Avaliação de Aprendizagem em Processo
– AAP 2014
“Segundo os estudiosos da área, tem o objetivo de identificar
a presença ou não de conhecimentos prévios, interesses, necessidades,
dificuldades de aprendizagem e suas possíveis causas, de modo que possam
redirecionar as intervenções”. (Denice Barbara Catani e Rita de Cassia Gallego)
Nesta data nos reunimos no Auditório I da Diretoria de Ensino
Região Osasco para conversarmos sobre Currículo e a importância deste na décima
Avaliação em Processo. A proposta inicial foi ouvir os professores sobre esta
edição da AAP. Justifico essa necessidade devido aos resultados e as
dificuldades dos alunos em resolver as questões propostas.
É observável a partir do contato com as avaliações, com
alguns gráficos e com algumas planilhas de nossas Unidades Escolares, o alto
índice de “erros”. Neste caso estou apenas fazendo uma análise de um ponto de
vista quantitativo e não qualitativo.
O “erro” foi discutido com nossos Professores, porque na
visão de muitos, não devemos considerar dentro de um processo de construção do
conhecimento a linha de raciocínio elaborada por nossos alunos. Para que isso
viesse a ocorrer deveríamos ter outro termo que permitisse entre o certo e o
errado outra possibilidade de registro. Neste sentido alguns Professores também
mantém um consenso de que é importante que todas as questões fossem abertas.
Houve muitos depoimentos interessantes, a Professora Midian
da Unidade Escolar: “Tarsila do Amaral” destacou a importância desta avaliação
em função da observação individualizada de nossos alunos. Devemos avaliar
pensando nas suas respectivas potencialidades e conhecimentos prévios sobre
determinado assunto.
Outro ponto discutido foi à importância do registro e o seu compartilhamento
com os demais colegas de sala. Não temos um material muito amplo para ser
analisado, porém qualitativamente é essencial essa análise.
Depois de toda uma conversa inicial, iniciamos uma discussão sobre as questões do sexto ano.
Questão 01, uma reflexão com relação à escrita convencional
ou não de nossos alunos. Onde podemos pensar nas hipóteses que os levaram a
responder os itens: (A), (C) e (D). Exemplificando: 17 x 1000 + 24. Foi sugerido
que esse tipo de questão seja aberta.
Questão 05, erro observado na estrutura de elaboração que
prejudica o entendimento. Três partes iguais de qual quantia? (sem resposta)
Questão 07, observamos diversos registros para essa questão.
Os alunos apresentaram soluções com ideias relacionadas à proporcionalidade e é
interessante compartilhar com os demais alunos esses registros.
Discussões sobre as
questões do sétimo ano.
Questão 01, o aluno deve elaborar várias vezes o mesmo
procedimento, é necessário observar se ele deixou registrado algumas
informações e apresentou um raciocínio coerente. 1210 : 11 = 110 x 7 = 770;
1210 – 770 = 440; 440 : 5 = 88; 88 x 2 = 176; 440 – 176 = 264; 264 : 8 = 33; 33
x 3 = 99; 264 – 99 = 165.
Questão 11, enquanto Professores, devemos observar que alguns
conceitos geométricos são abstratos e envolvem conceitos primitivos. É
interessante pensarmos na metodologia que utilizamos para ensinar este tipo de
conteúdo Matemático. Uma proposta discutida na reunião foi o uso de Tabelas de
Dupla Entrada para facilitar a observação de regularidades. Teorema de Ângulo
Interno.
Questão 13, pensamos num raciocínio análogo com relação ao
uso de uma Tabela de Dupla Entrada para que os alunos possam observar as
regularidades e fazer generalizações. Relação de Euler.
Discussões sobre as
questões do oitavo ano.
Questão 01, não houve muita clareza no enunciado desta
questão.
Questão 03, 04 e 05, os professores verificaram que essas
três questões estão exatamente como no currículo e que representam uma
dificuldade muito grande para o aluno. A sugestão é que a habilidade seja
contemplada, porém de uma maneira que o aluno possa realizá-la, pensando assim
nos conteúdos prévios.
Questão 09, os alunos do oitavo ano estão aprendendo a
observar regularidades e a generalização. A questão é bastante complexa e
abstrata.
Questão 11, os professores conversaram bastante sobre essa questão,
onde os alunos estão num processo de transição entre a álgebra e a aritmética.
Os professores nesta fase estão trabalhando com seus alunos a ideia do n como
posição. A questão é interessante, porém exige do aluno observação,
considerando o número de informações.
Discussões sobre as
questões do nono ano.
Questão 13, os
professores discutiram a complexidade dessa questão e a exigência de conteúdos
ainda não incorporados pelos alunos neste período.
Conclusão: Essas foram algumas discussões e reflexões
realizadas em nossa Diretoria de Ensino durante uma Reunião com Professores de
Matemática do EF II.
Os nossos índices de “erros” são de grande relevância e isso
causou um grande descontentamento em nosso município.
Estamos com várias ações para tentarmos reverter essa
situação e estamos trabalhando com as habilidades solicitadas nessa edição da
AAP/2014.
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