domingo, 16 de fevereiro de 2020

ATPC - E.E. "Professor Orlando Geríbola" - Vamos conversar sobre Adaptação Curricular e ...



... alunos com deficiência e mais especificamente sobre a condição crônica: Autismo.


"Ensinar utilizando-se de adaptações curriculares exige muita responsabilidade da equipe de gestão e dos professores, já que requer uma reflexão sobre o currículo oficial com seus objetivos, habilidades, competências, conteúdos, atividades previstas, os quais deverão ser analisados antes, durante e depois das adaptações curriculares. Pois, o objetivo de se ensinar por meio de adaptações curriculares é fazer com que os alunos que delas necessitarem possam se beneficiar dos conhecimentos escolares e possam o mais breve possível acompanhar o restante de alunos de sua sala de aula nas diferentes disciplinas. Alguns critérios, abaixo especificados, deverão ser seguidos antes e durante a construção da adaptação curricular, nos momentos de sua aplicação, bem como após ter sido utilizada como ferramenta de ensino e aprendizagem. 

O currículo “oficial”, o livro didático, as apostilas ou outro material previsto para a série /ano pode ser utilizado como ponto de partida para a construção das adaptações curriculares. Após identificar quais são as dificuldades e potencialidades do aluno, chega o momento de refletir sobre o currículo oficial. É o momento que a equipe de gestão da escola e os professores deverão analisar, dentre as várias expectativas de aprendizagem/competências/habilidades/conteúdos, aqueles possíveis de serem trabalhados com o aluno naquela semana, mês, bimestre por meio de adaptações curriculares, bem como poderão decidir por mantê-los, providenciando adaptações de acesso ou não tão significativas quando verificarem que o aluno não necessita de grandes mudanças nos aspectos curriculares.  

Preparação das atividades

A preparação das atividades de adaptação curricular e dos recursos de apoios, quando necessários, é o momento de pensar e organizar as atividades e as sequências de aprendizagens que serão utilizadas para se atingir a (s) expectativa(s) /competência(s)/habilidade(s)/conteúdo(s) previsto(s).

Aplicação da(s) atividade(s) adaptada(s)

Esse é um momento privilegiado para a orientação, a intervenção e a mediação do professor e/ou de outros alunos com níveis mais avançados de desenvolvimento, os quais poderão auxiliar o aluno com dificuldades. É, também, o momento oportuno para o professor autoavaliar o processo de ensino questionando se a atividade adaptada ajudou o aluno a aprender e a se desenvolver e o que precisa ser reajustado, revisto. É nesse processo de autoavaliação de como ocorreu ou como não ocorreu o ensino que o professor deverá refletir se está fazendo uso de uma concepção de avaliação inclusiva. Lopes e Almeida (2016), afirmam que a avaliação inclusiva [...] tem como princípios fundamentais: a avaliação primeiro do ensino (avaliação das aulas ministradas pelo docente e suas contribuições para o desenvolvimento dos alunos, bem como as falhas e omissões que deverão ser revistas) por meio da autoavaliação dos docentes, da equipe de gestão da escola e avaliação do próprio aluno em relação às aulas; a participação ativa do aluno durante o processo avaliativo, avaliando as dificuldades estabelecidas pelas aulas ministradas, as dificuldades e as facilidades enfrentadas durante determinadas aulas que estão sendo avaliadas e autoavaliação de sua participação para o seu próprio desenvolvimento escolar. (LOPES; ALMEIDA, 2016, p. 908).

