sexta-feira, 28 de julho de 2017

Geometria - Desafios


Desafios de Geometria


Construindo novos desafios











Desafios em Construção

http://www.calameo.com/read/0040787185c812144a679

Equação de Segundo Grau - Encontre os valores de x?


Números Inteiros - Desafio


Números Inteiros - Desafio da Adição


Desafio - Operações Matemáticas


Como elaborar um plano de formação de produção de texto

No post da semana passada, relatei um trabalho de campo realizado durante o primeiro trimestre de 2017 que realizamos nas escolas com o foco de identificarmos os conteúdos de necessidades de formação dos professores.  Analisamos a prática dos professores e os resultados das avaliações das crianças no intuito de identificar indicadores de necessidades e formatar um plano de formação. O resultado das observações foi levado para um encontro de coordenadores que acontecem no nosso município.

Esse encontro de formação foi realizado na última semana. Algumas questões levantadas eram específicas de cada unidade escolar, mas também houve elementos em comum para várias delas. Esses conteúdos foram definidos como os prioritários na formação dos professores:  o ensino das operações, a resolução de problemas e produção de texto.  A partir do conteúdo comum apresentado por todos os coordenadores decidimos investir neste primeiro semestre na escrita na rotina das crianças.

Os alunos apresentaram muitos problemas em gramática, gênero e discurso. Escreveram muito pouco e percebemos que não há regularidade nas situações de escrita em sala, tampouco um trabalho de revisão de texto. Com o conteúdo definido, partimos para um levantamento de um roteiro de ações que poderíamos realizar com os professores. Depois de organizar o plano de formação dos professores ficou muito mais fácil para começar a identificar possíveis caminhos para traçar o nosso trabalho de formação.

Vou compartilhar com vocês algumas estratégias que pensamos:

-  Solicitar aos professores que planejem uma situação de escrita. Cada aluno vai escolher o tipo de atividade, e cabe aos docentes aplicar e registrar alguns aspectos ligados ao planejamento dela, como a escolha do gênero, de como a situação aconteceu, quais intervenções foram planejadas e quais foram realizadas, como foi o desenvolvimento do texto, se houve alguma inquietação ou reflexão e quais os resultados. Tudo deverá ser organizado e enviado ao coordenador;

-  Analisar os planejamentos e ações elaborados pelos professores. Com esse foco, pretendemos identificar quais as concepções que os docentes possuem em relação à situação de texto, se consideram as condições didáticas ao planejar e o que avaliam da produção dos alunos. Nossa pretensão não é avaliar as propostas como certas ou erradas, mas pontuar os princípios e hipóteses que embasaram os planejamentos e as ações para dar indícios de que caminhos seguir, além de identificar mais necessidades dos professores e onde poderíamos ajudar;

- Refletir e analisar boas situações de escrita como referência e tematizar as condições didáticas essenciais para a produção de texto;

- Planejar boas situações de produção de texto com os professores e observar a atividade na sala de aula.  Nesse momento, é importante considerar as condições didáticas, as estratégias e intervenções dos docentes, a interação entre as crianças e o resultado obtido. Depois, o coordenador deve tematizar esses conteúdos com os docentes e para, em conjunto, analisar o trabalho realizado;

- Construir junto com os professores planilhas de análise de produção de texto considerando o contexto de produção, o interlocutor e o gênero a ser produzido;

-  Colocar em jogo tudo o que o grupo já havia aprendido nos encontros anteriores ao confrontá-lo com reais situações vivenciadas na sala de aula;

- Organizar a rotina de textos e organizar na escola boas situações planejadas e aplicadas pelos professores. Cada docente deverá apresentar para seus colegas da mesma série um projeto realizado para que se construa uma coletânea de boas situações de produção de texto;

- Analisar com os professores textos escritos por seus alunos e levantar quais conteúdos precisam ser trabalhados;

- Tematizar situações de autoria, refletindo sobre o que está por trás dessa estratégia e o que cabe ao professor garantir para que as crianças possam produzir textos com esse caráter. Além disso, permite avaliar quais séries precisam de intensificação desse tipo de trabalho;

- Como realizar a revisão de texto: quais aspectos considerar na revisão com as crianças, quando propor, quais as condições didáticas devem ser consideradas para que o aluno consiga observar um texto e quais tipos de propostas de revisão podemos organizar.

