sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Questão de Matemática - Prova do ENEM



Comentários do PCNP de Matemática: essa questão foi muito bem construída na minha opinião, precisamos observar primeiramente o retângulo 10 x 32 (figura plana) e depois o paralelepípedo (figura espacial) para compreendermos o que está sendo proposto. A medida da largura do paralelepípedo (2,5 m) poderá ser colocada (caberá) quatro vezes no segmento (largura) do retângulo e a medida do comprimento do paralelepípedo (6,4 m) poderá ser colocada (caberá) cinco vezes no segmento (comprimento) do retângulo, 5 x 6,4 = 32 m.

Pensando apenas na largura e no comprimento temos a possibilidade de colocarmos 20 (vinte) figuras de forma retangular (4 x 5) referente ao paralelepípedo (não estou considerando neste momento a altura, h), no interior do retângulo (figura 2). 

Sendo uma carga de 100 (cem) contêineres (figura 1), podemos então colocar 5 (cinco) pilhas sobrepostas e como a altura do paralelepípedo (figura espacial) é igual a 2,5 m, teremos: 

5 x 2,5 = 12,5 m (altura mínima atingida).

Alternativa correta é a A. 

Habilidade: H8.  

Questão de Matemática - Prova do ENEM


Comentário do PCNP Lúcio: temos que lembrar de alguns conceitos dos anos finais que dizem respeito ao conceito de área de polígonos (figuras fechadas por segmentos de retas e que não "sofrem" reentrâncias). Temos que pensar no Trapézio, observar que ele tem uma base maior e uma base menor, sua área será determinada pela soma destas duas bases, multiplicado pela sua altura e dividido por 2 (dois). A área do retângulo é dada pela base multiplicada pela largura. 

Nós professores utilizamos o papel quadriculado para explicar os conteúdos/conceitos de área e deixar mais claro, evitando a memorização de fórmulas.

A alternativa correta é a A, pois devemos fazer a diferença entre as áreas. 

Habilidade: H8.   

Questão de Matemática - Prova do ENEM




Comentários do PCNP Lúcio: a princípio podemos ter uma tendência a observar e tentar efetuar o cálculo da média dos termos centrais, como é uma sequência de ordem par (tempo) em que os termos centrais estão nas raias 4 e 5. Porém deixando o nervosismo e a pressa de lado, temos que colocar em ordem os tempos (segundo) antes de efetuarmos a média destes 2 (dois) termos. Assim temos:

Tempo em ordem crescente: 20,50; 20,60; 20,60; 20,80; 20,90; 20,90; 20,90 e 20,96.

Mediana = Termos Centrais dividido por 2 (dois). 

Portanto: Mediana = 20,80 + 20,90/2 = 20,85

Alternativa: D

Habilidade: H27   

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Revista Educação - Dicas

Caracterizada por uma exaustão total, a síndrome de Burnout é comum entre os profissionais de educação
 

Dificuldade para dormir, falta de ar frequente e problemas digestivos podem ser sintomas da síndrome de burnout

REVISTAEDUCACAO.COM.BR|POR CONTENTSTUFF.COM

"Violência contra mulheres, infelizmente uma realidade. Denuncie e faça com que esse percentual diminua." (Lúcio M. Carnaúba)


Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo

29 DE OUTUBRO: DIA MUNDIAL DO AVC!!

No sábado, 31 de outubro, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro promove um mutirão com acadêmicos da área da Saúde para orientar a população sobre o Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido como AVC.
As atividades acontecem nas Estações Sé, República e Barra Funda do Metrô, das 8h às 12h.
O Mutirão é uma realização da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, do Governo do Estado de São Paulo e da Liga de Neurologistas da Santa Casa de São Paulo, ...


Secretaria da Educação do Estado de São Paulo·

Os professores interessados em ministrar aulas nas escolas de‪#‎TempoIntegral‬ em 2016 podem efetuar suas inscrições até o próximo dia 3. 