Avaliação

Quando as adaptações curriculares se fizerem necessárias para alguns alunos, é evidente que há de se pensar como se dará a avaliação do processo de ensino e aprendizagem. É daí que surge a necessidade de se pensar, também, em avaliações adaptadas, as quais têm como perspectiva mais ampla a realização de uma avaliação mais inclusiva. Se durante um mês, um bimestre ou semestre, ensinou-se por meio de atividades curriculares adaptadas, será preciso construir avaliações também adaptadas, compatíveis com as atividades e com as expectativas de aprendizagem, habilidades, competências e conteúdos que foram selecionados durante o processo de aplicação das atividades curriculares adaptadas. A avaliação adaptada serve para analisar se as atividades adaptadas contribuíram ou não para novas aprendizagens e desenvolvimento dos alunos, possibilitando que durante o processo ajustes necessários possam ser feitos. A avaliação, no contexto das adaptações curriculares, ganha um sentido especial. Assim, é preciso refletir sobre os tipos de avaliações que são realizadas na escola, na sala de aula com cada um dos alunos. É mais comum a utilização de avaliações inclusivas ou de avaliações tradicionais? Como é possível avaliar um aluno com dificuldades escolares, com necessidades específicas/especiais se não lhe foram oferecidas adaptações curriculares? A avaliação inclusiva faz o movimento contrário ao da avaliação tradicional, avaliando primeiro como ocorreu ou não ocorreu o ensino para depois avaliar como ocorreu ou como não ocorreu a aprendizagem. A avaliação tradicional quase sempre somente avalia o aluno, a aprendizagem, não sendo conhecida nem vivenciada como aquela que volta o olhar e a reflexão para o processo de como foi ensinado. Aquele que pratica a avaliação inclusiva parte do pressuposto de que a autoavaliação de como ocorreu ou como não ocorreu o ensino é fundamental para a aprendizagem dos alunos. Na avaliação inclusiva, o aluno tem papel ativo, também avaliando como ocorreu o ensino, autoavaliando sua participação no processo de aprender, bem como deverá ser ensinado pelos docentes a perceber e a apontar as barreiras que se colocaram durante o processo de ensino e de aprendizagem. As avaliações inclusivas colocam-se, também, como momentos para a construção de novas aprendizagens e novos desenvolvimentos tanto dos professores quanto dos alunos. O professor poderá aprender a cada avaliação inclusiva a reconstruir sua prática no sentido de como trabalhar melhor com as heterogeneidades de alunos, desenvolvendo a habilidade de conduzir bem salas de aulas inclusivas. E os alunos poderão aprender que os erros fazem parte do caminho para se chegar a novas aprendizagens e a novos níveis de desenvolvimento. 



Autismo – Vamos saber mais sobre esse asunto!


"O autismo é uma condição crônica, caracterizado pela presença de importantes prejuízos em áreas do desenvolvimento, por esta razão o tratamento deve ser contínuo e envolver uma equipe multidisciplinar (Schwartzman, 2003).


