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domingo, 31 de março de 2013
sexta-feira, 29 de março de 2013
Estímulo a Pesquisa/Divulgação
Governo aumenta valor de bolsas de estudo para mestrado, doutorado e pós-doutorado.
http://folha. com/no1254242 Reajuste é "fundamental para estimular jovens talentos", disse o ministro da Educação Aloizio Mercadante.
CNJ - Denuncie!
A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma triste realidade. A Lei n. 11.829 altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para aprimorar o combate, a produção, a venda e a distribuição de pornografia infantil, bem como criminalizar a aquisição e a posse de tal material e outras condutas relacionadas à pedofilia na internet. No mundo virtual a violência também é real.
Se você souber de algum caso, DENUNCIE, LIGUE 100.
Faça parte da nossa rede e compartilhe esta campanha.
QUEM NÃO DENUNCIA TAMBÉM VIOLENTA!
quarta-feira, 27 de março de 2013
Divulgação
Unidade Central de Recursos Humanos
COMPARTILHE COM SUAS COLEGAS DE TRABALHO, AMIGAS E FAMILIARES. ESTA MENSAGEM É IMPORTANTE PARA TODAS AS MULHERES.
Para assistir é só acessar: http://media.escolasdegoverno.sp.gov.br/iamspe
FELIZ PÁSCOA!!!
Feliz Páscoa!!! A PÁSCOA E SEUS SÍMBOLOS
O nome páscoa surgiu a partir da palavra hebraica "pessach" ("passagem"), que para os hebreus significava o fim da escravidão e o início da libertação do povo judeu (marcado pela travessia do Mar Vermelho, que se tinha aberto para "abrir passagem" aos filhos de Israel que Moisés ia conduzir para a Terra Prometida).Ainda hoje a família judaica se reúne para o "Seder", um jantar especial que é feito em família e dura oito dias. Além do jantar há leituras nas sinagogas.Para os cristãos, a Páscoa é a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida: a Ressurreição. A passagem de Deus entre nós e a nossa passagem para Deus. É considerada a festa das festas, a solenidade das solenidades, e não se celebra dignamente senão na alegria [2] .Em tempos antigos, no hemisfério norte, a celebração da páscoa era marcada com o fim do inverno e o início da primavera. Tempo em que animais e plantas aparecem novamente. Os pastores e camponeses presenteavam-se uns aos outros com ovos.OVOS DE PÁSCOA
De todos os símbolos, o ovo de páscoa é o mais esperado pelas crianças.
Nas culturas pagãs, o ovo trazia a idéia de começo de vida. Os povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes boa sorte. Os chineses já costumavam distribuir ovos coloridos entre amigos, na primavera, como referência à renovação da vida.
Existem muitas lendas sobre os ovos. A mais conhecida é a dos persas: eles acreditavam que a terra havia caído de um ovo gigante e, por este motivo, os ovos tornaram-se sagrados.Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.Pintar ovos com cores da primavera, para celebrar a páscoa, foi adotado pelos cristãos, nos século XVIII. A igreja doava aos fiéis os ovos bentos.
A substituição dos ovos cozidos e pintados por ovos de chocolate, pode ser justificada pela proibição do consumo de carne animal, por alguns cristãos, no período da quaresma.
A versão mais aceita é a de que o surgimento da indústria do chocolate, em 1830, na Inglaterra, fez o consumo de ovos de chocolate aumentar.COELHO
O coelho é um mamífero roedor que passa boa parte do tempo comendo. Ele tem pêlo bem fofinho e se alimenta de cenouras e vegetais. O coelho precisa mastigar bem os alimentos, para evitar que seus dentes cresçam sem parar.
Por sua grande fecundidade, o coelho tornou-se o símbolo mais popular da Páscoa. É que ele simboliza a Igreja que, pelo poder de cristo, é fecunda em sua missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos. CORDEIRO
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa, é o símbolo da aliança feita entre deus e o povo judeu na páscoa da antiga lei. No Antigo Testamento, a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo: a libertação da escravidão do Egito. Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com seu povo.
