quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Contribuições do Professor Vanderley

Currículo do Estado de São Paulo

constitui orientação básica para o trabalho do professor em sala de aula


http://www.educacao.sp.gov.br/curriculo


Para apoiar o trabalho realizado nas cinco mil escolas estaduais, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo desenvolveu, em 2008, por meio da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica, um currículo base para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Com a medida, a Educação pretende fornecer uma base comum de conhecimentos e competências que, utilizada por professores e gestores das mais de cinco mil escolas estaduais paulistas, permita que essas unidades funcionem, de fato, como uma rede articulada e pautada pelos mesmos objetivos.

Além desses documentos, o Currículo do Estado de São Paulo se completa com um conjunto de materiais dirigidos especialmente aos professores e aos alunos: os Cadernos do Professor e do Aluno, organizados por disciplina, de acordo com a série, ano e bimestre. Neles, são apresentadas Situações de Aprendizagem para orientar o trabalho do professor no ensino dos conteúdos disciplinares específicos e a aprendizagem dos alunos.

Ciências da Natureza

O currículo de Ciências Humanas, que engloba as disciplinas de Biologia, Física e Química, também está estruturado em torno de quatro eixos temáticos: vida e ambiente, ciência e tecnologia, ser humano e saúde e Terra e Universo.



Ciências Humanas

A Ciência Humana resulta na acumulação cultural gerada pela sociedade em diferentes tempos e espaços. Seu estudo baseia-se nas artes, línguas e literatura clássica. O currículo dessa área de conhecimento engloba as disciplinas de Sociologia, Filosofia, Geografia e História.




Linguagem e Códigos

A proposta desenvolvida para a linguagem é estudá-la como uma atividade social. O Currículo do Estado de São Paulo para essa área de conhecimento engloba as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna (composta por Inglês e Espanhol), Arte e Educação Física.



Matemática

A Matemática é considerada disciplina básica no desenvolvimento dos currículos escolares em todas as épocas e culturas. Sem o desenvolvimento adequado da matéria a formação pessoal não se completa, uma vez que todos utilizam números, medidas, operações e formas no dia a dia.



Link na “Intranet – Espaço do Servidor”

Caderno do Professor e Caderno do Aluno

Currículo+
O que é?
O Projeto Currículo+, iniciativa integrante do Programa Novas Tecnologias – Novas Possibilidades da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, desdobra-se a partir da disponibilização de uma plataforma de sugestões de conteúdo digital (vídeos, animações, jogos digitais, simuladores, infográficos e áudios) como recurso pedagógico complementar, selecionados segundo o Currículo do Estado de São Paulo por meio de um processo contínuo de construção coletiva com educadores da Rede.
Objetivos específicos
• oferecer ao professor recursos pedagógicos digitais e formação na utilização destes recursos para complementar o desenvolvimento da sua aula e aprimorar a sua prática;
• tornar o processo de ensino e de aprendizagem em sala de aula mais diversificado, dinâmico e personalizado;
• disponibilizar ao aluno conteúdo digital para apoiar, recuperar ou complementar seus estudos, individualmente ou com o auxílio do professor.


Ensinar é fazer escolhas: mapas e escalas

“Como se registrou inicialmente, um currículo é como um mapa que representa o inesgotável território do conhecimento, recobrindo-o por meio de disciplinas. Cada disciplina, por sua vez, é como um mapa de uma região, sendo elaborado a partir de determinada perspectiva, em decorrência do projeto educacional que se busca realizar. Um mapa não pode ter tudo o que existe no território mapeado: para construí-lo, é fundamental tomar decisões, estabelecendo o que é e o que não é relevante, levando em conta os objetivos perseguidos, mas, acima de tudo, priorizando o que se julga mais valioso, o que é mais relevante: todo mapa é um mapa de relevâncias.” (Currículo de Matemática do Estado de São Paulo, 2012, p.48)

