terça-feira, 9 de outubro de 2018

Ontem estava na SEE/SP no Largo do Arouche e tirei essas fotos do ...




...... meu celular. Estava no décimo sexto andar aguardando a gravação de uma de nossas alunas do Grêmio Estudantil. Enquanto esperava ouvia atentamente alguns alunos de nossa rede de ensino darem seus depoimentos sobre o trabalho que desenvolvem em suas respectivas escolas. As palavras eram tão significativas que eu as ouvia de forma atenta e sem qualquer necessidade de filtrá-las, porque eram precisas e com muita consistência. Quanta consciência política! 

Ao mesmo tempo ouvia, refletia sobre o nosso momento político e resolvi então escrever no FACEBOOK sobre o que sentia naquele momento: 

"Essa selva de pedras me assusta, com seus prédios antigos e precários, na imensidão de um dia nublado e com o céu carregado, porém o que mais me assusta e me deixa apreensivo é a indefinição de quem irá nos representar no governo. A democracia palavra tão forte e ao mesmo tempo tão frágil, me faz pensar em um tema para um filme, um filme de terror, onde o final sempre pode nos surpreender. Espero me surpreender em breve pelo lado leve e tranquilo da imagem daquele que nos representará, pela ética e honestidade, se possível e não pela solidão obscura da incerteza. Precisamos pensar e colocar na balança as informações que temos a disposição, buscar o equilíbrio, organizar nossas ideias e pesquisar. Temos que ser ponderados e votar no segundo turno com a consciência e visão de um passado, presente e futuro. Desejamos e realizaremos nossa verdade em poucos segundos, naquele que é o espaço destinado para o voto, para o exercício do direito constitucional e para o exercício do nosso dever cívico e moral da não cumplicidade do "erro", errar pode ser dito como humano, todavia incorrer no "erro" pode significar nossa hegemonia como brasileiro, nossa segurança, nossa qualidade na educação, nossa saúde, ..., enfim nossa cidadania. 

Sejamos felizes sempre com a consciência de que fizemos muito mais por nós e pelo nosso próximo. Precisamos de um país de pessoas de bem e não devemos cair no discurso vazio das incertezas que nos levam a não acreditar em novas oportunidades e possibilidades."  

(Lúcio Mauro Carnaúba)       


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