É docente dos Anos Iniciais? Saiba como se cadastrar por aqui:http://bit.ly/1LA3vEO. É educador dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio? Então, clique aqui: 


 
Foto de Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
 

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo



    Neste último mês, as 91 diretorias de ensino se empenharam para consolidar a nova estrutura da rede estadual, que funcionará a partir de 2016. Como resultado, teremos 754 escolas a mais para atender um único ciclo, focadas em uma única faixa etária, e 2.956 classes, hoje ociosas, serão abertas. 
    Após um estudo minucioso, foi constatado que algumas regiões necessitam de outros aparelhos educacionais, como unidades do Centro Paula Souza, que oferece ensino técnico, Centros de Educação de Jovens e Adultos ou escolas municipais, entre outros. Por isso, 94 escolas foram selecionadas para atender essa demanda. O mais importante é que todas continuarão funcionando em prol da educação, atendendo as necessidades das comunidades nas quais estão inseridas:


     
    Foto de Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
     

    Livro: África em Artes



    Encontra-se disponível para download o livro no site do Museu Afro Brasil o livro “África em Artes”, realizado pelos pesquisadores Renato Araújo da Silva e…

    OINCRIVELZE.COM.BR

    Dr. Drauzio Varella - Entrevista


     

    Jovem Aprendiz Lojas Americanas 2016 - Inscrições Abertas


    Jovem Aprendiz Lojas Americanas 2016 beneficia milhares de jovens em todo país. Inscreva-se!

    JOVEMAPRENDIZ.COM

    Informações FOLHA - Aplicativo ENEM/2015

    Baixe aplicativo que calcule sua nota do Enem 2015:
    http://uol.com/bsgfSM (via Folha Cotidiano‪#‎folha‬
     
     

    Três pontos para entender a Prova Brasil

    Você já leu aqui no Blog do QEdu que um dos principais objetivos para o desenvolvimento da Prova Brasil era ter um instrumento que demonstrasse se o direito à educação e ao aprendizado estão sendo garantidos. Para ter um instrumento poderoso como esse era preciso superar três grandes desafios:
    1. Perceber se os alunos de uma mesma escola e rede de ensino dominavam competências comuns, isto é, o básico que se espera de conhecimento de habilidades cognitivas, como português e matemática;
    2. Desenvolver um método que permitisse comparar os resultados da avaliação ao longo dos anos, pois só assim seria possível verificar a evolução do aprendizado e traçar metas;
    3. Instituir um método adequado de correção das provas que demonstrasse se de fato houve e qual o nível de aprendizado dos alunos.
    A prova foi desenvolvida pensando esses três grandes desafios. Entenda como eles foram solucionados.

    1- Matriz de Referência

    O primeiro grande desafio da Prova Brasil foi elaborar uma matriz de referência das competências e habilidades que seriam exigidas dos alunos. Essa matriz se refere ao mínimo que se espera que o aluno tenha aprendido, no que diz respeito ao conhecimento cognitivo em português e matemática, em cada etapa escolar.
    Por isso, a Prova Brasil testa os alunos nas competências de matemática e português. A avaliação é elaborada de forma que contemple todas as habilidades exigidas na matriz de referência. Durante a correção, é avaliado se o conjunto dos alunos de uma turma demonstraram conhecê-las.
    Representação da Matriz de Referência da Prova Brasil
    Cabe ressaltar que a matriz não deve ser confundida com as propostas curriculares das redes ou com os projetos políticos pedagógicos das escolas, pois não englobam todo o currículo escolar. Para selecionar quais as competências e habilidades em Língua Portuguesa e Matemática que seriam avaliadas, o Inep baseou-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais, nos currículos adotados pelas Secretarias Estaduais de Educação e por algumas redes municipais para as séries e disciplinas avaliadas, além de consultar os livros didáticos mais utilizados por professores das rede de ensino públicas e privadas.
    Outra informação importante é que a Matriz de Referência é a mesma para todas as edições da Prova Brasil, possibilitando, junto com a escala SAEB, a comparação dos resultados em diferentes anos. E assim entra-se no segundo grande desafio da Prova Brasil.