Bom, estas foram algumas ideias e reflexões que sistematizamos. 

Aos poucos, essa discussão tornou visíveis para nós coordenadores quais os conteúdos que deveriam fazer parte do nosso plano de formação e quais as estratégias que poderíamos utilizar. Uma coisa interessante que aconteceu durante o encontro foi que percebemos no nosso próprio grupo que alguns colegas tinham dúvidas no assunto.

O nosso olhar para a produção dos alunos, antecipando os possíveis conteúdos que deveríamos discutir com os professores, nos ajudou a identificar o que os próprios docentes precisavam aprender, quais problemas haviam e quais itens demandariam intervenções formativa.  O nosso próximo encontro será a formatação do plano de formação de fato e a elaboração da primeira reunião com os professores.

E vocês coordenadores, já tematizaram esse conteúdo a partir de um trabalho de formação com os professores?

As características do professor mediador - com Prof° Marcos Meier

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Volta às aulas - Segundo semestre de 2017



Falta pouco para os 3,7 milhões de alunos retornarem às salas de aula.

Na próxima segunda (31), começa o segundo semestre nas mais de 5 mil escolas da rede! Programe-se! 




Informações aos Coordenadores Pedagógicos















Revista Digital - Aos Coordenadores Pedagógicos

http://www.calameo.com/read/0040787181bc3b8acb44f


Vamos refletir!


Mas o que são, afinal, competências e habilidades?

EDUCAÇÃO

Competências e Habilidades: você sabe lidar com isso?

Dra. Lenise Aparecida Martins Garcia
Profª. do Dept°. de Biologia Celular da Universidade de Brasilia


Como muito bem coloca Perrenoud (1999), não existe uma noção clara e partilhada das competências. Mais do que definir, convém conceituar por diferentes ângulos.
Poderíamos dizer que uma competência permite mobilizar conhecimentos a fim de se enfrentar uma determinada situação. Destacamos aqui o termo mobilizar. A competência não é o uso estático de regrinhas aprendidas, mas uma capacidade de lançar mão dos mais variados recursos, de forma criativa e inovadora, no momento e do modo necessário.
A competência abarca, portanto, um conjunto de coisas. Perrenoud fala de esquemas, em um sentido muito próprio. Seguindo a concepção piagetiana, o esquema é uma estrutura invariante de uma operação ou de uma ação. Não está, entretanto, condenado a uma repetição idêntica, mas pode sofrer acomodações, dependendo da situação.
Vejamos um exemplo:
Quando uma pessoa começa a aprender a dirigir, parece-lhe quase impossível controlar tudo ao mesmo tempo: o acelerador, a direção, o câmbio e a embreagem, o carro da frente, a guia, os espelhos (meu Deus, 3 espelhos!! Mas eu não tenho que olhar para a frente??). Depois de algum tempo, tudo isso lhe sai tão naturalmente que ainda é capaz de falar com o passageiro ao lado, tomar conta do filho no banco traseiro e, infringindo as regras de trânsito, comer um sanduíche. Adquiriu esquemas que lhe permitiram, de certo modo, "automatizar" as suas atividades.
Por outro lado, as situações que se lhe apresentam no trânsito nunca são iguais. A cada momento terá que enfrentar situações novas e algumas delas podem ser extremamente complexas. Atuar adequadamente em algumas delas pode ser a diferença entre morrer ou continuar vivo.
A competência implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos.
Diz Perrenoud que "uma competência orquestra um conjunto de esquemas. Envolve diversos esquemas de percepção, pensamento, avaliação e ação".
Pensemos agora na nossa realidade como professores. O que torna um professor competente?
Ter conhecimentos teóricos sobre a disciplina que leciona? Sem dúvida, mas não é suficiente. Saber, diante de uma pergunta inesperada de um aluno, buscar nesses conhecimentos aqueles que possam fornecer-lhe uma resposta adequada? Também.
Conseguir na sala de aula um clima agradável, respeitoso, descontraído, amigável, de estudo sério? Bem, isso seria quase um milagre, uma vez que várias dessas características, todas desejáveis, parecem quase contraditórias. Conseguir isso em um dia no qual, por qualquer motivo, houve uma briga entre os alunos? Esse professor manifestaria uma enorme competência no relacionamento humano.
Poderíamos listar muitíssimas outras. Perrenoud, em outro livro (10 novas competências para ensinar), trata de algumas delas.
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes.
Uma pessoa, por exemplo, que tenha uma boa expressão verbal (considerando que isso seja uma habilidade) pode se utilizar dela para ser um bom professor, um radialista, um advogado, ou mesmo um demagogo. Em cada caso, essa habilidade estará compondo competências diferentes.

