"As relações entre teoria e prática sobre o tema avaliação refletem
contradições. De um lado prima-se pela avaliação qualitativa do aluno levando em
conta sua subjetividade e os diversos fatores que intervêm em sala de aula. De
outro, não se rompe com o modelo quantitativo de avaliar e julgar, que culminam nos
processos de verificação e classificação, expressos por notas ou conceitos. Mas,
que lugar deve ter a avaliação diagnóstica no ensino? Como procedê-la"?
"A questão que buscamos visa identificar elementos de contribuição que a
avaliação diagnóstica dos erros e estratégias dos alunos pode trazer para o
processo de ensino-aprendizagem da matemática. Quando nossas preocupações
voltam-se para o ensino-aprendizagem, entram em “cena” de um lado o professor
que ensina e de outro, o aluno que aprende, portanto, a perspectiva unilateral de
dizer que o aluno “vai mal” porque tem dificuldades em aprender, precisa ser
ampliada abrindo espaço para reflexões numa perspectiva dialética de compreensão
das situações cotidianas de sala de aula".
"Na sala de aula podemos considerar pelo menos dois caminhos quando o
aluno erra nas atividades matemáticas: ignorar a situação considerando que o
problema não é do ensino e sim dos alunos, cabendo a eles a tarefa de estudar mais
ou prestar mais atenção nas aulas, ou, encarar a situação como um desafio ao
ensino e à aprendizagem e buscar formas de superação. É por este segundo
caminho que seguiremos nesse estudo."
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