quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Rebalanceamento - - - Informações

 O que é esse “rebalanceamento”?


É uma mudança na forma como a SEDUC distribui os cargos de gestão nas escolas:

Diretor

Vice-diretor (VD)

Coordenador (CGP / PAAC)

GOE

AOE


👉 Antes, a lógica era muito baseada em número de turmas e em regras antigas.

👉 Agora, a ideia é usar principalmente o número de alunos para definir quantos gestores cada escola deve ter.


Isso serve para:

equilibrar a carga de trabalho entre escolas pequenas, médias e grandes;

reduzir vagas em aberto;

melhorar o acompanhamento pedagógico.



2️⃣ Resultado global do rebalanceamento


O slide mostra três médias:

Escolas pequenas:

➜ 65 alunos para cada (Gestor + GOE)

Média da rede SEDUC:

➜ 112 alunos para cada (Gestor + GOE)

Escolas grandes:

➜ 142 alunos para cada (Gestor + GOE)


O que isso quer dizer?

Nas escolas pequenas, cada gestor cuida de muito menos alunos → sobra gestor para pouca gente.

Nas escolas grandes, acontece o contrário: poucos gestores para muitos alunos → sobrecarga.


🔎 O rebalanceamento tenta aproximar essas médias, para que todas as escolas fiquem mais parecidas em termos de “quantos alunos cada gestor precisa cuidar”.



3️⃣ Situação atual do CGPAC (antes da proposta)


a) Quem pode ser CGPAC hoje?

Somente professores efetivos podem ser nomeados CGPAC.


Problema disso:

O Diretor fica limitado nas opções de quem pode coordenar.

Em várias escolas, faltam profissionais efetivos com perfil ou carga para assumir →

👉 resultado: muitos cargos de CGPAC ficam vagos.


b) Como é calculada a carga horária de coordenação hoje?


É baseada no número de turmas da escola:

até 5 turmas → 6h de coordenação

6 a 10 turmas → 12h

11 a 20 turmas → 16h

mais de 21 turmas → 20h


Problemas desse modelo:

duas escolas podem ter o mesmo número de turmas, mas com quantidades de alunos bem diferentes;

a conta não considera a complexidade real (número de professores, áreas, turnos etc.);

isso gera ineficiência e desbalanceamento: escola superlotada com a mesma coordenação de uma escola menor.



4️⃣ Proposta: PAAC – Professor Articulador por Área de Conhecimento


A ideia é substituir o modelo CGPAC por uma nova função:


PAAC – Professor Articulador por Área de Conhecimento

(parecido com o Professor Articulador do EPT)


a) Quem pode ser PAAC?

Qualquer professor com aulas atribuídas na escola pode assumir a função de PAAC.


O que muda?

Não fica restrito só a efetivos.

O diretor passa a ter mais opções para escolher quem vai articular e coordenar a área.

Aumenta a chance de preencher os cargos e de ter alguém realmente atuando.


b) Como será calculada a carga horária de coordenação?


Agora a referência é o número de professores da área, não o número de turmas:

1 a 6 professores → 6h de coordenação

7 a 10 professores → 12h

11 a 14 professores → 16h

mais de 14 professores → 20h


📌 O raciocínio é:

quanto mais professores naquela área, mais coordenação é necessária para alinhar planejamento, avaliação, projetos, etc.



5️⃣ Estrutura balanceada de referência (tabela)


Essa tabela mostra o “modelo ideal” de quantos gestores cada escola deve ter, de acordo com o total de alunos.


Vou traduzir faixa por faixa:


🔹 Até 200 alunos

Diretor: 1

Vice-diretor: 0 (escola pequena não tem VD)

Coordenador (CGP/PAAC): 1

GOE: 1

AOE: 1 (porque é 1 AOE a cada 130 alunos)


🔹 De 201 a 500 alunos

Diretor: 1

Vice-diretor: 1

Coordenador: 1

GOE: 1

AOE: de 1 a 3, dependendo do total de alunos (lembre: 1 AOE a cada 130)