“Reiteramos que, na presente proposta, cabe exclusivamente ao professor pensar o planejamento sobre “o quê”, “como” e “com que grau de profundidade” abordará os conteúdos sugeridos na grade curricular bimestral, destacando que a ideia de escala, anteriormente referida, é absolutamente decisiva para a compreensão do que se propõe no presente documento. Um mesmo tema matemático sempre pode ser trabalhado em diferentes escalas, sendo possível seu tratamento de acordo com a importância que lhe é conferida no planejamento em uma aula, em uma semana de aulas, em um mês de aulas ou até no bimestre inteiro. A escolha da escala de tratamento do tema estará diretamente relacionada com os objetivos didático-pedagógicos do professor e, feita essa opção, sempre será possível amplificar ou reduzir a atenção dada a determinado conteúdo no bimestre. Um conteúdo de relevância, e que esteja plenamente justificado na perspectiva curricular de desenvolvimento de competências, poderá se estender além do bimestre sugerido na grade, assim como o contrário também poderá ocorrer, com a redução do tempo dedicado a um conteúdo menos significativo para os projetos elencados pelo professor para a disciplina. A fecundidade no tratamento de cada tema é, portanto, determinada pela escolha da escala adequada para abordá-lo. A escolha da escala correta certamente está relacionada à maturidade e à competência didática do professor para identificar as possibilidades cognitivas do grupo, bem como o grau de interesse que o tema desperta nos alunos. Somente o professor, em sua escola, respeitando suas circunstâncias e seus projetos, pode ter o discernimento para privilegiar mais um tema do que outro, determinando seus centros de interesse e detendo-se mais em alguns deles, sem eliminar os demais. Tal opção sempre esteve presente como possibilidade na ação do professor; os currículos nunca poderão ir além de uma orientação geral, fundamental no que se refere aos princípios e aos valores envolvidos, mas sempre dependentes da mediação do professor, em suas circunstâncias específicas.” (Currículo de Matemática do Estado de São Paulo, 2012, p.50)

Sobre os subsídios para implantação do Currículo proposto

“Como já foi dito, os conteúdos curriculares apresentados no presente Currículo não se distanciam substancialmente dos programas usualmente oferecidos nos livros didáticos e nos diversos sistemas de ensino. Coerentemente com o princípio reiterado em vários pontos deste documento, consideramos que os conteúdos são meios para o desenvolvimento das competências, a partir das ideias fundamentais presentes em seus diversos temas. Assim, optou-se por uma lista de conteúdos o mais próxima possível daquela que é conhecida pelos professores, apostando-se decisivamente no fato de que é a forma de abordagem de cada um dos assuntos que propicia uma diferença expressiva no proveito a ser tirado de cada assunto em sala de aula. Nos materiais de apoio oferecidos aos professores (Cadernos do Professor), busca-se apresentar cada tema de uma maneira especialmente significativa do ponto de vista de seu valor formativo e construir uma articulação entre os diversos temas, de modo que se auxiliem mutuamente, ao mesmo tempo em que propiciem interfaces amigáveis com as outras disciplinas.” ... “De modo geral, consideramos que, em todos os níveis, a escola deveria caracterizar-se mais como uma oficina de produção e articulação de ideias do que como uma distribuidora de conteúdos. Naturalmente, ao longo de todas as ações docentes, os conteúdos básicos entrelaçam-se continuamente. Muitas vezes, na Geometria, diversas grandezas estarão envolvidas; os números, por outro lado, sempre estarão presentes, explícita ou tacitamente.” ... “Considera-se fundamental que a opção do professor seja apresentar o que for possível dos conteúdos de cada um dos bimestres, mas que todos eles sejam tratados, mesmo que de uma maneira incipiente.” ... “Qualquer tema pode ser tratado seriamente em poucas aulas ou em muitas aulas, dependendo apenas de uma escolha competente da escala para explorá-lo.” ... “É importante que se destaque, no entanto, que os centros de interesse são criados, na maior parte das vezes, fora da sala de aula. Os alunos devem ser estimulados a ler, ler muito, ler sempre, todos os tipos de livros, literatura em sentido pleno, muito além dos livros didáticos; ler jornais, revistas, interessar-se por documentos e relatórios sobre questões do interesse de todo o cidadão. A leitura é fundamental para a construção de uma visão crítica da realidade, o que deve constituir uma preocupação constante do professor.” ... “Nunca é demais lembrar que é por meio das ideias fundamentais presentes em tais conteúdos – equivalência, ordem, proporcionalidade, medida, aproximação, problematização, otimização, entre outras – que se busca construir uma ponte que conduza dos conteúdos às competências pessoais: • capacidade de expressão, que pode ser avaliada por meio da produção de registros, de relatórios, de trabalhos orais e/ou escritos etc.; • capacidade de compreensão, de elaboração de resumos, de sínteses, de mapas, da explicação de algoritmos etc.; • capacidade de argumentação, de construção de análises, justificativas de procedimentos, demonstrações etc.; • capacidade propositiva, de ir além dos diagnósticos e intervir na realidade de modo responsável e solidário; • capacidade de contextualizar, de estabelecer relações entre os conceitos e teorias estudados e as situações que lhes dão vida e consistência; • capacidade de abstrair, de imaginar situações fictícias, de projetar situações ainda não existentes.” ... “Sugerimos apenas que os instrumentos de avaliação componham um espectro amplo, incluindo não somente provas, mas também trabalhos; não apenas provas sem consulta, mas também provas com consulta; não somente tarefas para serem realizadas em prazos definidos, mas também outras com a duração considerada necessária pelos alunos; não apenas trabalhos individuais, mas também trabalhos em grupo, que valorizem a colaboração entre os alunos; não apenas tarefas por escrito, mas também relatos orais; não somente trabalhos que se esgotem nos limites de uma aula, mas também projetos que extrapolem as dimensões do espaço e do tempo de uma aula etc.” (Currículo de Matemática do Estado de São Paulo, 2012, p.51a54)

