir que as necessidades dos estudantes estejam sendo atendidas. Vale fazer um novo levantamento e traçar comparações para ver as assertivas, aquelas já minimizadas e outras que ainda necessitam de atenção ao longo do ano letivo.

Essas cinco práticas enumeradas funcionam para outras análises que envolvam dados ou mesmo constatações feitas a partir do portfólio das crianças ou de observações em sala de aula. Elas contribuem para uma rotina que favoreça a aprendizagem significativa a partir das condições e problemas observados dentro das ações escolares, visando um trabalho consistente e que auxilie, de fato, a prática do professor em sala de aula.

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