A inclusão envolve a reestruturação das culturas, políticas e práticas das escolas que, enquanto sistemas abertos, precisam rever suas ações, até então, com predominância de serem eletistas e excludentes.
Há necessidade que sejam criados mecanismos que permitam que o aluno se integre social, educacional e emocionalmente com seus demais colegas e professores e com os objetos do conhecimento e da cultura.
A escola precisa rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade de seus alunos, somente assim ela irá poder definir suas responsabilidades, criando espaços inclusivos.
Inclusão significa que o aluno não se molda ou se adapta à escola, mas sim que escola adquire consciência do seu papel e coloca-se a disposição do aluno.
Educação Inclusiva é uma proposta para todos, sem distinção. Devemos entender que somos diferentes, faz parte da nossa condição humana. Pensar nesta prática inclusiva requer a tomada de consciência da diversidade dos alunos e de sua valorização.
Não nos basta incluir é preciso integrar o aluno na classe para que a aprendizagem de fato aconteça. Não podemos estabelecer rótulos ou mesmo utilizar modelos numa "ideia" inclusiva.
Para que isso aconteça é preciso que nós professores tenhamos uma atitude crítica perante a sociedade, para que não ocorra a exclusão dos incluídos dentro da sala de aula.
As dificuldades de aprendizagem de alguns alunos são atribuídos a diferentes causas, permitindo que sejam tratados como "anormais" e não como alunos que precisam de ajuda. Segundo a autora é preciso revisar alguns pontos, entre eles:
Quem são os alunos excluídos no sistema educacional?
O que contribuem para essa exclusão?
Por que tantas leis?
Num sistema educacional inclusivo os direitos humanos devem ser respeitados, podendo contar com órgãos públicos que podem e devem ajudar nossas instituições.
Alguns princípios devem fundamentar os sistemas educacionais inclusivos, são eles: direito à educação, à igualdade de oportunidade, escolas responsivas e de boa qualidade, direito a aprendizagem e a participação.
Nossas diretrizes devem nortear a elaboração de planos nacionais de educação para todos, sendo elas: formular políticas educativas inclusivas, incrementar a inversão de recursos para o desenvolvimento e a aprendizagem de todos, garantir a equidade na distribuição de recursos públicos e privados, deixar aberta a participação de diversos setores nas decisões, promover a formação continuada de todos os envolvidos no processo, desde professores a ministros, valorizar o profissional da educação, divulgar informações e usar todos os meios para conscientizar as pessoas, dentre outras inúmeras diretrizes básicas.
Ao confundir inclusão com inserção, privilegia na inclusão a socialização com a ideia de que é o bastante, e acaba por limitar a "leitura de mundo" à sala de aula.
Nossas escolas devem abandonar o tradicionalismo e se tornarem escolas de boa qualidade, acessíveis a todos, estimulando e aumentando a participação e reduzindo a exclusão.
A escola deve promover eventos desenvolvam a cultura, promovam a participação de toda a comunidade dentre outras medidas que permitam a inclusão de fato.
Somos todos responsáveis pela prevenção de preconceitos e exclusões e também responsáveis pela eliminação de todas as barreiras.
O que a letra da lei estabelece na prática deve ser observado se acontece de fato. O primeiro ponto é a formação dos professores para trabalhar com educação inclusiva e também o acolhimento das famílias pela escola para que não se sinta insegura e atrapalhe no processo.
Historicamente na educação, as pessoas sempre foram excluídas do processo ou se quer tiveram a chance de entrar nele. Nos dias atuais se discute mais sobre esse assunto e existem vários projetos que estão sendo implantados ou outros que estão sendo implementados para mudar essa situação. Compreender a educação inclusiva não é difícil, a questão é como fazer as mudanças necessárias, uma vez que que isso depende das classes médias, altas e dos governantes que nem sempre querem mudar a realidade de desigualdades no país, mesmo sabendo que a educação de qualidade a todos é um passo para uma sociedade sem desigualdades.
Cabe a nós profissionais da educação começar a mudança em nossas escolas, vendo todos os nossos alunos como sujeitos do processo de aprendizagem e considerando a individualidade de cada um.
Observação: apontamentos do Professor Lúcio M. Carnaúba na leitura do texto de referência para a prova do mérito.
Historicamente na educação, as pessoas sempre foram excluídas do processo ou se quer tiveram a chance de entrar nele. Nos dias atuais se discute mais sobre esse assunto e existem vários projetos que estão sendo implantados ou outros que estão sendo implementados para mudar essa situação. Compreender a educação inclusiva não é difícil, a questão é como fazer as mudanças necessárias, uma vez que que isso depende das classes médias, altas e dos governantes que nem sempre querem mudar a realidade de desigualdades no país, mesmo sabendo que a educação de qualidade a todos é um passo para uma sociedade sem desigualdades.
Cabe a nós profissionais da educação começar a mudança em nossas escolas, vendo todos os nossos alunos como sujeitos do processo de aprendizagem e considerando a individualidade de cada um.
Observação: apontamentos do Professor Lúcio M. Carnaúba na leitura do texto de referência para a prova do mérito.
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