A partir da reflexão sobre partes do filme e reportagens da revista veja, chegamos às questões:
Que objeto compartilhado/ motivo/ desejo coletivo podemos produzir para superar essa situação problema?
Dentre as várias formas de ver a situação problema, resumimos com o seguinte item:
o conceito de motivo/objeto compartilhado, neste caso, precisa ser algo que será desenvolvido por um grupo em várias atividades. Esse objeto não sacia apenas a necessidade de um dos membros da comunidade, mas realiza os anseios do grupo, com suas múltiplas facetas. Podemos considerar o "bem estar" da comunidade como uma desejo da coletividade, alcançado por meio de caçar, costurar, cozinhar, sentar em roda junto à fogueira, dentre outras atividades em rede.
Qual a situação problema de nossa escola?
· Reação animalesca e grotesca com indiferença e/ou sensação de impotência em relação a dificuldade de não saber lidar com intolerância com o diferente
(o que não segue a um padrão social prestigiado ou aceito) e entre os vários grupos
· A própria "tolerância",
· "agredidos" (quem é coagido), "fantasmas" quem é o agressor
· Bullying, preconceito e reforço de estereótipos
- Papel dos reformatórios ( ou “deformatórios”?).
situações de
- desigualdade social,
- despreparo profissional dos professores,
- péssimas condições de trabalho
- precariedade da escola publica
- injustiças
- desigualdades
- descompassos
- cinismo
- ambição
- tragédia
- racismo
- violência
- homofobia
- humor pela desgraça do outro
- Desrespeito
- Malandragem como sinônimo de
- Popularidade
- Exclusão
- Competição
- Preconceito com os idosos
Questões apresentadas para a reflexão sobre possíveis objetos compartilhados
Como expressamos/ lidamos com a indignação com a realidade humana?
Há criticidade sobre o tema bullying?
Como tratar, do lugar privilegiado de produção de conhecimento, essas situações que precisariam ser mais discutidas e/ou amenizadas?
Quanto a escola contribui para a criação ou o reforço de estereótipos?
Será que o problema também não está na unilateralidade da ação da escola?
Como estamos discutindo o ambiente escolar?
Como ver (e tentar entender) o lado de quem é o agressor, o ‘bully’, o encrenqueiro? Visando diminuir este problema na escola, quais razões levam um aluno a maltratar e coagir um outro aluno? Como será ‘performar’ o agressor? Quais instintos primitivos traríamos em nós mesmos? E como poderíamos crescer e aprender com isso?
Como será que o "bullied" age e reage?
E as "testemunhas fantasmas"? qual é o papel dela para a manutenção do status quo? As posturas deles(as) também não são um problema?
Será que as pessoas estão preparadas para saberem seus limites e o que devem receber do outro?
Quais as consequências disso para mim e para o outro?
Como será que isso fica registrado na cabeça de nossos alunos?
Se somos todos iguais porque diferentes, como pode um ter de tolerar o outro?
Como unimos os "objetos" das diferentes atividades escolares para alcançar um objeto de desejo coletivo, como um motivo a preencher a necessidade da rede de atividades escolares? Que atividades podem ser pensadas para lidar com isso?
Contribuição: PCOP de Inglês Ana Maria
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