Moisés, escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós, comemorou a passagem para a liberdade, imolando um cordeiro.
Para os cristãos, o cordeiro é o próprio Jesus, Cordeiro de Deus, que foi sacrificado na cruz pelos nossos pecados, e cujo sangue nos redimiu: "morrendo, destruiu nossa morte, e ressuscitando, restituiu-nos a vida". É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.CÍRIO PASCAL
É uma grande vela que se acende na igreja, no sábado de aleluia. Significa que "Cristo é a luz dos povos".
Nesta vela, estão gravadas as letras do alfabeto grego"alfa" e "ômega", que quer dizer: Deus é princípio e fim. Os algarismos do ano também são gravados no Círio Pascal.
O Círio Pascal simboliza o Cristo que ressurgiu das trevas para iluminar o nosso caminho.GIRASSOL
O girassol é uma flor de cor amarela, formada por muitas pétalas, de tamanho geralmente grande. Tem esse nome porque está sempre voltado para o sol.
O girassol, como símbolo da páscoa, representa a busca da luz que é Cristo Jesus e, assim como ele segue o astrorei, os cristãos buscam em Cristo o caminho, a verdade e a vida. PÃO E VINHO
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comum para muitos povos. Cristo ao instituir a Eucaristia se serviu dos alimentos mais comuns para simbolizar sua presença constante entre e nas pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a sua criatura e sua presença no meio de nós.Jesus já sabia que seria perseguido, preso e pregado numa cruz. Então, combinou com dois de seus amigos (discípulos), para prepararem a festa da páscoa num lugar seguro.
Quando tudo estava pronto, Jesus e os outros discípulos chegaram para juntos celebrarem a ceia da páscoa. Esta foi a Última Ceia de Jesus.A instituição da Eucaristia foi feita por Jesus na Última Ceia, quando ofereceu o pão e o vinho aos seus discípulos dizendo: "Tomai e comei, este é o meu corpo... Este é o meu sangue...". O Senhor "instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar assim o Sacrifício da Cruz ao longo dos séculos, até que volte, confiando deste modo à sua amada Esposa, a Igreja, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal, em que se come Cristo, em que a alma se cumula de graça e nos é dado um penhor da glória futura" [3].A páscoa judaica lembra a passagem dos judeus pelo mar vermelho, em busca da liberdade.
Hoje, comemoramos a páscoa lembrando a jornada de Jesus: vida, morte e ressurreição. Colomba Pascal
O bolo em forma de "pomba da paz" significa a vinda do Espírito Santo. Diz a lenda que a tradição surgiu na vila de Pavia (norte da Itália), onde um confeiteiro teria presenteado o rei lombardo Albuíno com a guloseima. O soberano, por sua vez, teria poupado a cidade de uma cruel invasão graças ao agrado. SINO
Muitas igrejas possuem sinos que ficam suspensos em torres e tocam para anunciar as celebrações.
O sino é um símbolo da páscoa. No domingo de páscoa, tocando festivo, os sinos anunciam com alegria a celebração da ressurreição de cristo.Quaresma
Os 40 dias que precedem a Semana Santa são dedicados à preparação para a celebração. Na tradição judaica, havia 40 dias de resguardo do corpo em relação aos excessos, para rememorar os 40 anos passados no deserto. Óleos Santos
Na antiguidade os lutadores e guerreiros se untavam com óleos, pois acreditavam que essas substâncias lhes davam forças. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, aquele que nos dá força e energia para vivermos o evangelho de Jesus Cristo.Fontes:[1] Baseado na Coleção Descobrindo a Páscoa, Edições Chocolate.
[2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002
[3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005.
[2] A vitória da Páscoa, Georges Chevrot, Editora Quadrante, São Paulo, 2002
[3] Vida Eucarística, José Manuel Iglesias, Editora Quadrante, São Paulo, 2005.
