segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Educação - Linhas de Ensino

Tradicionalista

"Popularizou-se no século 18, na França, com o objetivo de tornar o acesso ao conhecimento universal. As informações são transmitidas pelos professores. Tem como cerne a disciplina e a uniformização do conteúdo. Hoje, dá grande importância para os processos de ingresso na universidade. As avaliações aferem a quantidade de informação absorvida pelo aluno."

  • Salas de aula com carteiras e, normalmente, organizadas em fileiras;
  • Livros didáticos e apostilas padronizados; 
  • Provas sazonais como meio de avaliação. 

Sociointeracionista 

"Proposto pelo bielorrusso Lev Vygotski (1896 - 1934), o sociointeracionismo afirma que a criança aprende pela interação com o outro e com seu contexto social. O professor é o mediador que estimula alunos a se relacionarem e se questionarem como forma de aprender. O currículo varia de acordo com o cotidiano."

  • Salas de aula não convencionais e pouco numerosas; 
  • Professores que atuam como mediadores das relações entre os alunos; 
  • Alunos são estimulados a expor suas ideias publicamente. 

Construtivista 

"Inspirado nos estudos do psicólogo suiço Jean Piaget (1896 - 1980), o construtivismo valoriza os estímulos do ambiente, o repertório do aluno e seus erros. Os alunos participam de atividades variadas e autônomas, como música e dramatizações. O conhecimento é adquirido gradativamente, por meio da formulação e da solução de hipóteses."

  • Não há provas. O professor conceitua o aluno por meio da observação individual e em grupo; 
  • Material didático mais flexível e próximo da realidade dos alunos; 
  • Classes com poucos alunos. 

Democrática 

"As regras e a organização do cotidiano escolar são definidas em assembleias com estudantes, professores, funcionários e pais. Os alunos são ouvidos para decidir o que e como querem aprender. As aulas costumam ter projetos em grupos de pesquisa, o que visa estimular a vontade de aprender. Não há provas, mas autoavaliações individuais."

  • Os alunos escolhem a que aulas querem assistir; 
  • Não há provas; 
  • Conteúdo é assimilado pelos alunos por meio de abordagens criativas e pouco convencionais.  

Fonte: Folha de São Paulo

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