terça-feira, 23 de setembro de 2014

AAP - Informações


 

Avaliação de Aprendizagem em Processo – AAP 2014

 

“Segundo os estudiosos da área, tem o objetivo de identificar a presença ou não de conhecimentos prévios, interesses, necessidades, dificuldades de aprendizagem e suas possíveis causas, de modo que possam redirecionar as intervenções”. (Denice Barbara Catani e Rita de Cassia Gallego)

 

Nesta data nos reunimos no Auditório I da Diretoria de Ensino Região Osasco para conversarmos sobre Currículo e a importância deste na décima Avaliação em Processo. A proposta inicial foi ouvir os professores sobre esta edição da AAP. Justifico essa necessidade devido aos resultados e as dificuldades dos alunos em resolver as questões propostas.

É observável a partir do contato com as avaliações, com alguns gráficos e com algumas planilhas de nossas Unidades Escolares, o alto índice de “erros”. Neste caso estou apenas fazendo uma análise de um ponto de vista quantitativo e não qualitativo.

O “erro” foi discutido com nossos Professores, porque na visão de muitos, não devemos considerar dentro de um processo de construção do conhecimento a linha de raciocínio elaborada por nossos alunos. Para que isso viesse a ocorrer deveríamos ter outro termo que permitisse entre o certo e o errado outra possibilidade de registro. Neste sentido alguns Professores também mantém um consenso de que é importante que todas as questões fossem abertas.

Houve muitos depoimentos interessantes, a Professora Midian da Unidade Escolar: “Tarsila do Amaral” destacou a importância desta avaliação em função da observação individualizada de nossos alunos. Devemos avaliar pensando nas suas respectivas potencialidades e conhecimentos prévios sobre determinado assunto.

Outro ponto discutido foi à importância do registro e o seu compartilhamento com os demais colegas de sala. Não temos um material muito amplo para ser analisado, porém qualitativamente é essencial essa análise.

Depois de toda uma conversa inicial, iniciamos uma discussão sobre as questões do sexto ano.

Questão 01, uma reflexão com relação à escrita convencional ou não de nossos alunos. Onde podemos pensar nas hipóteses que os levaram a responder os itens: (A), (C) e (D). Exemplificando: 17 x 1000 + 24. Foi sugerido que esse tipo de questão seja aberta.

Questão 05, erro observado na estrutura de elaboração que prejudica o entendimento. Três partes iguais de qual quantia? (sem resposta)

Questão 07, observamos diversos registros para essa questão. Os alunos apresentaram soluções com ideias relacionadas à proporcionalidade e é interessante compartilhar com os demais alunos esses registros.   

Discussões sobre as questões do sétimo ano.

Questão 01, o aluno deve elaborar várias vezes o mesmo procedimento, é necessário observar se ele deixou registrado algumas informações e apresentou um raciocínio coerente. 1210 : 11 = 110 x 7 = 770; 1210 – 770 = 440; 440 : 5 = 88; 88 x 2 = 176; 440 – 176 = 264; 264 : 8 = 33; 33 x 3 = 99; 264 – 99 = 165.

Questão 11, enquanto Professores, devemos observar que alguns conceitos geométricos são abstratos e envolvem conceitos primitivos. É interessante pensarmos na metodologia que utilizamos para ensinar este tipo de conteúdo Matemático. Uma proposta discutida na reunião foi o uso de Tabelas de Dupla Entrada para facilitar a observação de regularidades. Teorema de Ângulo Interno. 

Questão 13, pensamos num raciocínio análogo com relação ao uso de uma Tabela de Dupla Entrada para que os alunos possam observar as regularidades e fazer generalizações. Relação de Euler.

 

Discussões sobre as questões do oitavo ano. 

Questão 01, não houve muita clareza no enunciado desta questão.

Questão 03, 04 e 05, os professores verificaram que essas três questões estão exatamente como no currículo e que representam uma dificuldade muito grande para o aluno. A sugestão é que a habilidade seja contemplada, porém de uma maneira que o aluno possa realizá-la, pensando assim nos conteúdos prévios.

Questão 09, os alunos do oitavo ano estão aprendendo a observar regularidades e a generalização. A questão é bastante complexa e abstrata.

Questão 11, os professores conversaram bastante sobre essa questão, onde os alunos estão num processo de transição entre a álgebra e a aritmética. Os professores nesta fase estão trabalhando com seus alunos a ideia do n como posição. A questão é interessante, porém exige do aluno observação, considerando o número de informações.     

 

Discussões sobre as questões do nono ano.

 

Questão 13,  os professores discutiram a complexidade dessa questão e a exigência de conteúdos ainda não incorporados pelos alunos neste período.  

        

Conclusão: Essas foram algumas discussões e reflexões realizadas em nossa Diretoria de Ensino durante uma Reunião com Professores de Matemática do EF II.

Os nossos índices de “erros” são de grande relevância e isso causou um grande descontentamento em nosso município.

Estamos com várias ações para tentarmos reverter essa situação e estamos trabalhando com as habilidades solicitadas nessa edição da AAP/2014.       

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