Fonte:
terça-feira, 26 de março de 2013
Relógio/Três Noves
Contribuições: Professor Vanderley
Parabéns!
Como explicar o três fatorial aos alunos dos anos finais do EF II?
Penso que poderíamos explicar pelo conceito de anagrama, tomando como exemplo a palavra AMO. Então é possível termos seis códigos diferentes, sendo eles:
AMO, AOM, OMA, OAM, MAO e MOA.
Portanto três fatorial será igual a seis.
Professor: Lúcio (sugestão)
Dia Estadual da Matemática
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou a lei 14401, de 12 de abril de 2011, que institui o Dia Estadual da Matemática a ser comemorado no dia 26 de março. De autoria de Bruno Covas, a lei ressalta a importância da Matemática e também tem o objetivo de homenagear, ainda que de forma singela, uma grande personalidade, o professor Toru Kumon, fundador do método Kumon, uma técnica de estudo individualizado que busca formar alunos autodidatas, ou seja, capazes de aprender por si só.
Atualmente o método Kumon está presente nos 5 continentes, sendo aplicado em 45 países para mais de 4 milhões de alunos em todo o mundo. Bruno Covas foi aluno do Método Kumon.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Sites Educativos
Vocês ficam apreensivos de deixar as crianças entrarem na internet sozinhas?
Pedimos
para sete educadores avaliarem os principais sites com conteúdos
educativos para o público infantil. Veja o que eles descobriram: http://abr.io/52- Sites
Seminário Saraiva/Professores
Diretoria de Ensino Região Osasco
OSASCO - SAINDO AS 7:00 HS DA DIRETORIA DE ENSINO DE OSASCO - RUA GERALDO MORAN, 271 JD, UMUARAMA.
Data: 13/04/2013
Atendprof <atendprof@editorasaraiva.com.br>
Nome da escola
Nome completo:
Cargo:
Disciplina;
Telefone:
e-mail:
Painel que deseja participar:
Vai utilizar condução:
Dúvidas: ligar para o PCNP Lúcio Mauro Carnaúba, 2284-8139.
Serviço de Atendimento ao Cliente
Editora Saraiva
0800 0117875 de 2ª a 6ª, das 8h30 às 19h30
Editora Saraiva conectada com você :) Visite-nos no Facebook e Twitter
Interessante para Leitura
“O PROBLEMA É DE TODOS”
Um rato olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote”.
Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!".
A galinha , disse: - Desculpe-me Senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda".
O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!".
- Desculpe-me Senhor Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
Triste o rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
- O quê Senhor Rato, uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite, ouviu-se um barulho como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
O fazendeiro então foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Como eles eram muito conhecidos, muita, mas muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro então, não teve outra opção, senão sacrificar a vaca para alimentar todo aquele povo.
Moral da história:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se:
Quando há, uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.
domingo, 24 de março de 2013
Contribuições de Matemática
9 motivos para estudar Matemática
Por que aprender Matemática é essencial para a vida do seu filho e por que ela é muito mais do que uma disciplina importante para passar no vestibular
01/03/2013 17:56
Texto Luciana Fleury
A matemática está presente em diversos aspectos da vida cotidiana, por isso é muito importante
Quem fizer uma pesquisa entre crianças e adolescentes sobre qual é a disciplina escolar mais odiada entre os estudantes, certamente vai ouvir muitas vezes a resposta: Matemática. Talvez por considerarem-na difícil, abstrata ou desnecessária, muitos estudantes a veem como a matéria mais difícil de todas... A vilã dos boletins e dos vestibulares.
Dicas práticas para seu filho não ter medo dos números
| ||
Mas a Matemática é uma disciplina útil para inúmeras atividades do nosso dia a dia. Muitas vezes estamos usando nossos conhecimentos matemáticos e nem percebemos. Duvida? Por exemplo, quando você prepara o arroz para o almoço, está inevitavelmente fazendo contas para calcular a quantidade necessária para o número de pessoas que vão comer. Viu só?
