Videoconferência 2
Professor Dr. Ruy Cesár Pietropaolo
Título: A Matemática: A cesta básica e o cálculo da inflação
Temas: Cesta básica, custo de vida e inflação
A proposta inicial foi discutir mitos do ensinar e aprender matemática.
Perpassando pelas Propostas Curriculares no final dos anos 80 – há muitos professores que enfatizam os procedimentos, algoritmos, regras, entre outros. E não enfatizam os conceitos.
Há também professores que tentam incorporar novas formas de ensinar. Porém observou-se que há construções de ideias errôneas que levam a práticas incorretas.
Os três mitos destacados são:
1. Aprendizagem sem ensino (distorção do construtivismo);
2. Abaixo os conteúdos e
3. Contextualização = cotidiano.
Destacando neste sentido: a falta de sistematização e fechamento de algumas atividades.
A Matemática é um meio, existem conteúdos que são relevantes e devem fundamente ser trabalhados.
Estes conteúdos devem ter relevância social, exemplo: a porcentagem (%).
Contextualização = cotidiano. O aluno precisa dar significado ao que aprende. O professor deve propor um contexto, este contexto não quer dizer que seja apenas, cotidiano.
Há contextos gerados em outras áreas do conhecimento e também na própria matemática.
Uma discussão importante a ser feita:
Como escolher esses conteúdos na parte diversificada?
Sugestão: escolher situações-problema que gerem discussões no grupo.
Modalidades Organizativas:
Atividades seqüenciais, atividades rotineiras, atividades ocasionais e projetos.
Bishop e Doll se dedicaram à análise de currículos.
Categorias utilizadas (enfoque cultural):
· Representatividade, trazer a cultura Matemática para a sala de aula. Na perspectiva cultural, na sua gênese. O aluno deve perguntar: Professor isso vale sempre? O aluno deve fazer conjecturas;
· Poder explicativo, o currículo deve enfatizar Matemática como compreensão da realidade, problemas que dêem significado. Matemática é uma linguagem e também uma ferramenta;
· Formalismos, o grande desafio do professor de Matemática é trazer o conhecimento que o aluno já possui e aproveitar esse conhecimento. Formalizar. É necessário sistematizar. Explorar a relação teoria e prática;
· Acessibilidade, ser acessível a todos os alunos e estar dentro da compreensão de todos os alunos. Partir do conhecimento do aluno para que ele avance;
· Princípios do enfoque cultural, é melhor o aluno ter contato com diversos problemas, concedendo uma visão mais ampla.
(Bishop, 1991)
· Riqueza;
· Recursão;
· Relações e
· Rigor.
(Doll, 1997)
As sugestões de atividades são principalmente nos conteúdos: de porcentagem (%), grandezas proporcionais e análise de gráficos.
Outros destaques desta videoconferência:
· Como fazer a gestão de uma aula de matemática?
· A importância da rotina matemática.
· Trabalhos em grupo.
· Sínteses individuais.
· Explicitar habilidade e competências.
· Pesquisar fontes confiáveis para desenvolver um bom trabalho junto ao aluno.
· Desenvolver no aluno o gosto pela pesquisa.
· Elaborar questões pertinentes ao assunto e acessíveis ao aluno.
· Propor produção de pequenos textos de acordo com os dados e informações pesquisadas.
· Entre outras.
Essas são apenas algumas observações que fiz em relação a esta Videoconferência.
Meu e-mail é: luciocarnauba@ibest.com.br
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