"A educação visa melhorar a natureza do homem
o que nem sempre é aceite pelo interessado."
Carlos Drummond de Andrade
"A educação contemporânea depara com as transformações
ocorridas na sociedade e refletidas no ambiente escolar. Miguel Arroyo destaca
que os tempos mudaram e consequentemente as pessoas se transformaram,
os conceitos são outros, as verdades não são as mesmas, daí que a educação
e os educadores precisam ser vistos com outros olhares e sobre outros
ângulos. Para ele, educar significa tornar o ser humano mais humano. Neste
contexto, o educador deverá ir muito além da sua função de estar a serviço da
educação e SER um serviço em vista da formação integral do ser humano, indo
além e quebrando os paradigmas que envolvem o seu mundo".
"No processo de educação e no cotidiano das relações sociais nos
deparamos com as imagens quebradas que tínhamos da infância. Esta etapa
da vida que foi construída como símbolo de bondade, quase angelical, foi
sendo substituída por imagens de decadência moral e neste universo, é o que
se pode esperar como resposta dos seus mestres. Quanto mais o educador
conhecer o aluno, mais se dará conta que está distante dele".
"Uma das situações mais dúbias pelas quais passa o mundo da
educação é o conceito de violência e o fenômeno que a ela dá origem. Para
trabalhar esta realidade é preciso compreender antes, as condições em que
vivem nossos educandos, sejam eles provenientes de qualquer uma das
classes sociais. Certamente, aquela condição é mais violenta que a própria
violência por eles praticada. O educador é chamado a se defrontar com a
trajetória dos educandos e, por meio deste confronto, descobrir sua imagem
humana de educador".
“Por vezes, nossos alunos, passam anos assistindo aulas onde se explica tudo, menos suas vidas. Porque a escola e seus professores que sabem tanto sobre tantas matérias pouco sabem e explicam sobre a infância, a adolescência, a juventude, suas trajetórias, impasses, medos, questionamentos, culturas, valores?"
(Arroyo,2009,p.305)
"Carbonell acredita que, se as inovações forem planejadas a partir do coletivo tem mais possibilidades de êxitos continuado, porém não descarta, de às vezes, ocorrer necessidades de estímulos externos para despertar a equipe adormecida na rotina. As inovações têm de ser pensadas, geridas e realizadas autonomamente pelos professores e os espaços formativos são seus grandes aliados, onde se produzem o maior grau de inovação. O autor assinala vários fatores básicos para promover a inovação: equipe receptiva e cúmplice, que compartilha idéias e projetos; que coopera com outros professores e escolas formando uma rede de intercâmbio; clima de bem estar e confiança; inovações e mudanças como fazer parte da vida da escola; conquista de tempo e espaço para vencer os efeitos internos e externos das exigências administrativas e burocráticas; acompanhamento, valoração e avaliação dos resultados. Alerta também, sobre os elementos que podem dificultá-la: debilidade no relacionamento interpessoal; ausência de compromissos firmes; falta de planejamento e coordenação; as condições de sua aplicabilidade; disponibilidade de envolvimento dos professores e seus saberes; resistência às mudanças; centralização excessiva; individualismo e duplo currículo".
Referência Bibliográfica: ARROYO, Miguel G. Imagens Quebradas: Trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
CARBONELL, Jaume. A Aventura de Inovar: A mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002.
“Por vezes, nossos alunos, passam anos assistindo aulas onde se explica tudo, menos suas vidas. Porque a escola e seus professores que sabem tanto sobre tantas matérias pouco sabem e explicam sobre a infância, a adolescência, a juventude, suas trajetórias, impasses, medos, questionamentos, culturas, valores?"
(Arroyo,2009,p.305)
"Carbonell acredita que, se as inovações forem planejadas a partir do coletivo tem mais possibilidades de êxitos continuado, porém não descarta, de às vezes, ocorrer necessidades de estímulos externos para despertar a equipe adormecida na rotina. As inovações têm de ser pensadas, geridas e realizadas autonomamente pelos professores e os espaços formativos são seus grandes aliados, onde se produzem o maior grau de inovação. O autor assinala vários fatores básicos para promover a inovação: equipe receptiva e cúmplice, que compartilha idéias e projetos; que coopera com outros professores e escolas formando uma rede de intercâmbio; clima de bem estar e confiança; inovações e mudanças como fazer parte da vida da escola; conquista de tempo e espaço para vencer os efeitos internos e externos das exigências administrativas e burocráticas; acompanhamento, valoração e avaliação dos resultados. Alerta também, sobre os elementos que podem dificultá-la: debilidade no relacionamento interpessoal; ausência de compromissos firmes; falta de planejamento e coordenação; as condições de sua aplicabilidade; disponibilidade de envolvimento dos professores e seus saberes; resistência às mudanças; centralização excessiva; individualismo e duplo currículo".
Referência Bibliográfica: ARROYO, Miguel G. Imagens Quebradas: Trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
CARBONELL, Jaume. A Aventura de Inovar: A mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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