Escolas de Barretos melhoram índices do IDESP com base em projetos desenvolvidos pelo núcleo pedagógico da DE Barretos
Tendo como base a plataforma Foco Aprendizagem, os projetos são desenvolvidos em todas as escolas da Diretoria de Ensino de Barretos. Cada unidade escolar desenvolve um conteúdo, pautado nos resultados do IDESP do ano anterior.
Segundo Fernando Brito, Analista Sociocultural do núcleo pedagógico, tudo começou em 2015 com a proposta do projeto #EuAmoMatematica. Pensando resgatar em os índices apresentados na avaliação SARESP 2014 realizada pelos alunos das escolas da região, a proposta parte da ideia de desenvolver as habilidades do Currículo Oficial do Estado de São Paulo de maneira lúdica, utilizando a plataforma Foco Aprendizagem.
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E. E. Anita Costa 1 (foto: acervo Núcleo Pedagógico - DE Barretos) |
Tendo em vista a multidisciplinaridade do ambiente da Sala de Leitura, os professores de matemática estabeleceram parceria com os professores destas Salas, procurando utilizar integralmente os recursos disponíveis nas escolas. O projeto é desenvolvido em todos os anos/séries e os conteúdos desenvolvidos variam de acordo com o currículo, como: Números; Geometria e Relações. Ao final dos trabalhos, os resultados de cada escola foram apresentados na III Expo-projetos da Diretoria de Ensino da Região de Barretos, em novembro de 2015.
O projeto deu tão certo que, em 2016, a equipe do núcleo pedagógico, contando com a importante participação e apoio do Supervisor de Ensino André Marqui, um dos responsáveis pelo projeto, teve a ideia de realizar também o projeto #MinhaEstante, para trabalhar conteúdos de Língua Portuguesa. O objetivo é o mesmo do projeto #EuAmoMatematica: melhorar os índices apresentados no resultado da avaliação SARESP 2015, tendo como foco desenvolver nos alunos a competência leitora e o hábito de leitura.
"Passado o SARESP, vimos nossos índices na plataforma e pudemos perceber o que estava ruim e o que melhorou do ano passado pra cá, depois do projeto. Vimos que, nesse ano, o português era o que precisava melhorar, então lançamos o #MinhaEstante", explica Brito. "Nessa tarefa, todo o núcleo pedagógico, mesmo quem é de outras áreas, ajuda."
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E. E. Benedito P. Cardoso 1 (foto: acervo Núcleo Pedagógico - DE Barretos) |
Durante o ano letivo de 2016, cada aluno deve fazer a leitura de pelo menos 5 livros e cabe ao professor da Sala de Leitura e o de Língua Portuguesa trabalharem em parceria para o desenvolvimento das habilidades contidas no Currículo Oficial do Estado de São Paulo para cada ano/série. O ensino médio é direcionado para fazer a leitura dos livros clássicos que são pedidos nos vestibulares.
Uma inovação interessante de ambos os projetos foi fazer com que os trabalhos desenvolvidos por cada unidade escolar fossem compartilhados nas redes sociais por meio das hashtags #EuAmoMatematica e #MinhaEstante – gerando assim maior engajamento dos alunos. Com as hashtags, os alunos e professores podem trocar experiências e aperfeiçoar seu aprendizado, aumentando o alcance de suas ações para além dos muros da própria escola.
Cada sala, ao final do ano, deve apresentar um produto final relativo aos projetos, podendo variar entre os formatos: radionovela, telenovela, booktrailer, vlog sobre o livro, releitura da obra, etc., a critério dos professores e da sala. Como todos os projetos da Diretoria de Ensino, os resultados devem ser apresentados na III Expoprojetos, a ser realizada no mês de novembro.
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