Orientação
de Estudos – Sétimo Ano B
Datas:
17/06/2019 e 19/06/2019
A importância dos
Jogos
Habilidade: valorizar a
motivação, o raciocínio de organização, atenção e concentração e promover a
melhora na resolução de problemas. (Lousa)
Resolução
de Problemas
1º.)
Argumentação Teórica para desenvolvermos o Trabalho com Jogos em Sala de Aula:
Segundo
Sá, quando afirma “o jogo responde a uma das preocupações fundamentais do
ensino moderno: dar a possibilidade a cada aluno de progredir segundo seu
próprio ritmo, valorizando assim a motivação pessoal do escolar, o que permite
concluir a importância de se aplicar preferencialmente uma pedagogia orientada
para classes da mesma idade”.
Devemos
salientar que a atividade de jogar, se bem orientada, tem papel importante no
desenvolvimento de habilidades de raciocínio como organização, atenção e
concentração, tão necessárias para o aprendizado, em especial da Matemática, e
para a resolução de problemas em geral.
Os
jogos auxiliam também na descentralização, que consiste em desenvolver a
capacidade de ver algo a partir de um ponto de vista que difere do seu, e na
coordenação dessas opiniões para chegar a uma conclusão.
No
jogo, identificamos o desenvolvimento da linguagem, criatividade e raciocínio
dedutivo, exigidos na escolha de uma jogada e na argumentação necessária
durante a troca de informações.
Todas
as habilidades envolvidas nestes processos, exigem: tentar, observar, analisar,
conjecturar, verificar, compõe o que chamamos de raciocínio lógico, que é uma
das metas prioritárias do ensino de Matemática e característica primordial do
fazer ciência.
Os
jogos especialmente os chamados de estratégicos, têm como meta o raciocínio
dedutivo. O raciocínio dedutivo aparece com maior clareza na escolha dos lances
que se baseia tanto nas jogadas certas quanto nas erradas e que obriga o
jogador a elaborar e a reelaborar suas hipóteses, a todo
momento.
Em
relação ao raciocínio lógico, as habilidades de observação, concentração e
generalização, além de importantes para o aprendizado, são necessárias para o
desenvolvimento do raciocínio indutivo, isto é, o raciocínio que utilizamos
para formular hipóteses gerais a partir da observação de alguns casos
particulares, muito empregado para justificar as propriedades e as regras da
Matemática no ensino elementar.
Outro
motivo para a introdução de jogos nas aulas de Matemática é a possibilidade de
diminuir os bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a
Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la.
Uma
metodologia a ser trabalhada seria a resolução de problemas, por ser a mais
adequada para desenvolver uma postura crítica ante qualquer situação que exija
resposta.
Algo
interessante a ressaltar são etapas determinadas por Polya para a Resolução de
Problemas:
-
Leitura Atenta das regras do jogo para compreender o que é permitido e
possível;
-
Levantamento dos dados e formulação de hipóteses;
-
Execução da estratégia escolhida a partir da hipótese
inicial;
-
Avaliação da hipótese, isto é, a verificação da eficiência a
jogada para alcançar a vitória.
È
importante salientar que o pré-requisito fundamental da metodologia de trabalho
para alcançarmos um bom resultado com jogos com jogos é que nossos alunos
saibam trabalhar em grupo, também lembrarmos que o jogo é uma das muitas
alternativas para o ensino de Matemática e, portanto, não deve tornar-se
obrigatória porque há crianças que não gostam deste tipo de atividade e um
último cuidado metodológico que você, professor, deve considerar antes de levar
os jogos para a sala de aula, é estudar cada jogo antes.
O
importante é o processo e não o produto final.
Uma
possível metodologia a ser utilizada:
a) o jogo deve ser para dois ou mais jogadores, ou
seja, não pode ser um jogo “solitário”;
b) o jogo deve ter regras pré-estabelecidas que não
podem ser modificadas no decorrer de uma rodada;
c) as regras devem ser formuladas de modo, ao final,
só haja um vencedor;
d) o jogo não deve ser apenas mecânico e sem
significado para os alunos e
e) o jogo deve permitir que cada jogador possa fazer a
jogada dentro das regras. A sorte deve ter um papel secundário ou mesmo nada
interferir.