A eficácia de um tratamento depende da experiência e do conhecimento dos profissionais sobre o autismo e, principalmente, de sua habilidade de trabalhar em equipe e com a família (Bosa, 2006).
Existem vários tipos de tratamento que podem ser usados para ajudar uma criança com autismo. Independente da linha escolhida, a maioria dos especialistas ressalta que: o tratamento deve começar o mais cedo possível; as terapias devem ser adaptadas às necessidades específicas de cada criança e a eficácia do tratamento deve ser medida com os avanços da criança.
Sabe-se que uma boa intervenção consegue reduzir comportamentos inadequados e minimizar os prejuízos nas áreas do desenvolvimento. Os tratamentos visam tornar os indivíduos mais independentes em todas as suas áreas de atuação, favorecendo uma melhoria na qualidade de vida das pessoas com autismo e suas famílias.
Neste artigo tentarei explicar ao leitor um pouco sobre a metodologia ABA, que é usada como um método de intervenção comportamental no tratamento dos sintomas do autismo.
A análise do comportamento aplicada, ou ABA (Applied Behavior Analysis, na sigla em inglês) é uma abordagem da psicologia que é usada para a compreensão do comportamento e vem sendo amplamente utilizada no atendimento a pessoas com desenvolvimento atípico, como os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs). ABA vem do behaviorismo e observa, analisa e explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem (Lear, K., 2004)
As origens experimentais da terapia comportamental trouxeram algumas vantagens importantes ao clínico: ele foi treinado na observação de comportamentos verbais e não verbais, seja em casa, na escola e/ou no próprio consultório, o que é fonte de dados relevantes. Ele estuda o papel que o ambiente desempenha – ambiente este onde é possível interferir e verificar as hipóteses levantadas. Outra habilidade é o entendimento do que é observado como um processo comportamental, com contínuas interações e, portanto, sujeito a mudanças (Windholz, 2002).
As técnicas de modificação comportamental têm se mostrado bastante eficazes no tratamento, principalmente em casos mais graves de autismo. Para o analista do comportamento ser terapeuta significa atuar como educador, uma vez que o tratamento envolve um processo abrangente e estruturado de ensino-aprendizagem ou reaprendizagem (Windholz, 1995).
Um dos princípios básicos da ABA é que um comportamento é qualquer ação que pode ser observada e contada, com uma freqüência e duração, e que este comportamento pode ser explicado pela identificação dos antecedentes e de suas consequências. É a identificação das relações entre os eventos ambientais e as ações do organismo. Para estabelecer estas relações devemos especificar a ocasião em que a resposta ocorre, a própria resposta e as conseqüências reforçadoras (Meyer, S.B., 2003).
Estes comportamentos são motivados, de forma prazerosa. Eles têm uma função: servem para conseguir algo que se deseja.
Sabemos que todos os comportamentos de um modo geral são aprendidos, bem como os comportamentos problemas. Isso não significa que alguém intencionalmente nos ensinou a exibir este tipo de comportamento problema, apenas que aprendemos que eles são eficazes para conseguirmos o que queremos.
O método ABA pode intencionalmente ensinar a criança a exibir comportamentos mais adequados no lugar dos comportamentos problemas.
Comportamentos estão relacionados a eventos ou estímulos que os precedem (antecedentes) e a sua probabilidade de ocorrência futura está relacionada às conseqüências que os seguem.
Todo comportamento é modificado através de suas conseqüências (Moreira e Medeiros, 2007). Tentamos fazer coisas e se elas funcionam faremos novamente; quando nossas ações não funcionam é menos provável que as realizemos novamente no futuro.
Os objetivos da intervenção são:

1. Trabalhar os déficits, identificando os comportamentos que a criança tem dificuldades ou até inabilidades e que prejudicam sua vida e suas aprendizagens.
2. Diminuir a freqüência e intensidade de comportamentos de birra ou indesejáveis, como, por exemplo: agressividade, estereotipias e outros que dificultam o convívio social e aprendizagem deste indivíduo.

3. Promover o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas, adaptativas, cognitivas, acadêmicas etc.
4. Promover comportamentos socialmente desejáveis

A intervenção é baseada em uma análise funcional, ou seja, análise da função do comportamento determinante, para eliminar comportamentos socialmente indesejáveis. Este é um ponto central para entendermos qual é o propósito do comportamento problema que a criança está apresentando e, com isso, montarmos a intervenção para modificá-lo. Se o comportamento é influenciado por suas consequências, podemos manipulá-las para entendermos melhor como essa sequência se dá e também modificar os comportamentos das pessoas, programando conseqüências especiais para tal (Moreira e Medeiros, 2007).
O primeiro passo para se resolver um comportamento problema é identificar a sua função. Se não soubermos por que uma criança deve se engajar em um comportamento adequado (qual a função ou propósito), será difícil saber como devemos ensiná-la.
Pais, terapeutas e professores tendem a imaginar ou achar um motivo para o comportamento e isso incorrerá no insucesso da intervenção. A avaliação comportamental é a fase da descoberta, e visa à identificação e o entendimento de alguns aspectos relativos à criança com autismo e seu ambiente. Alguns dos objetivos da avaliação são:
·                     Entender o repertório de comunicação da criança: presença ou não de linguagem funcional, contato visual, atendimento de ordens, entre outros;
·                     Como ela se relaciona em seu ambiente: brinquedos preferidos, apresenta birras frequentes, como reage às pessoas;
·                     Qual a função de seus comportamentos;
·                     Em que circunstâncias certos problemas ocorrem ou deixam de ocorrer com maior freqüência ou intensidade?
·                     Quais as conseqüências fornecidas a esses comportamentos problema?