Conceitos Importantes: Competências e Habilidades

O que são competências e habilidades?

Uma preocupação relevante hoje na educação é como ensinar e como avaliar pelas competências e habilidades. Um ponto muito forte, relacionado principalmente ao ensino médio, é a avaliação coletiva ao final do ciclo básico: o ENEM. Como todos sabem, essa prova está relacionada à avaliação do desempenho dos alunos ao final do ensino médio e tem como orientadora a Matriz de Referência com os descritores das competências e habilidades.
Normalmente, as discussões, as orientações e os estudos sobre os dois termos são pautadas pela preocupação de suprir dificuldades e conhecimentos relacionados a essa matriz. Isso é extremamente relevante, mas temos que pensar sobre competências e habilidades para além dessa única orientação.
As definições dos dois termos já nos abrem uma quantidade de indagações e dúvidas, mostrando que são temas que apresentam uma necessidade de estudos contínuos e constantes para uma maior compreensão, para um maior esclarecimento e para a utilização concreta do desenvolvimento de competências e habilidades em todos os seguimentos da educação. Uma leitura detalhada da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) já nos revela essa preocupação.
Para auxiliar nesses estudos contínuos dos temas, preparamos o texto abaixo:

O que são Competências?

Ao consultarmos o Dicionário Aurélio encontramos três definições para Competência:
  1. Faculdade concedida por lei a um funcionário, juiz ou tribunal para apreciar e julgar certos pleitos ou questões.
 2. Qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa; capacidade, habilidade, aptidão, idoneidade.
  3. Oposição, conflito, luta.
Vamos nos ater à segunda, que é pertinente à educação. Note que Competência é uma qualidade de apreciar e resolver um problema, envolvendo a sua capacidade, habilidade, aptidão e idoneidade. Indivíduos competentes, dentro das mais variadas atividades profissionais, tendem a ser bem-sucedidos.
Na sociedade atual, as competências são essenciais para que o indivíduo tenha sucesso em sua vida social e na carreira. A forma de conduzir suas relações, responsabilidades e profissão são determinadas por sua capacidade de a cada dia conviver e resolver as situações cotidianas, cujos resultados são totalmente dependentes da forma com que os seus problemas são solucionados. O mercado de trabalho necessita de pessoas capazes de:
» tomar decisões,
» liderar,
» e utilizar conhecimentos adquiridos ao longo do processo acadêmico.
O professor Vasco Moretto, doutor em didática pela Universidade Laval de Quebec, Canadá, destaca um ponto fundamental em relação à Competência:
“Competência não se alcança, desenvolve-se. Competência é fazer bem o que nos propomos a fazer”
De maneira resumida, podemos dizer que as competências no contexto educacional dizem respeito à capacidade do aluno de mobilizar recursos visando abordar e resolver uma situação complexa.
Simplificando bem, é o aluno saber saber ou saber conhecer.