JOGOS
a) Contagem e Listagem: Trabalhando no ensino
fundamental ou médio. Sugerimos organizar um quadro da seguinte maneira:
· Na primeira linha colocamos o “zero” combinado com
ele próprio e com todos os outros;
· Na segunda linha o “um” combinado com ele próprio e
com todos os outros, exceto com o zero que já foi listado;
· Na terceira o “dois” combinado ele próprio e com
todos os outros, exceto com o “zero” e com o “um” já listados;
· A seguir, convidar os alunos a escreverem as outras
linhas, listando as outras peças.
· No ensino fundamental esta listagem pode ser feita
dispondo as próprias peças dessa forma. A sua vantagem educacional consiste em
desenvolver hábitos de metodização, preparando o educando para análogas
situações-problema tão comuns na Matemática.
Título:
“Explorando uma contagem importante”
Séries
de Aplicação: 5º., 6º , 7º e 8º .
Material
a ser utilizado: Cartolina ou papelão reciclado, tesoura escolar, canetinhas de
pintar e régua.
Tempo
estimado desta atividade: 3 aulas, sendo 2 aulas para confecção do jogo e 2
aulas para sua aplicação e validação.
Conceitos
Matemáticos: Contagem, noções de geometria plana: polígonos e simetria,
multiplicação (tabuada) e soma
simples.
Ao
professor: Levar a seguinte questão aos alunos: Qual é a soma dos números indicados em todas as 28 peças do jogo de
dominó? (Lousa)
Observações:
Cabe ao professor fazer inferências que levem o aluno a compreender a dinâmica
deste jogo, “induzindo” o aluno a perceber que a peça de dominó tem a forma de
um retângulo e que este pode ser dividido em duas partes iguais pelo seu eixo
de simetria horizontal, observando assim dois quadrados. Em seguida pede-se aos
alunos observarem as quantidades de quadradinhos que contém sucessivamente:
“zero”, “um”, “dois”, ... e “seis”. Deixá-los pensar na regularidade com a qual
certa situação irá se repetir por até 6 vezes e assim aguardar possíveis
conclusões.
Resolução:
Desde que todo número indicado aparece combinado com todos os outros e com ele
próprio, então ele aparece oito vezes, seis com os outros e uma vez com ele
mesmo em peça dupla.
Segue
que a soma total será dada por: 8 x 0 + 8 x 1 + 8 x 2 + 8 x 3 + 8 x
4 + 8 x 5 + 8 x 6 =
168
Observação
Final: Este jogo poderia ser utilizado combinado com o uso do Soroban adaptado
para cegos ou confeccionado pelos próprios alunos nas Oficinas, no caso as
multiplicações e adições.
b)
Construindo os Quadrados de Yakov Perelmán, russo (1882-1942). Neste
jogo não são necessárias conexões de duas peças de dominó com igualdades das
indicações numéricas, elas podem ser conectadas encostando peças com indicações
numéricas diferentes.
Construir
um quadrado com quatro pecas (vazio no centro) de tal forma que em cada lado se
tenha uma mesma soma.
a) Soma Mágica = 2
A
unicidade neste primeiro caso é óbvia desde que são quatro peças de dominós que
podem ser utilizadas, pois, qualquer outra forneceria, ela própria, soma maior
que dois.
Observação
Final: Este jogo poderia ser utilizado combinado com o uso do Soroban adaptado
para cegos ou confeccionado pelos próprios alunos nas Oficinas, no caso as
multiplicações e adições.
b)
Construindo os Quadrados de Yakov
Perelmán, russo (1882-1942). Neste jogo não são necessárias conexões
de duas peças de dominó com igualdades das indicações numéricas, elas podem ser
conectadas encostando peças com indicações numéricas diferentes.(Lousa)
Construir um quadrado com quatro
pecas (vazio no centro) de tal forma que em cada lado se tenha uma mesma soma. (Lousa)
a) Soma Mágica = 2
A
unicidade neste primeiro caso é óbvia desde que são quatro peças de dominós que
podem ser utilizadas, pois, qualquer outra forneceria, ela própria, soma maior
que dois.
Somas
Mágicas: 10, 10, 12 e 16.
Podemos
trabalhar com diversas somas mágicas, observem:
Fonte: Portfólio Pessoal
Somas Mágicas:
3; 4; 10; 10; 10; 12 e 12.
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