🔹 De 501 a 600 alunos

Diretor: 1

Vice-diretor: 1

Coordenador: 2

GOE: 1

AOE: 3 a 4


🔹 De 601 a 800 alunos

Diretor: 1

Vice-diretor: 2

Coordenador: 2

GOE: 1

AOE: 4 a 6


🔹 De 801 a 1.000 alunos

Diretor: 1

Vice-diretor: 2

Coordenador: 3

GOE: 1

AOE: 6 a 7


🔹 De 1.001 a 1.100 alunos

Diretor: 1

Vice-diretor: 3

Coordenador: 3

GOE: 1

AOE: 7 a 8


🔹 De 1.101 a 1.500 alunos

Diretor: 1

Vice-diretor: 3

Coordenador: 4

GOE: 1

AOE: 8 a 11


🔹 Acima de 1.500 alunos

Diretor: 1

Vice-diretor: 3

Coordenador: 5

GOE: 1

AOE: 12


👉 Repare em dois pontos:

1. Diretor e GOE = sempre 1, independentemente do tamanho.

2. Quem cresce conforme a escola aumenta são:

vice-diretores,

coordenadores,

AOEs.


Isso dá uma escala progressiva: quanto maior a escola, mais equipe de gestão.



6️⃣ Diretrizes gerais para o rebalanceamento


O texto traz algumas regras que vão orientar como essa tabela será aplicada:

1. Distribuição dos gestores com base no número de alunos

Sai o critério “número de turmas”, entra o critério “número de alunos”.

2. Toda escola passa a ter Diretor e GOE

Mesmo as que hoje têm só Diretor, passarão a ter Diretor + GOE.

3. Escolas com 3 períodos (parciais ou PEI)

Devem ter pelo menos 3 gestores escolares (ex.: Diretor + 2 Vices, ou Diretor + Vice + CGP).

4. Escolas PEI 9h com noturno

Devem ter no mínimo 2 vice-diretores (se tiver mais de 100 alunos no noturno)

e + 1 CGP (se tiver mais de 200 alunos no noturno).

5. CGPs podem entrar na escala de substituição de Diretores

Quando o diretor se afasta, o CGP também pode ser usado na escala, e não só o vice.



7️⃣ Casos específicos (além do módulo de referência)


Essas são situações que não se encaixam bem na “escola comum” e, por isso, ganham regra própria.


🔸 CEL (Centro de Estudos de Línguas)

Situação atual:

200 alunos → 1 CGP.

Proposta:

Manter a lógica de ter 1 CGP mesmo em casos em que o número de alunos fique abaixo da faixa padrão (menciona 65 casos com CEL < 200).


Em resumo:

👉 o CEL continua com CGP garantido, mesmo se for pequeno.



🔸 Escolas PEI 9h + Noturno

Modelo atual (pelo slide):

Até 120 alunos → 1 Professor Articulador (25h)

Mais de 120 alunos → 1 CGP ou 1 Vice-diretor

Proposta nova:

0 a 100 alunos → 1 Professor Articulador (25h)

101 a 200 alunos → 1 Vice-diretor ou 1 CGP

Mais de 200 alunos → 1 Vice-diretor e +1 CGP


Na prática:

Quanto maior o noturno, mais forte precisa ser a gestão nesse período.

O articulador atende escolas bem pequenas; quando passa de certo porte, entra VD e CGP.



🔸 Fundação Casa

Situação atual:

O número de turmas é que define o módulo (quantidade de gestores).

Proposta:

Se a unidade tiver 6 ou mais professores dedicados à vinculada, ganha:

➜ +1 CGP e +1 AOE


Ou seja:

👉 consideram mais a complexidade do trabalho educativo (quantos professores atuam lá), não só turmas.



🔸 Prisional


Mesma lógica da Fundação Casa:

Situação atual:

Critério principal: número de turmas.

Proposta:

Se houver 6 ou mais professores dedicados à escola prisional, recebe:

➜ +1 CGP e +1 AOE


Novamente, foco na quantidade real de trabalho pedagógico envolvido.



8️⃣ O que tudo isso significa na prática para a escola?


Resumindo de forma bem pé no chão:

A SEDUC está tentando organizar melhor o quadro de gestão, para que:

escolas grandes recebam mais coordenadores, vice-diretores e AOEs;

escolas pequenas não fiquem “cheias” de gestores sem necessidade;

funções de coordenação não fiquem vagas por falta de professor efetivo (com o PAAC, amplia quem pode assumir);

áreas de conhecimento tenham um professor articulador, com horas de coordenação proporcionais ao número de professores da área.


Para você, como professora, isso pode significar:

mais possibilidade de atuar em função de articulação/coordenção;

maior presença de gestão na escola (especialmente em escolas grandes ou PEI com noturno);

divisão um pouco mais justa do trabalho administrativo/pedagógico


Fonte: Internet

Nenhum comentário:

Postar um comentário