    2- Escala Saeb

    news_saeb (1)
    Comentamos em outro post que o objetivo da Prova Brasil não é reprovar ou aprovar o aluno, mas medir o aprendizado para assim dizer se seu direito à educação está sendo garantido. O primeiro passo foi desenvolver umaescala onde fosse possível apontar qual o nível de aprendizado dos alunos. Semelhante a uma régua, a Escala Saeb é o instrumento onde se localiza o que o aluno aprendeu ou deixou de aprender.
    É importante ressaltar que nesta escala não estão posicionados os descritores da matriz de referência, mas sim a descrição do nível que busca representar sua dificuldade, ou seja, aquilo que em cada faixa de pontuação o aluno provavelmente será capaz de dominar. Dessa maneira, uma habilidade pode ser exigida em vários níveis.
    Além de revelar o conhecimento dos alunos, era preciso dizer se o que eles aprenderam é o adequado para a sua etapa escolar, ou seja, se dominam habilidades mínimas que lhe permitam avançar para uma próxima etapa. Este foi outro ponto extremamente importante que a Escala Saeb ajudou a solucionar.
    Escala Saeb determina quais são os itens mais fáceis e mais difíceis. Isto porque cada item da Prova Brasil possui uma nota estabelecida, uma vez que todas as questões são testadas anteriormente. Esta nota é dada de acordo com o nível de dificuldade percebido no teste, que é feito por um grupo de alunos sorteados pelo Inep e que não sabem que estão resolvendo questões da Prova Brasil.
    Com a definição de uma escala, foi possível dizer a partir de qual ponto dela os alunos realmente aprenderam o que deveriam em uma disciplina em determina etapa escolar. Assim, quando os alunos respondem aos itens da Prova Brasil, a proficiência, isto é, o desempenho dos alunos nas provas de português e matemática, é posicionado nesta escala.
    Como a matriz de referência de elaboração e a correção da prova é sempre a mesma, a escola também podem verificar a evolução do aprendizado ao longo dos anos. Além disso, diferentemente das provas que o professor aplica em sala de aula, a metodologia adotada na construção e aplicação dos testes da Prova Brasil é adequada para avaliar redes ou sistemas de ensino, e não alunos individualmente. Este foi o terceiro grande desafio da Prova Brasil.

    3- Teoria da Resposta ao Item

    Com o desafio de dizer se os alunos estavam aprendendo o que era considerado adequado, foi preciso colocar níveis de dificuldade na Prova Brasil, como você leu anteriormente. Assim, percebeu-se que não bastava apenas somar o número de acertos dos alunos, o cálculo da nota da prova precisava ser mais complexo para ser confiável. A solução foi utilizar a Teoria da Resposta ao Item (TRI).
    Essa teoria não foi criada pelo Inep ou pelo Saeb; é uma teoria de testes ultilizada internacionalmente , servindo também para avaliações nos Estados Unidos e na Holanda, por exemplo. Utilizando a TRI, as notas não são mais calculadas pela soma dos acertos, mas levam em conta o nível de dificuldade das questões acertadas e a coerência dos acertos.
    O que é a TRI
    Com a TRI ainda é possível comparar os resultados ao longo dos anos, pois ela foi essencial para criar a escala de habilidades que os alunos desenvolveram. Assim podemos ter um diagnóstico da educação dos anos iniciais e finais das redes e escolas nas quais a Prova Brasil é realizada.
    A TRI também ajudou a solucionar um outro problema: avaliar a escola e a rede de ensino e não o aluno. Como seu objetivo é verificar se o sistema de ensino está cumprindo seu papel de proporcionar o aprendizado, não fazia sentido avaliar os alunos inidividualmente. Por isso, o próprio modo como a prova é estruturada e respondida foi desenvolvido para possibilitar a avaliação do sistema e não do aluno.
    Muita informação, não é mesmo? Cadastre-se no QEdu para receber conteúdos mais detalhados e navegar pelos dados da Prova Brasil.

    Prova Brasil - Informações

    Os alunos da sua escola e da sua rede estão preparados para mais uma edição da Prova Brasil? Está prevista para novembro a realização de mais uma edição da avaliação. É um momento importante, pois o resultado desta avaliação permite que redes e escolas acompanhem e definam estratégias pedagógicas para melhorar a qualidade do aprendizado dos alunos, além de ser utilizado no cálculo do Ideb das escolas, municípios, estados e do Brasil.
    Recebemos várias perguntas de professores e gestores com dúvidas sobre a estrutura da Prova Brasil, por isso resolvemos listar alguns pontos importantes que podem ajudar na preparação para essa avaliação.

    1- Quem participa da Prova Brasil

    Como a Prova Brasil se trata de uma verificação tão abrangente de aprendizado – avaliação censitária, aplicada a cada dois anos -, para que ela seja confiável é preciso que a escola se enquadre em alguns critérios para participar:
    Escolas urbanas e rurais que possuam pelo menos 20 alunos no 5º ou no 9º ano do Ensino Fundamental. Apenas os alunos matriculados nestas séries realizam a prova, mas que avalia o aprendizado obtido ao longo da sua trajetória escolar. 
    escola_rural
    As escolas públicas e particulares que tenham de 10 até 19 alunos matriculados nestas séries podem participar da ANEB (Avaliação Nacional do Ensino Básico) caso sejam sorteadas, compondo uma amostra complementar à Prova Brasil.