Competência versus Desempenho

A confusão feita entre as definições de competência e desempenho acaba gerando problemas no processo de ensino e aprendizado.
desempenho pode ser definido como um indicador da competência, ou seja, serve para orientar professores e gestores se os alunos estão desenvolvendo as competências. Entretanto, é importante atenção no seguinte: desempenho fraco não é, necessariamente, sinônimo de falta de competência. Nesse caso, o desempenho fracopode ser motivado por diferentes fatores como, por exemplo, o cansaço físico e mental do aluno no momento da avaliação e a quantidade de horas que dormiu ou deixou de dormir no dia anterior à avaliação.
Assim, para avaliar se os alunos estão desenvolvendo de fato as competências, é importante avaliar periodicamente seu desempenho e realizar as intervenções pedagógicas sempre que necessário.


O que são Habilidades?

Vamos pegar um caso bem simples para iniciarmos a nossa conversa sobre as habilidades: um indivíduo nas séries iniciais vai aprender a ler e a escrever. Quando ele domina esse processo, podemos falar que ele apresenta as habilidades de ler e escrever. O importante é que com essas habilidades ele alcance a compreensão de um texto a partir de sua leitura. Sendo assim, caso ele domine a escrita e a leitura, mas não consiga ter compreensão de textos, ele não será competente para esse domínio.
A partir desse exemplo e da explicação do conceito de Competência no contexto educacional, podemos definir a habilidade como a aplicação prática de uma determinada competência para resolver uma situação complexa.
Simplificando bem, é o aluno saber fazer.
Veja abaixo quais são as habilidades básicas para abordar um situação complexa:
» Compreender a situação complexa 
Identificar variáveis endógenas e exógenas; relacionar elementos relevantes; comparar com concepções prévias; etc.
» Planejar a abordagem e solução 
Visualizar possíveis métodos para solução; selecionar estratégias e recursos.
» Executar o planejamento 
Executar o planejado, com o foco no modelo pedagógico da reflexão-na-ação.
» Analisar criticamente a solução encontrada 
Fazer a crítica da solução encontrada; comparar com experiências anteriores; imaginar alternativas.


Como relacionar Competências e Habilidades?

Ainda segundo o professor Vasco Moretto, destaca-se que:
“As habilidades estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida. Assim, identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar situações-problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular são exemplos de habilidades.”
“Já as competências são um conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam por exemplo uma função/profissão específica: ser arquiteto, médico ou professor de química. As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências.”
Uma outra explicação para mostrar a relação prática entre competências e habilidades pode ser feita a partir da leitura de um gráfico. O leitor deve ter capacidade de observar as informações contidas no mesmo, que serão associadas a conhecimentos desenvolvidos ao longo do aprendizado, para que consiga ter uma compreensão que será utilizada para solução de uma situação problema. Note que há conteúdos e habilidades envolvidos, “informação e conhecimento”, para resolver o que foi proposto com competência.
Em algumas situações, existe a preocupação de que o ensino/aprendizagem por Habilidades e Competências possa prejudicar o desenvolvimento dos conteúdos da disciplina. Esse raciocínio não se aplica, já que a proposta é conseguir fazer com que o aluno tenha competência para aprender.
Sendo assim, é necessário que, junto com os conteúdos, sejam criadas situações para o desenvolvimento de habilidades (para se ter habilidade, vimos que precisamos da competência primeiro).
Não podemos deixar de ressaltar que um aluno, ao desenvolver competências e habilidades com orientações de um educador, vai aprender a usá-las de maneira adequada e conveniente.
Por exemplo: em uma aula de educação física o aluno vai aprender as regras de um esporte e como fazer para obedecê-las, para depois colocá-las em prática da maneira correta. Esse comportamento de ser competente (saber saber), mas também ter habilidade (saber fazer), deve ser desenvolvido em todas as áreas de conhecimento.
APRENDER é construir significados. ENSINAR é oportunizar esta construção.” 




Por que trabalhar por competências e habilidades na escola?