Com base nestas informações, o segundo passo é traçar pequenos objetivos a curto prazo, visando à ampliação de habilidades e eliminação de comportamentos inadequados, realizando a manipulação dos antecedentes (estratégias de prevenção).
É importante que a modificação de comportamentos desafiadores seja feita gradualmente, sendo a redução da ansiedade e do sofrimento o objetivo principal. Isto é feito pelo estabelecimento de regras claras e consistentes (quando o comportamento não é admitido ou permitido); uma modificação gradativa; identificação de funções subjacentes, tais como ansiedade ou incerteza; modificações ambientais (mudança nas atitudes ou tornar a situação mais previsível) e transformação das obsessões em atividades adaptativas (Bosa, 2006).

Modificando os antecedentes podemos prevenir que o comportamento problema aconteça.
Isto é realizado de diferentes maneiras:

1. Evitando situações ou pessoas que sirvam como antecedentes para o comportamento problema;
2. Controlando o meio ambiente – no decorrer da vida do indivíduo o ambiente modela, cria um repertório comportamental e o mantém; o ambiente ainda estabelece as ocasiões nas quais o comportamento acontece, já que este não ocorre no vácuo (Windholz, 2002).
3. Dividindo as tarefas em passos menores e mais toleráveis, o que chamamos de aprendizagem sem erro. Toda a intervenção está baseada na aprendizagem sem erros, ou seja, deixamos de lado o histórico de fracassos e ensinamos a criança a aprender.
Esta aprendizagem deve ser prazerosa e divertida para a criança, podendo-se usar reforçadores para manter a criança motivada. Um reforço é uma conseqüência que aumenta a probabilidade de esta resposta acontecer novamente. Quando um comportamento é fortalecido, é mais provável que ele ocorra no futuro.
Além do reforço, usamos a hierarquia de dicas: quando iniciamos o ensino de qualquer comportamento, ajudamos a criança a realizá-lo com a dica necessária, que pode ser verbal (total ou parcial), física, leve, gestual, visual ou auditiva – e planejamos a retirada dessa dica até que a criança seja capaz de realizar o comportamento de maneira independente.
O terceiro passo é a elaboração de programas de ensino. Os programas de ensino são individualizados, geralmente ocorrem em situação de “um para um” e envolvem as diversas áreas do desenvolvimento: acadêmica, linguagem, social, verbal, motora, de brincar, pedagógica e atividades de vida diária.
A metodologia ABA e seus procedimentos são constantes e padronizados, o que possibilita que mais de um professor (pessoa que realiza os programas) trabalhe com a criança.
Este é um programa intensivo e deve ser feito de 20 a 30 horas por semana. É importante ressaltar que este programa não é aversivo e rejeita qualquer tipo de punição.
A participação dos familiares da criança no programa é de grande contribuição para seu sucesso e assegura a generalização e manutenção de todas as habilidades aprendidas pela criança".

Sabrina Helena Bandini Ribeiro é psicóloga, trabalha com pessoas com autismo desde 1995, é mestre em Distúrbios do Desenvolvimento, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, especialista em Assistência Psicoprofilática em Medicina Fetal, pela Universidade Federal de São Paulo, e atende em São Paulo e Atibaia (SP), além de ser professora do curso de graduação em Psicologia da FAAT (Faculdades Atibaia) e fez parte do grupo de pesquisa sobre transtornos invasivos do desenvolvimento e avaliação neuropsicológica do Laboratório de Distúrbios do Desenvolvimento, na Universidade Presbiteriana Mackenzie. E-mail: sabandini2@yahoo.com.br




Site: Entendendo Autismo

 

AUTISMO NA ESCOLA – O QUE VOCÊ PRECISA SABER?

