Tradicionalista
"Popularizou-se no século 18, na França, com o objetivo de tornar o acesso ao conhecimento universal. As informações são transmitidas pelos professores. Tem como cerne a disciplina e a uniformização do conteúdo. Hoje, dá grande importância para os processos de ingresso na universidade. As avaliações aferem a quantidade de informação absorvida pelo aluno."
- Salas de aula com carteiras e, normalmente, organizadas em fileiras;
- Livros didáticos e apostilas padronizados;
- Provas sazonais como meio de avaliação.
Sociointeracionista
"Proposto pelo bielorrusso Lev Vygotski (1896 - 1934), o sociointeracionismo afirma que a criança aprende pela interação com o outro e com seu contexto social. O professor é o mediador que estimula alunos a se relacionarem e se questionarem como forma de aprender. O currículo varia de acordo com o cotidiano."
- Salas de aula não convencionais e pouco numerosas;
- Professores que atuam como mediadores das relações entre os alunos;
- Alunos são estimulados a expor suas ideias publicamente.
Construtivista
"Inspirado nos estudos do psicólogo suiço Jean Piaget (1896 - 1980), o construtivismo valoriza os estímulos do ambiente, o repertório do aluno e seus erros. Os alunos participam de atividades variadas e autônomas, como música e dramatizações. O conhecimento é adquirido gradativamente, por meio da formulação e da solução de hipóteses."
- Não há provas. O professor conceitua o aluno por meio da observação individual e em grupo;
- Material didático mais flexível e próximo da realidade dos alunos;
- Classes com poucos alunos.
Democrática
"As regras e a organização do cotidiano escolar são definidas em assembleias com estudantes, professores, funcionários e pais. Os alunos são ouvidos para decidir o que e como querem aprender. As aulas costumam ter projetos em grupos de pesquisa, o que visa estimular a vontade de aprender. Não há provas, mas autoavaliações individuais."
- Os alunos escolhem a que aulas querem assistir;
- Não há provas;
- Conteúdo é assimilado pelos alunos por meio de abordagens criativas e pouco convencionais.
Fonte: Folha de São Paulo
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