Campanha promove mutirão simultâneo para erradicar mosquito
A poucos dias do início do verão, alunos de escolas da rede estadual de São Paulo se unem nesta sexta-feira (2) ao Dia Nacional de Combate ao Mosquito. Por todo o Brasil, equipes promoverão ações simultâneas para erradicar focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya e garantir a diminuição de casos nos próximos meses. Na zona oeste da capital, crianças da E.E. Alcides da Costa Vidigal criaram uma peça de teatro. Já na E.E. Henrique Dumont Villares, o assunto rendeu uma paródia. O secretário da Educação, José Renato Nalini, acompanhou as duas apresentações.
Secretário da Educação, José Renato Nalini, durante as apresentações | Foto: A2img / Daniel Guimarães |
“Essa campanha nacional de combate ao mosquito é muito importante porque aqui no Jaguaré nós já tivemos vários casos de dengue, zika, chikungunya”, destacou Sonia, diretora da E.E. Henrique Dumont Villares.
O mutirão tem o objetivo de conscientizar a população a não “baixar a guarda” e mostrar que tarefas simples podem ser adotadas no combate ao inseto. Separar 15 minutos por dia para identificar e eliminar possíveis criadouros tais como vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos e calhas é uma das orientações do Ministério da Saúde e que podem entrar na rotina das residências e escolas. A ideia é que as unidades utilizem o recesso de fim de ano para as vistorias.
“O mosquito Aedes aegypti transmite as doenças da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela urbana e o caminho para erradicar isso é combater o vetor, que é a água parada”, afirmou Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo, durante a visita nas escolas.
“O mutirão que começamos a fazer no ano passado já fez com que São Paulo caísse em 76% o número de casos de dengue e em 81% o número de mortes. Isso em todo o Estado”, concluiu o governador.
Formação de professores e pesquisa
Na rede estadual, o combate ao Aedes é diário. Para a equipe de professores, por exemplo, a Secretaria aposta na formação continuada. Em parceria com agentes da Secretaria da Saúde do Estado e da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), foram produzidas videoaulas com dicas de como abordar o tema em sala de aula. Todas estão armazenadas na biblioteca da Rede do Saber.
Por falar em sala de aula, o combate à dengue também incentivou trabalhos de pesquisa apresentados na Feira de Ciências da rede e em outros eventos científicos. Brigadas contra o mosquito, roupas inteligentes, pomadas repelentes produzidas a base de recursos naturais como o extrato da pimenta Capsicum baccatum, Ruta graveolens (arruda), monitoramento de focos via apps e até vasos inteligentes que não permite o acúmulo de água para a reprodução do Aedes aegypti estão na lista e ajudam a informar crianças e jovens.
Fonte: INTRANET
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