A Matemática, portanto, pode trazer muito benefícios para o seu filho (e para você também, por que não?). Descubra abaixo quais são eles:
Professores consultados:
- Daniela Cassiano, coordenadora educacional do Programa Matemática Descomplicada da ONG Planeta Educação;
- Milton da Costa Lopes Filho, membro da Comissão de Ensino de Graduação da Sociedade Brasileira de Matemática e professor titular do departamento de Matemática da Unicamp (Universidade de Campinas);
- Priscila Monteiro, consultora pedagógica da Fundação Vitor Civita e coordenadora de programas de formação de professores de matemática da ONG Avisa Lá.
Para ler, clique nos itens abaixo:
9. Pode fazer de seu filho um campeãoContribuições: Professor Vanderley
quinta-feira, 21 de março de 2013
Diversidade Sexual/Homofobia
Como lidar com a diversidade sexual e a e homofobia na escola?
A
abordagem do assunto pode até deixar alguns pais receosos, mas é
importante que o respeito às diferenças esteja presente no currículo.
Informar é o primeiro passo para a quebra do preconceito.
Saiba mais:
http://abr.io/ diversidade
Síndrome de Down
Educar para Crescer
"Conviver
com o diferente desperta na gente o desejo do autoconhecimento. Se meu
amiguinho tem esse ou aquele limite, quais são as minhas limitações?
Como posso melhorar?", afirma a psicóloga Fernanda Travassos Rodriguez.
No Dia Internacional da Síndrome de Down, saiba outros benefícios da inclusão na escola:
"Conviver
com o diferente desperta na gente o desejo do autoconhecimento. Se meu
amiguinho tem esse ou aquele limite, quais são as minhas limitações?
Como posso melhorar?", afirma a psicóloga Fernanda Travassos Rodriguez.
No Dia Internacional da Síndrome de Down, saiba outros benefícios da inclusão na escola:
Texto sobre Registros
Escrita
profissional: a importância dos registros feitos pelos professores
Do planejamento à avaliação, a documentação é uma
ferramenta indispensável para organizar, analisar e reavaliar a prática docente
Luiza Andrade
Para quem dá aulas, o registro representa muito mais que um roteiro de
aula ou uma enumeração de atividades desenvolvidas com a turma. Escrever sobre
a prática faz pensar e refletir sobre cada decisão que foi ou será tomada,
permitindo aprimorar o trabalho diário e adequá-lo com frequência às
necessidades dos alunos.
O que não falta no dia a dia do professor são oportunidades para colocar ideias
e reflexões no papel - ou na tela do computador. Ao fazer o planejamento, por
exemplo, ele pode antecipar o que pretende alcançar em sala e pensar em como
trabalhar com o grupo. "Sem essa reflexão, o docente corre o risco de
estar sempre improvisando", diz Paula Stella, coordenadora pedagógica do
Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.
Já ao elaborar registros ou anotações depois das aulas, é possível se
questionar sobre o que aconteceu em classe e identificar as conquistas da turma
e os conteúdos que ainda precisam ser mais bem trabalhados. "Ao escrever,
é inevitável que surjam perguntas sobre se a organização da sala colaborou ou
não para atingir os objetivos desejados. O saldo da avaliação serve de base
para o planejamento de ações futuras", afirma Paula. É preciso, porém,
diferenciar os vários tipos de registro. Segundo o educador espanhol Miguel
Zabalza, "há aqueles com características basicamente burocráticas. São os
que contêm apenas os temas abordados, as presenças e as faltas. Seu valor é
relativo e têm pouco a ver com a qualidade do trabalho docente". Os mais
interessantes são os que se referem às discussões críticas da turma, apresentam
observações sobre o processo de ensino e aprendizagem, reproduzem frases das
crianças e reúnem exemplos da produção. "Ou seja, são os que permitem
construir o círculo da qualidade de ensino: planejar, realizar, documentar,
analisar e replanejar", completa Zabalza.