    2- O que é avaliado

    A Prova Brasil testa os alunos em duas disciplinas:
    • Matemática
    • Língua Portuguesa
    Na área de Português, é avaliada principalmente a capacidade de leitura e interpretação de textos. Em Matemática, a capacidade de resolução de problemas.
    Em 2013, a Prova Brasil também avaliou a disciplina de Ciências, mas os resultados não foram divulgados.
    post_pb
    Entender as competências avaliadas em cada disciplina é apenas o primeiro passo. O segundo é saber que a prova tem uma organização muito peculiar, mas interessante e que pode fazer muita diferença.

    3- Organização da prova

    Uma das características que conferem credibilidade à Prova Brasil e que permite posicionar o nível de aprendizado de toda a turma na escala Saeb é que ela avalia um número alto de habilidades. Para se ter ideia, em cada edição são aplicados 77 tens para o 5º ano e 91 para o 9º ano para cada disciplina. Como o objetivo é avaliar o sistema e não um aluno individualmente, não é necessário que ele responda a todas as perguntas.
    Para isso, foi aplicada a metodologia chamada Blocos Incompletos Balanceados (BIB), cujo objetivo é permitir que um grande número de itens seja aplicado ao conjunto de alunos avaliados, sem que cada aluno precise responder a todas as questões.
    Veja abaixo como a prova é estruturada.
    PortuguêsMatemáticaAplicação
    5º ano7 blocos
    11 itens por bloco

    7 blocos
    11 itens por bloco

    – A combinação dos blocos resulta em 21 cadernos de prova diferentes.
    – Cada aluno responde a 1 caderno contendo 2 blocos de Português e 2 blocos de Matemática. 
    – Como um bloco possui 11 itens, cada aluno responde 22 itens de cada disciplina.
    9º ano e Ensino Médio7 blocos
    13 itens por bloco
    7 blocos
    13 itens por bloco
    – A combinação dos blocos resulta em 21 cadernos de prova diferentes.
    – Cada aluno responde a 1 caderno contendo 2 blocos de Português e 2 blocos de Matemática. 
    – Como um bloco possui 13 itens, cada aluno responde 26 itens de cada disciplina.
    É preciso destacar que cada habilidade pode ser testada em dois ou mais blocos. Como no final todos os alunos de uma turma terão respondido a todas as perguntas da Prova, uma habilidade terá sido respondido por dois ou mais alunos. Assim, é possível dizer se a turma domina ou não determinadas habilidades.

    4- Questionários contextuais

    A aplicação de questionários contextuais é uma das partes mais importantes da Prova Brasil e todos os envolvidos devem estar atentos. São usados para coletar informações sobre o contexto socioeconômico e as características de alunos, professores, diretores e escolas, bem como sobre as condições em que ocorrem os processos de ensino e aprendizagem.
    Assim, os questionários devem ser respondidos pelos alunos e professores dos anos avaliados e pelos diretores das unidades escolares. Há, ainda, um questionário da escola, que é respondido pelo aplicador da avaliação.
    Esse levantamento de informações permite a realização de estudos que identificam fatores associados ao desempenho dos alunos e podem subsidiar tanto o trabalho do professor quanto o dos gestores na formulação de ações e políticas visando à melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos.

    5- Prova Brasil 2015 e o Censo Escolar

    Novembro foi o mês escolhido para a aplicação da Prova Brasil 2015. De acordo com uma portaria do Inep de maio deste ano, o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) deverá ser aplicado de 3 a 13 de novembro em todos os estados, inclusive no Distrito Federal. A mesma portaria define maio de 2016 como a data para a entrega dos resultados preliminares da Prova Brasil deste ano. A portaria está disponível no Diário Oficial da União.
    De acordo com o documento do Inep, “o público-alvo que participará das avaliações do SAEB 2015 será considerado com base nos dados preliminares do Censo Escolar, informados até o dia 31 de julho de 2015, em acordo com as definições da Portaria Inep nº 99, de 1º de abril de 2015.”
    Se você trabalha em uma Secretaria, que tal compartilhar essa informação com a sua rede?