Palestra com o Professor Doutor Vitor Henrique Paro
Alguns pontos que destaco após assistir essa Palestra:
A escola é uma empresa, sim, uma empresa especial que produz seres humanos especiais, são seres humanos históricos.
O que é Educação no senso comum?
A ideia de transmissão de conhecimento. E para escola que temos é o que basta.
O que é Educação?
Fazer com que o ser humano se faça humano, se aproprie de toda a cultura. A educação visa o homem, a humanidade. O homem não é só natureza, ele também transcende o natural.
O ser humano diante do mundo se pronuncia eticamente, ele cria um valor, por exemplo: o ser humano tem direito a educação.
O que identifica o ser humano é o fato dele ser sujeito. O homem é histórico, é um animal racional e é esse homem que interessa a educação.
O ser humano é um ser criado pelo próprio homem. Ele produz valores, crenças, ciência, tecnologia, arte, esporte,...tudo isso nós chamamos de cultura, tudo que o homem produziu.
A apropriação da cultura chama-se Educação. É preciso que o outro se aproprie do conhecimento, precisamos criar essas condições, pensando que o outro somente aprende se quiser.
Cada um de nós nascemos puros, no sentido histórico, nada pode ser transmitido pelos genes.
Questionamentos:
O que faz com que uma criança se transforme num ser humano histórico?
Para ser feliz é preciso saber o quê?
Como deve dar-se o processo pedagógico para que a criança verdadeiramente aprenda?
O trabalho é o que faz do homem, homem.
Eu tenho minha ação com um objetivo adequado a um fim.
O professor/educador transforma alunos/estudantes em seres humanos históricos.
Característica do humano, sujeito. O estudante tem que ser sujeito.
Nós somos sujeitos e nossos alunos também são sujeitos. Ser sujeito é ser detentor de vontade.
A missão, a função de aprender é da mãe, é do pai, ... aprender é não conhecer.
Não existe ensino se não houver aprendizado.
Ainda usamos métodos do seculo XV na escola.
O que significa a participação dos pais?
A educação é um direito público. Temos que contribuir para o fortalecimento da participação política de todos, fazemos política constantemente e é preciso que haja ação daqueles que mais precisam da escola, da saúde, ... entre outros.
Devemos promover a democratização da escola, a voz dos pais, deve ter a mesma força que a dos demais.
O que leva o pai a não participar da escola?
A escola é um lugar penoso, não é um lugar alegre para criança.
Devemos pensar: Como a criança se faz sujeito?
Como as crianças pensam?
Nós professores precisamos conhecer mais sobre as diversas Teorias e seus pesquisadores, tais como: Wallon, Piaget, Vygotsky, entre outras.
O como fazer é prática que diz. E a educação tem que ser gostosa para criança.
Reunião de pais - devemos a priori pensar que temos que respeitar os pais e cumprir o horário de início, outro ponto a destacar é que a razão de ser do educador é o aluno, são seus pais que pagam impostos e a importância do afeto, da ternura, isso é pedagógico.
Temos que pensar numa política da própria escola. O segredo dos pais estarem na escola é que todos são educadores.
Educação é uma relação política, o homem sozinho não existe e conviver com alguém é político pois ambos são sujeitos.
Democracia, eu continuo sujeito e você também continua sendo sujeito.
A crença é algo privado, a fé é privada.
Precisamos pensar em formas que tragam os pais para nossas escolas.
"Trata-se de reconhecer não apenas o direito de participação dos responsáveis pelos educandos, mas também a necessidade que uma boa escola tem dessa participação. Assim, Paro examina os múltiplos ângulos da questão, apontando as perspectivas de uma adesão ativa de pais ou responsáveis aos propósitos educativos da instituição escolar, no intuito de melhorar o aprendizado". (Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais; Paro, Vitor Henrique)
"A alegação da falta de interesse do aluno como justificativa para o mau desempenho escolar precisa ser combatida de forma radical porque ela implica a própria renúncia da escola a uma de suas funções mais essenciais. Os equívocos a esse respeito geralmente advêm da atitude errônea de considerar a "aula" como o produto do trabalho escolar. Nessa concepção, desde que o professor deu uma boa aula, a escola cumpriu sua obrigação, apresentou o seu produto, tudo o mais sendo responsabilidade do aluno. Mas, se considerarmos o conceito de trabalho humano como "atividade adequada a um fim" (Marx, s.d., p. 202), a aula ou a "situação de ensino" constitui o próprio trabalho, não seu produto. Se a escola tem de responder por produtos, estes só podem ser o resultado da apropriação do saber pelos alunos". (Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais; Paro, Vitor Henrique)
"Para que servem o saber da escola: ter um futuro melhor, ser alguém na vida; cuidar dos filhos enquanto os pais trabalham; cidadania, consciência política e preparar para o trabalho". No item do capítulo II achei interessante destacar essa questão que traz uma abordagem da função função social da escola. Lembrando que os itens elencados são frutos de uma pesquisa.