Criar um ciclo como esse - em que os registros das aulas alimentam novos
planejamentos, dos quais nascem projetos enriquecidos - não é tarefa simples.
De acordo com a educadora Madalena Freire, uma das maiores dificuldades é
inserir essa prática na rotina como uma tarefa indispensável: "A escrita
ref lexiva é uma arma de apuração do pensar. E, para fazê-la, é preciso
reservar tempo". Outro desafio é o uso que se faz dessa documentação. Ela
já é válida por si só, mas ganha outra dimensão quando compartilhada com o
coordenador pedagógico (leia o quadro abaixo).
Em parceria é melhor
Em cada uma das escritas reflexivas feitas pelo professor, há elementos para
que ele cresça como profissional e melhore seu desempenho, desde que elas sejam
compartilhadas com um formador que o oriente. Esta é uma das mais importantes
funções do coordenador pedagógico: enxergar as conquistas dos membros da equipe
e as dificuldades que cada um enfrenta em sala de aula para escolher a melhor
maneira de orientá-los. É o que relata Regina Scarpa, coordenadora pedagógica
da Fundação Victor Civita (FVC), no livro Era Assim, Agora Não...: "As
intervenções que (eu) realizava (como coordenadora pedagógica) tinham como
objetivo fornecer aos professores novas informações e critérios para que assim
reavaliassem sua prática pedagógica, reinterpretando-a agora com novos
referenciais". Pensando nisso, professores e coordenadores da EM Dr.
Euzébio Dias Bicalho, em São Gonçalo do Rio Abaixo, a 84 quilômetros de Belo
Horizonte, aproveitam reuniões periódicas para avaliar os registros e colocar
melhorias em prática. A professora Edilene Chaves Conazart faz parte do grupo e
conta que juntos eles percebem conquistas, limites e obstáculos. Em uma
ocasião, a coordenadora pedagógica Arethusa da Costa Carvalho Assis pediu que
ela registrasse mais que os alunos falavam durante as atividades. "Depois
dessa conversa, os relatórios ficaram mais ricos e foi possível dar mais atenção
a conteúdos como a participação das crianças nos grupos e a cooperação entre
elas", conta Edilene. "Senti falta também de relatos sobre as
atividades de História e Geografia", lembra Arethusa. Essa dica serviu
para que a professora desse mais atenção a essas disciplinas, já que a
tendência dela era propor mais trabalhos com Língua Portuguesa. Juntas elas
preparam o gráfico de rendimento dos estudantes e analisam os avanços da
turma.Os registros podem ser: planejamento (atividade permanente, sequência
didática e projeto didático), de classe (notas, pautas de observação e diários)
e avaliação (relatórios individuais e coletivos). Alguns são mais usados, como
os diários, que, pela sua flexibilidade, permitem cobrir diversos propósitos.
"Eles podem ser documentos pessoais para descarregar as próprias tensões;
um instrumento de observação, que sirva de espaço para documentar as situações
interessantes que ocorrem em classe; um dispositivo que auxilie no planejamento
do trabalho do professor com o projeto educativo em vigor; ou um recurso de
investigação para analisar os dados que se queira estudar", esclarece
Zabalza.
Conheça os vários tipos de registro e a melhor maneira de elaborá-los.
Planejamento
A professora Maria Lima Cena, da 2ª série da EMEF Ângela Bezerra, em
Serra Pelada, a 800 quilômetros de Belém, faz o planejamento de todas as aulas.
"Comecei a programar o que ia falar aos alunos no encaminhamento das
atividades. Enquanto escrevia, previa situações que poderiam acontecer",
conta Maria. De acordo com os objetivos de ensino, é possível prever diferentes
modalidades organizativas dos conteúdos:
■ ATIVIDADE PERMANENTE
O que é Trabalho didático
realizado regularmente (diária, semanal ou quinzenalmente), como ler para os
alunos, organizar rodas de conversa e reservar uma aula da semana para a
produção de pinturas e desenhos no ateliê.