Nós vivemos hoje na era da informação. Nunca se produziu e se consumiu tanto conteúdo na história da humanidade, em todos os níveis e áreas da sociedade e dos mais diversos. Isso se deve a facilidade que temos em acessar essa informações e conteúdos, principalmente depois do surgimento e expansão da internet.
Nesse cenário, a escola teve (ou deve) de mudar seu posicionamento. Antes dessa revolução da informação em nossa sociedade, a escola era tida como responsável pela disseminação de conteúdos. Isso já não faz mais sentido, uma vez que os alunos têm acesso aos conteúdos independente da escola, podendo ainda, visualizá-los e consumi-los na quantidade, velocidade e momento que desejarem.
Portanto, a escola deve focar seu trabalho em competências e habilidades para ensinar e preparar o jovem para lidar com situações de seu cotidiano e serem capazes de resolverem problemas reais. Essa postura demonstra ainda alinhamento com as tendências educacionais que enfatizam a importância de se colocar o aluno como protagonista, sendo um agente ativo em seu processo de ensino e aprendizagem, por meio, por exemplo, de atividades educativas extraclasse.

Como eu preparo as pautas de formação dos professores

Fazer uma pauta detalhada ajuda a aproveitar melhor o tempo das reuniões de formação

Preparar uma pauta de ATPC não é nada fácil! Eu acho tão complicado quanto preparar uma aula – exige tempo, estudo e dedicação. Me esforço muito para deixá-las o mais completa possível, para que ela seja um roteiro mesmo do que será trabalhado com os professores. Dessa forma, chego para as reuniões sabendo exatamente o que nós vamos fazer – do início até o fim.

Para definir o conteúdo que será discutido, levanto os temas por meio dos instrumentos que utilizo para acompanhar as aprendizagens dos alunos (portfólios, simulados e observação de aulas) e assim, verifico o que precisa ser trabalhado com os professores. As orientações que recebo na Diretoria de Ensino também ajudam na minha formação e são essenciais na formação dos professores.

O passo a passo do preparo das reuniões

Antes da reunião:

1º. Planejo o que pretendo trabalhar na reunião em termos de conteúdos, temas ou assuntos; materiais que serão utilizados; a leitura a ser feita aos professores e a frase que gosto de colocar na pauta.

2º. Vou para o computador e digito a pauta que tem uma estrutura:

Nome da escola.
- Cabeçalho.
Objetivos da reunião que, aliás, escrevo de forma simples, clara e objetiva.
Conteúdos que serão trabalhados.
Atividades que na sequência vão desencadear as discussões, os estudos, isto é, um encaminhamento metodológico da reunião, do início até o fechamento da mesma.
Uma frase finaliza a pauta.

3º. Providencio para todos os professores: cópia da pauta, xerox de textos, ou seja, os materiais necessários para a reunião.

4º. Imprimo a lista de presença, que é muito importante. (devemos nos adaptar aos novos tempos de contenção de despesas e de uso racional dos materiais)

Para fazer tudo isso, demoro em média três a quatro horas e, de uma reunião para outra, já fico planejando mentalmente o que fazer na próxima. É uma loucura!
Disponibilizo aqui dois modelos de pauta que fiz para a escola onde trabalho: uma sobre revisão de texto e outra sobre como trabalhar notícias de jornais em aula.

Durante a reunião:

Inicio todas as reuniões com uma leitura de texto literário para os professores.
Na sequência, entrego a pauta da reunião e faço a leitura da mesma. Também entrego ao professor responsável pelo registro da reunião uma pauta que possui no verso um espaço para os registros. Eu arquivo esses registros e os encaderno ao final de cada semestre.
Então, damos início às atividades planejadas e encerramos com comentários do que foi discutido e com propostas para as próximas reuniões. Ao final de cada semestre, os professores avaliam as reuniões de ATPC, que me proporciona redirecionar as mesmas.
Não acho tão simples organizar uma reunião de formação, principalmente, porque também tenho que me preparar para os assuntos ou temas que serão tratados. Ou seja, tenho que, literalmente, estudar e pesquisar antes de apresentá-los.

Depois da reunião:

Organizo a pauta e materiais estudados num portfólio com as reuniões de ATPC.
E vocês como organizam as pautas de formação?