A apropriação da cultura chama-se Educação. É preciso que o outro se aproprie do conhecimento, precisamos criar essas condições, pensando que o outro somente aprende se quiser.
Cada um de nós nascemos puros, no sentido histórico, nada pode ser transmitido pelos genes.
Questionamentos:
O que faz com que uma criança se transforme num ser humano histórico?
Para ser feliz é preciso saber o quê?
Como deve dar-se o processo pedagógico para que a criança verdadeiramente aprenda?
O trabalho é o que faz do homem, homem.
Eu tenho minha ação com um objetivo adequado a um fim.
O professor/educador transforma alunos/estudantes em seres humanos históricos.
Característica do humano, sujeito. O estudante tem que ser sujeito.
Nós somos sujeitos e nossos alunos também são sujeitos. Ser sujeito é ser detentor de vontade.
A missão, a função de aprender é da mãe, é do pai, ... aprender é não conhecer.
Não existe ensino se não houver aprendizado.
Ainda usamos métodos do seculo XV na escola.
O que significa a participação dos pais?
A educação é um direito público. Temos que contribuir para o fortalecimento da participação política de todos, fazemos política constantemente e é preciso que haja ação daqueles que mais precisam da escola, da saúde, ... entre outros.
Devemos promover a democratização da escola, a voz dos pais, deve ter a mesma força que a dos demais.
O que leva o pai a não participar da escola?
A escola é um lugar penoso, não é um lugar alegre para criança.
Devemos pensar: Como a criança se faz sujeito?
Como as crianças pensam?
Nós professores precisamos conhecer mais sobre as diversas Teorias e seus pesquisadores, tais como: Wallon, Piaget, Vygotsky, entre outras.
O como fazer é prática que diz. E a educação tem que ser gostosa para criança.
Reunião de pais - devemos a priori pensar que temos que respeitar os pais e cumprir o horário de início, outro ponto a destacar é que a razão de ser do educador é o aluno, são seus pais que pagam impostos e a importância do afeto, da ternura, isso é pedagógico.
Temos que pensar numa política da própria escola. O segredo dos pais estarem na escola é que todos são educadores.
Educação é uma relação política, o homem sozinho não existe e conviver com alguém é político pois ambos são sujeitos.
Democracia, eu continuo sujeito e você também continua sendo sujeito.
A crença é algo privado, a fé é privada.
Precisamos pensar em formas que tragam os pais para nossas escolas.
"Trata-se de reconhecer não apenas o direito de participação dos responsáveis pelos educandos, mas também a necessidade que uma boa escola tem dessa participação. Assim, Paro examina os múltiplos ângulos da questão, apontando as perspectivas de uma adesão ativa de pais ou responsáveis aos propósitos educativos da instituição escolar, no intuito de melhorar o aprendizado". (Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais; Paro, Vitor Henrique)
"A alegação da falta de interesse do aluno como justificativa para o mau desempenho escolar precisa ser combatida de forma radical porque ela implica a própria renúncia da escola a uma de suas funções mais essenciais. Os equívocos a esse respeito geralmente advêm da atitude errônea de considerar a "aula" como o produto do trabalho escolar. Nessa concepção, desde que o professor deu uma boa aula, a escola cumpriu sua obrigação, apresentou o seu produto, tudo o mais sendo responsabilidade do aluno. Mas, se considerarmos o conceito de trabalho humano como "atividade adequada a um fim" (Marx, s.d., p. 202), a aula ou a "situação de ensino" constitui o próprio trabalho, não seu produto. Se a escola tem de responder por produtos, estes só podem ser o resultado da apropriação do saber pelos alunos". (Qualidade do Ensino: A Contribuição dos Pais; Paro, Vitor Henrique)
"Para que servem o saber da escola: ter um futuro melhor, ser alguém na vida; cuidar dos filhos enquanto os pais trabalham; cidadania, consciência política e preparar para o trabalho". No item do capítulo II achei interessante destacar essa questão que traz uma abordagem da função função social da escola. Lembrando que os itens elencados são frutos de uma pesquisa.
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