Objetivos Familiarizar a turma com
um conteúdo e formar hábitos. Ao fazer leituras diárias, por exemplo, as
crianças aprendem sobre a linguagem escrita e desenvolvem comportamentos
leitores.
Organização Prever objetivos, conteúdos, duração da
atividade, materiais necessários e como será feita a avaliação.
Como usar Realizar atividades
permanentes não significa fazer sempre a mesma coisa. A proposta deve ser
empregada com regularidade durante o ano ou um semestre e oferecer novos
desafios (rodas de leitura em que livros cada vez mais difíceis são lidos pelo
professor).
■ SEQUÊNCIA DIDÁTICA
O que é Série de atividades
envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de dificuldade, planejadas
para possibilitar o desenvolvimento da próxima.
Objetivo Ensinar conteúdos que exijam tempo para
aprender e aprofundamento gradual, como o reconhecimento das características de
uma paisagem brasileira em Geografia, uma série de experiências para observar a
ação de micro-organismos em Ciências ou a leitura da obra de um autor em Língua
Portuguesa.
Organização Prever a ordem em que as atividades serão
propostas, os objetivos, os conteúdos, os materiais, as etapas do
desenvolvimento, a duração e a maneira como será feita a avaliação.
Como usar A maioria dos conteúdos
exige tempo para aprender. Por isso, a sequência didática é a modalidade
organizativa mais presente no planejamento. Escolher os conteúdos mais
importantes, organizar a série, garantindo a continuidade, e distribuí-los
durante o ano. O número de atividades de cada sequência é variado, assim como o
tempo de duração (ambos dependem do objetivo e da resposta da turma às
propostas).
■ PROJETO DIDÁTICO
O que é Conjunto de ações para a
elaboração de um produto final que tenha uso pela comunidade escolar. Uma de
suas características é envolver a turma em todas as etapas do planejamento.
Objetivo Reunir conteúdos
abrangentes, atingindo propósitos didáticos e sociais. Um projeto de leitura e
escrita, por exemplo, em que os estudantes fazem um livro de receitas ensina a
ler e escrever e trabalha com valores nutricionais. Pode ter como meta mostrar
à comunidade como aproveitar as frutas regionais.
Organização Prever os momentos de planejamento e de
discussão em grupo e os de trabalhos individuais. Colocar justificativas,
aprendizagens desejadas,etapas do desenvolvimento, produção, maneiras de
divulgar o produto final, duração e avaliação final.
Como usar A duração é variada, mas
sempre ocupa dois meses ou mais. Por isso, o ideal é propor um ou dois por ano
para cada turma. Desenvolve-se o conjunto das atividades do projeto sem
abandonar as atividades permanentes e as sequências didáticas.
Registros de classe
Notas, pautas de observação e diários ajudam a
acompanhar o desenvolvimento dos alunos e são uma fonte de aprendizado para o
professor. Juliana Diamente, que dá aulas para a 1ª série da EE Professor
Flávio Xavier Arantes, em Guarulhos, na Grande São Paulo, elabora pautas de
observação ao menos seis vezes por ano: "Com elas, consigo verificar a
evolução da turma ao longo do ano e ganho dados para fazer avaliações".
Conheça os modelos de registros de classe:
■ NOTAS
O que são Anotações curtas feitas
nas aulas, como frases, comentários dos alunos, perguntas e dúvidas levantadas
por eles, conteúdos a serem pesquisados, informações para checagem etc.
Objetivo Lembrar momentos importantes e não perder
dados significativos do processo de ensino e aprendizagem.
Organização Deixar sobre a mesa uma prancheta, sulfites
e canetas. Não é preciso se preocupar com a ordem nem com a profundidade dos
apontamentos.
Como usar Elas serão a base de
planejamentos futuros, relatórios mais detalhados sobre projetos ou atividades
e dos relatórios de avaliação dos alunos.