A criança autista deve estar inserida no contexto integral da escola e a instituição, por sua vez, deve respeitar suas particularidades. Mesmo que muitos profissionais de educação se veem diante de um grande desafio para lidar com alunos que precisem de uma atenção maior, devemos dizer que a própria criança é quem lidará com barreiras a serem derrubadas.
Individualidade
É importante lembrar, contudo, que o autismo dá a pessoa uma característica única. Isso significa que cada aluno terá o seu jeito de ser. Essas crianças variam de gosto cognitivo, nível intelectual, gosto maior pela escola e gosto maior pelas nuances acadêmicas. Por outro lado, há aqueles que não demonstram essa tendência.

E qual é o suporte escolar que precisa estar consolidado para a educação da criança?

– Característica do estudante com autismo:
É importante que a equipe pedagógica identifique as principais características positivas e negativas com a finalidade de trabalhar sobre tais pontos.
– Perfil da equipe de instrução:
Como o grupo de profissionais atua, qual a formação dos educadores, o que a criança vai encontrar na escola? Como é a equipe de educação multidisciplinar e quem a compõe?
– Quantidade e qualidade dos recursos no contexto social, curricular e institucional:
Saber sobre o uso da metodologia de ensino baseado no contexto do aluno autista e como a escola pode fazer isso pelo estudante.

O que levar em conta quanto às características do aluno com TEA?

– Alta variabilidade de comportamento, desenvolvimento, acadêmico e intelectual (levam-se em consideração fatores como hipersensibilidades, coordenação motora, comunicação, comportamento mais ameno ou agressivo, etc.);
– Essencial para tomada de decisões na escola: esse processo não depende somente do professor, mas de uma boa avaliação neuropsicológica, fonoaudiológica, neuropediátrica; avaliação psicopedagógica.
– Auxilia na sequência de estratégias ao longo do tempo: saber a intensidade de materiais ou recursos humanos que ajudarão mais ainda o desenvolvimento do autista.

Como a criança pode absorver o conteúdo?

– Através da aproximação com a criança, utilizando-se objetos e maneiras que o autista se mostra interessado;
– Por meio de um ambiente que favoreça tal fruição;
– Metodologias que torne o aprendizado muito mais proveitoso;
– Acompanhar as necessidades do autista, como a escrita, por exemplo.

Quando a criança com autismo entra para a escola, quais são as formas de avaliação que o educador precisa promover?

– Características dos sintomas de autismo da criança: comportamentos repetitivos, interesses restritos, dificuldade de comunicação qualitativa e quantitativa, além da dificuldade de interação com os demais;
– Características associadas ao transtorno: a participação e permanência em sala de aula, cognitiva, memória de trabalho verbal, memória não verbal, percepção visual, transtornos relacionados, entre outros;
– Contexto instrucional: o perfil inclusivo da escola, preparação, padronização; como a instituição se estabelece no ensino do autista, entre outros.
Importante saber
Deve-se saber como lidar com os comportamentos inadequados, como as estereotipias, a hiperatividade, agressividade e os interesses circunscritos. Além disso, há os comportamentos deficitários que podem ser problemas de comunicação, isolamento, desinteresse por lazer e recreação.
Por último, o comportamento que se pauta no descontrole de estímulos. Este item diz respeito à desconexão entre o que ele quer, mas o contexto não pede. Ex: em vez de estudar, ele prefere brincar. É necessário que haja uma observação do educador a fim de buscar metodologias que tornem o aprendizado mais atrativo e eficaz.
Cuidados na sala de aula
– Uso de imagens de fácil assimilação;
– Promover um ambiente mais tranquilo;
-Sistemas de estímulos para que as crianças autistas não se sintam entediadas e comprometam o aprendizado;
– Suportes de comunicação que possibilitem a interação da criança com os conteúdos e os coleguinhas de classe;
Equipe de avaliação e apoio para impulsionar o desenvolvimento do autista na escola
– Psicólogo escolar;
– Pedagogo especial;
– Fonoaudiólogo;
– Terapeuta ocupacional/ educador físico.
É importante salientar que a evolução do aluno autista precisa estar em conjunto com essa equipe multidisciplinar.


Organização das Informações: PC Lúcio Mauro Carnaúba

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