quinta-feira, 21 de agosto de 2025

ERER - - - Povos Indígenas ou Povos Originários - - - GRAFISMOS INDÍGENAS - - - Jogo da Memória - - - Revista Nova Escola

Os Baniwa vivem nas fronteiras do Brasil com a Colômbia e a Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes, o Cuiari, o Aiari e o Cubate, bem como em comunidades no Alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). Os Kuripako, que falam um dialeto da língua Baniwa e são parentes dos Baniwa, vivem na Colômbia e no Alto Içana (Brasil). Ambos os grupos são altamente qualificados na fabricação de cestaria de arumã (aririte), uma arte milenar que lhes foi ensinada por seus heróis criadores e que hoje é comercializada no mercado brasileiro.

Recentemente, eles também se destacaram por sua participação ativa no movimento indígena da região. Este movimento inclui um complexo cultural de 22 grupos indígenas diferentes, articulados por uma rede de comércio e muito semelhantes em sua organização social, cultura material e visão de mundo.


Fonte: https://pib.socioambiental.org/en/Povo:Baniwa 


Os Mbya identificam seus “iguais”, no passado, pela lembrança do uso comum do mesmo tipo de tambeao (veste de algodão que os antigos teciam), de hábitos alimentares e expressões lingüísticas. Reconhecem-se coletivamente como Ñandeva ekuéry (“todos os que somos nós”). A despeito dos diversos tipos de pressões e interferências que os Guarani vêm sofrendo no decorrer de séculos e da grande dispersão de suas aldeias, os Mbya se reconhecem plenamente enquanto grupo diferenciado. Dessa forma, apesar da ocorrência de casamentos entre os subgrupos Guarani, os Mbya mantêm uma unidade religiosa e lingüística bem determinada, que lhes permite reconhecer seus iguais mesmo vivendo em aldeias separadas por grandes distâncias geográficas e envolvidos por distintas sociedades nacionais. A respeito dos outros subgrupos guarani que habitam o Brasil, ver a seção Guarani Kaiowa e Ñandeva.


Fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Guarani_Mbya 


Dispersos em locais próximos às margens do Purus, os Apurinã compartilham um rico complexo cosmológico e ritual. Sua história é fortemente marcada pela violência dos dois ciclos da borracha na região amazônica. Hoje lutam pelos direitos a algumas de suas terras que ainda não foram reconhecidas e que são recorrentemente invadidas por madeireiros.


Fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Apurin%C3%A3 


Os Asuriní afirmam que houve uma primeira criação do universo e depois um dilúvio, quando a terra acabou, "ficou mole". Deste infortúnio, só sobreviveu um homem, abrigado no alto de uma árvore de bacabeira. Foi, então, que Mahira chamou a anta para que o animal endurecesse a superfície da terra. Mahira também tirou sua própria costela, transformando-a em uma mulher, o que permitiu que a população humana aumentasse.


Fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Asurini_do_Tocantins


O contato dos Kaingang com a sociedade envolvente teve início no final do século XVIII e efetivou-se em meados do século XIX, quando os primeiros chefes políticos tradicionais (Põ’í ou Rekakê) aceitaram aliar-se aos conquistadores brancos (Fóg), transformando-se em capitães. Esses capitães foram fundamentais na pacificação de dezenas de grupos arredios que foram vencidos entre 1840 e 1930. Entre os desdobramentos dessa história, destacam-se o processo de expropriação e acirramento de conflitos, não apenas com os invasores de seus territórios, mas intragrupos kaingang, uma vez que o faccionalismo característico dos grupos jê foi potencializado pelo contato. Os Kaingang vivem em mais de 30 Terras Indígenas que representam uma pequena parcela de seus territórios tradicionais. Por estarem distribuídas em quatro estados, a situação das comunidades apresenta as mais variadas condições. Em todos os casos, contudo, sua estrutura social e princípios cosmológicos continuam vigorando, sempre atualizados pelas diferentes conjunturas pelas quais vêm passando.


Fonte: https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Kaingang



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