DE QUEM É “A
BOLA”?
(Consciência
e compromisso)
Adão e Eva:
No princípio do mundo, Adão e Eva cometeram a
primeira falta para com Deus. E, em seguida, os homens passaram a atribuir os
males do mundo – as doenças, as crises, os sofrimentos – somente à falta
cometida no passado por Adão e Eva. “A bola”, o problema, era sempre atribuído
apenas ao pecado de Adão e Eva. Acontece que as crises foram aumentando, o mundo
mudando, o homem se conscientizando e concluindo que “a bola” não era de Adão e
Eva e, jogou “a bola” para o governo...
O Governo:
O governo passou a ser responsabilizado por todos
os problemas, por todos os males que envolvem a humanidade. O povo passaria
fome “por causa do governo”, A educação não iria bem “por causa do governo”.
Tudo culpa “do governo”, tudo culpa de reis, de imperadores, de ditadores ou,
“do presidente”. Jogaram “a bola” em suas mãos, responsabiliazando-os pelos
pequenos e grandes problemas. Acontece que o povo percebeu que “a bola” não era
do governo, mas do sistema. E, passaram “a bola” para o sistema...
O Sistema:
Quem é esse tal “Sistema”? O que ele faz? Onde
fica? Todas as famílias passaram a acusar o “sistema” como responsável pelos
problemas. Responsabilizaram então, os pais e os educadores integrantes do
“sistema” pelo elevado número de marginais adolescentes que surge nos grandes
centros populacionais. Culpando o tal “sistema” por não tê-los educado e por
eles não possuírem senso de família. O povo continuou a questionar: “De quem é
a bola”? E, achou que “a bola” deveria ser passada mesmo para o pai e a mãe;
mas, afinal, todo mundo tem pai e mãe...
O Pai e a Mãe:
O pai e a mãe entraram em polêmica. O pai jogou “a
bola” para a mãe, acusando-a como responsável pela educação dos filhos no lar.
Se os filhos iriam mal, ele diria: “Você não para em casa, você não os
acompanha; não cuida da saúde deles, só pensa em emancipação, quer ter até mais
direitos que o homem e, até trabalha fora em dois horários. Essa família ficou
mal. E, a mãe por sua vez, se sentindo injustiçada, jogou “a bola” para o pai,
acusando-o por não estar presente no lar nos momentos cruciais da educação,
dizendo-lhe: “Você é quem só tem tempo para o futebol e para a cervejinha no
barzinho. Essa família ficou muito mal. Aconteceu que os dois, em crise,
resolveram se unir e justificar seu erro de responsabilidade, jogando “a bola”
para a escola...
A Escola:
A escola recebeu os reflexos dos problemas familiares
e sociais traduzidos em alunos mal alimentados, carentes afetivamente, com
aprendizagem lenta, com dificuldades pessoais e socialmente desajustados. Mas a
escola resolveu se isentar dessa desmesurada responsabilidade em educar e disse
que o problema, “a bola”, deveria retornar ao pai e a mãe, ao sistema, ao
governo; e, que ela, a escola, só deveria fazer aquilo que lhe compete, ou
seja, transmitir os conteúdos da grade curricular. Acontece que “a bola”
continuou solta. O mundo em decadência ética e moral, as crises aumentando de
intensidade, a humanidade se violentando, as crianças cada dia mais desrespeitadas;
todos se desesperando. E, a Terra que foi criada para ser um paraíso, passou a
ser um mega campo de concentração na guerra do desamor. “A bola” continuou
sendo jogada “para lá e para cá”. O “corpo fora”, se omitindo, se tornando alheio
ao amor e à responsabilidade...
Portanto, agora, deixo com vocês, “A BOLA”.
A responsabilidade compete a cada um que a possui.
“A BOLA” É DE TODOS NÓS!!!
“Texto
– Internet – autor desconhecido”
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