■ PAUTAS DE OBSERVAÇÃO
O que são Tabelas de duas ou mais entradas, nas quais
aparecem o nome dos alunos e os conteúdos didáticos ou atitudinais a ser observados.
Objetivo Acompanhar a evolução do aprendizado de um
ou mais conteúdos ao longo do ano.
Organização Tabular os nomes e os as pectos a serem
analisados. Legendar a tabela com conceitos ou cores referentes a um estágio de
aprendizagem. Preencher durante ou logo após a atividade.
Como usar De tempos em tempos, é preciso fazer a
análise e a comparação das tabelas. Quanto maior a frequência com que elas
forem preenchidas e analisadas, mais informações se tem sobre o avanço de cada
estudante e mais rápido é possível fazer intervenções.
■ DIÁRIOS DE AULA
O que são Narrativas sobre o que
aconteceu na sala de aula, tanto em relação a comentários e produções dos
alunos como em relação a si mesmo (impressões e ref lexões).
Objetivos Ref letir sobre o planejamento e sua
adequação às necessidades dos alunos, ter pistas sobre os rumos que se pode
tomar, documentar o trabalho feito com a turma e aprofundar ideias para serem
usadas no futuro.
Organização Ter um caderno reservado para o diário (ou
um arquivo no computador) e escrever nele logo depois da aula, ou nos dias
posteriores, para que os fatos não sejam esquecidos. O mais importante é
registrar o maior número possível de dados, sempre ref letindo e avaliando a
prática pedagógica e não apenas listando as atividades.
Como usar Uma das principais
utilidades é o compartilhamento com o coordenador pedagógico, que poderá, com
base nas ref lexões do docente, ajudar a reavaliar sua prática pedagógica. O
ideal é escrever com frequência e recorrer aos diários quando planejar e
avaliar.
Avaliação
Reunir o material produzido por cada aluno e
relembrar as vivências em sala para fazer um relatório requer dedicação. A
professora Simone Figliolino, da EMEF Zilka Salaberry de Carvalho, em São
Paulo, vê nesse documento que prepara regularmente para mandar aos pais uma
forma de relacionar a teoria com a prática: "Depois de algum tempo,
retorno a eles e aprendo com as situações".
■ RELATÓRIO
O que é Avaliação do desempenho de
uma criança ou do grupo durante um determinado período.
Objetivo Documentar o desempenho dos estudantes para
comunicar às famílias as aprendizagens.
Organização Pautas de observação, notas e diários são
fundamentais na hora de elaborar os relatórios. Nas escolas onde não há um
modelo, uma dica é começar com um breve relato do que foi trabalhado com a
turma naquele período. Em seguida, para cada aluno, relatar como foi o avanço
global em relação aos objetivos iniciais. Vale lembrar que elementos como falas
e desenhos enriquecem o registro e facilitam o diálogo com a família. O
coordenador pedagógico deve aparecer como corresponsável pelo documento, com
quem o professor compartilha o material e ref lete sobre ele.
Como usar Cada escola trabalha com
uma periodicidade para enviar a avaliação aos pais - bimestral, trimestral ou
semestralmente. Em todos os casos, é preciso começar a produção dos relatórios
com antecedência, pois o detalhamento requer tempo e reflexão.
Quer saber
mais?
CONTATOS
Casa do Professor São
Gonçalo do Rio Abaixo, R. Augusto Pessoa, 56, 35935-000, São Gonçalo
do Rio Abaixo, MG, tel. (31) 3833-5218
Casa do Professor Serra
Pelada, Av. Nova República, s/nº, 68523-971, Serra Pelada, PA,
tel. (94) 3314-2004
EE Professor Flávio
Xavier Arantes, R. Miguel Fernandes Maldonado, 57, 07143-222,
Guarulhos, SP, tel. (11) 6402-2026
EMEF Zilka Salaberry de
Carvalho, R. Antônio da França e Horta, 35, 02652-110, São
Paulo, SP, tel. (11) 2258-1001
Madalena Freire,
madalenafreire@gmail.com
BIBLIOGRAFIA
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