Sobre a organização das grades curriculares (série/ano por bimestre): conteúdos associados a habilidades

“Naturalmente, não se pode pretender que tal lista de conteúdos seja rígida e inflexível: o que se pretende é que ela propicie uma articulação consistente, entre as inúmeras formas possíveis, dos diversos temas, tendo em vista os objetivos maiores que fundamentam o presente Currículo: a busca de uma formação voltada para as competências pessoais, uma abordagem dos conteúdos que valorize a cultura e o mundo do trabalho, uma caracterização da escola como uma organização viva, que busca o ensino, mas que também aprende com as circunstâncias.” ... “O que se espera dos conteúdos disciplinares é que eles realmente possam ser mobilizados tendo em vista o desenvolvimento de competências pessoais, tais como a capacidade de expressão, de compreensão, de argumentação etc. Como já se registrou, é por meio da exploração das ideias fundamentais de cada disciplina que se busca estabelecer as pontes que conduzem dos conteúdos às competências. No caso específico da Matemática, proporcionalidade, equivalência, ordem, aproximação, problematização, otimização, entre outras, são exemplos de tais ideias fundamentais, a serem exploradas nos diversos conteúdos estudados.” ... “Naturalmente, é preciso estar atento ao fato de que tais habilidades também não são um fim em si mesmo; elas constituem apenas indicadores de que a exploração das ideias fundamentais, no caminho que leva das disciplinas às competências, estaria sendo realizada de modo fecundo.” (Currículo de Matemática do Estado de São Paulo, 2012, p.55)


Planejar... Replanejar... Refletir!

Parcialmente Nublado (
Disney/Pixar 2009)

“Parcialmente Nublado” eu considero uma excelente animação da Disney. Podemos fazer uma analogia com a nossa realidade, com o nosso dia a dia em sala de aula. Convivemos com uma diversidade enorme de alunos e mesmo com todos os desafios que enfrentamos, nunca desistimos dos nossos objetivos. Sempre estamos revendo nossa prática pedagógica, planejando, replanejando, refletindo! Buscando aprimorar metodologias e estratégias para melhorar nossas aulas. Buscando atender as necessidades de aprendizagem de “cada aluno” e oferecer um ensino de qualidade para “todos” os nossos alunos. (Prof. Vanderley AC)

“Todo planejamento refere-se a um projeto, sem o qual não passa de burocracia sem valor. Planejar significa organizar as ações de modo racional. Não basta ter metas valiosas, é preciso planejar o que deve ser feito. Não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, há que se estabelecer prioridades, criar uma sequência de ações, determinar a ordem de marcha, avaliar os resultados em cada etapa.” (Prof. Dr. Nílson José Machado)


Guia da Educação em Família (Educar para Crescer)

Educação Começa em Casa (Educar para Crescer)

Cartazes para Escolas (Educar para Crescer)
Dicas simples para envolver professores, alunos e pais na melhoria da qualidade de ensino no Brasil.
Imprima e exiba em sua escola. 

 

CARTAZES PARA ESCOLAS

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