terça-feira, 28 de julho de 2015

Reflexões sobre “Planejamento” - Contribuições do professor Vanderley

Planejar... Replanejar... Refletir!

Parcialmente Nublado


“Parcialmente Nublado” eu considero uma excelente animação da Disney/Pixar 2009.

“Podemos fazer uma analogia com a nossa realidade, com o nosso dia a dia em sala de aula. Convivemos com uma diversidade enorme de alunos e mesmo com todos os desafios que enfrentamos, nunca desistimos dos nossos objetivos. Sempre estamos revendo nossa prática pedagógica, planejando, replanejando, refletindo! Buscando aprimorar metodologias e estratégias para melhorar nossas aulas. Buscando atender as necessidades de aprendizagem de “cada aluno” e oferecer um ensino de qualidade para “todos” os nossos alunos.” (Prof. Vanderley AC)

“Todo planejamento refere-se a um projeto, sem o qual não passa de burocracia sem valor. Planejar significa organizar as ações de modo racional. Não basta ter metas valiosas, é preciso planejar o que deve ser feito. Não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, há que se estabelecer prioridades, criar uma sequência de ações, determinar a ordem de marcha, avaliar os resultados em cada etapa.” (Prof. Dr. Nílson José Machado)

“Planejar é construir um mapa do que deve ser realizado, distinguindo-se o que é relevante do que é irrelevante, senão em função do projeto que se tem, o planejamento sempre pressupõe uma explicitação dos valores envolvidos.” (Prof. Dr. Nílson José Machado)

“É fundamental ao planejar, a escolha de uma escala adequada para o mapeamento dos diversos temas. Um mesmo objetivo pode ser atingido em diversos níveis de profundidade, com a mesma seriedade. A escala determina um “esquecimento coerente” e a competência em escolhê-la é a característica mais importante de um bom cartógrafo/planejador.” (Prof. Dr. Nílson José Machado)

“Um currículo é como um mapa que representa o inesgotável território do conhecimento, recobrindo-o por meio de disciplinas. Cada disciplina, por sua vez, é como um mapa de uma região, sendo elaborado a partir de determinada perspectiva, em decorrência do projeto educacional que se busca realizar. Um mapa não pode ter tudo o que existe no território mapeado: para construí-lo, é fundamental tomar decisões, estabelecendo o que é e o que não é relevante, levando em conta os objetivos perseguidos, mas, acima de tudo, priorizando o que se julga mais valioso, o que é mais relevante: todo mapa é um mapa de relevâncias.” (Currículo de Matemática do Estado de São Paulo, 2012, p.48)

“Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção.” (Paulo Freire)

“A identidade dos alunos é construída quando se percebem sujeitos de uma escola onde todos os segmentos estão articulados com a finalidade de planejar um ensino que garanta a eles, além da formação para autonomia, um projeto de vida plena, alicerçado em conhecimentos, valores e atitudes que os identifiquem como alguém competente na construção da própria história.” (SEE/CENP, Planejamento Escolar 2010, A Escola e o Planejamento, p.5)

“Ao elaborar o planejamento observem também que é esperado que a educação, de fato, contribua para desenvolver nos alunos os valores essenciais ao convívio humano e, ao mesmo tempo, proporcionar oportunidades que permitam a inclusão de todas as crianças e jovens no mundo da cultura, da ciência, da arte e do trabalho. Dessa forma, um esforço deve ser feito no sentido de que, ao desenvolver as atividades programadas no Currículo, o façam de forma que haja uma ligação com a vivência dos educandos, oferecendo-lhes condições para o desenvolvimento da autoestima, da autoconfiança e de um bom autoconceito, elementos indispensáveis para que se construam suas identidades, situem-se na realidade e, sobretudo, elaborem e realizem com determinação seus projetos de vida.” (SEE/CGEB/CEFAF, Planejamento Escolar 2012, p.17)

“As escolas devem ser lugares de formação, de inovação, de experiência e de desenvolvimento profissional, como também lugares de pesquisa e de reflexão crítica.” (Maurice Tardif)

“Para isso existem as escolas: Não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido.” (Rubem Alves)

“A principal meta da Educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não somente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo o que a elas se propõe.” (Jean Piaget)

“A certeza sempre me pareceu ignorância. Só os incultos têm tanta certeza. Ou melhor, os semicultos. Exatamente. Aqueles que sabem muito pouco e, do pouco que sabem, julgam que sabem muito. Saber muito é outra coisa. É saber que não se sabe. Humildade.” (Gabriel Chalita)

DAS UTOPIAS
“Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!”
(Mário Quintana)


Sobre o Ensino da Matemática

Matemática de qualidade para todos os alunos

Todos os alunos, independentemente das suas opções quanto ao prosseguimento de estudos, têm direito, ao longo da escolaridade, a uma educação matemática de qualidade que lhes permita:

- adquirir uma compreensão progressiva da natureza da matemática, dos seus processos e características como ciência, e apreciar a sua beleza;

- compreender e apreciar o poder das aplicações da matemática, da sua relevância na sociedade contemporânea e do seu papel histórico no progresso da civilização;

- desenvolver, na medida das suas necessidades e interesses, capacidades matemáticas para a vida cotidiana, para o exercício de uma cidadania plena e para prosseguir estudos superiores, em particular para adquirir uma formação profissional.

Fonte
Livro: “A Matemática na Formação Inicial de Professores” (Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação)

Autores: Carlos Albuquerque, Eduardo Veloso, Isabel Rocha, Leonor Santos, Lurdes Serrazina e Suzana Nápoles


Educação


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